[ALERTA DE SPOILERS] – Westworld está próximo do fim de sua primeira temporada e coisas inesperadas estão acontecendo. Os conceitos que foram criados desde o seu início e que pavimentaram a narrativa até agora, parecem não ser exatamente o que esperávamos.
Confira aqui as críticas do Episódio 1, Episódio 2, Episódio 3, Episódio 4, Episódio 5 e Episódio 6
A viagem


William (Jimmi Simpson) e Dolores (Evan Rachel Wood) estão prestes a encontrar o verdadeiro significado de sua jornada. Até o presente momento, a mente presa ao mundo “real” fez William trabalhar em ações coerentes com o mundo que ele deixou para trás, mas nessa viagem o rapaz começa a se desprender de vez e entrar de cabeça no mundo paralelo de Westworld. Dolores por sua vez, consciente ou inconscientemente, que está chegando ao seu objetivo. Misteriosamente, a garota encontra seu caminho e sabe exatamente aonde precisa ir.
A guerra não está longe de acontecer


Maeve (Thandie Newton) continua traçando planos para poder voltar para o laboratório e conseguir descobrir mais sobre aquele lugar. Se vocês bem lembram, no capítulo passado, a androide cafetina fez com que os dois açougueiros bobões aumentassem ao máximo a sua percepção, expandindo assim a sua capacidade de tomar decisões por conta própria. Já com essa percepção diferenciada, Maeve consegue entender um pouco da prática dos humanos para com os androides e toma uma decisão importante para a narrativa: sair dali.
Maeve tem total condição de influenciar vários outros anfitriões, como por exemplo, Hector (Rodrigo Santoro), um de seus pares amorosos “fixos” em determinados capítulos. Hector, um dos contraventores do parque, parece ter noção do que dizer nas análises feitas dentro do laboratório, desviando a atenção daqueles que procuram encontrar os famigerados descontroles dos robôs.
Não sabemos mais quem é quem


A maior revelação até o momento da série: Bernard (Jeffrey Wright) é um androide. Robert Ford, um dos criadores do parque, certificou-se de que ninguém consiga passar a perna nele, portanto, criou Bernard como se fosse seu guardião, seus olhos, seus ouvidos e sua arma. Theresa, do setor de qualidade e uma das que queria ver Ford fora de cena, sofre o “sacrifício de sangue” dito pelo criador, que fez com que Bernard a matasse.
Dessa maneira cria-se dentro da série duas coisas muito importantes: 1 – Não temos como saber quem é humano e quem é androide. 2 – Bernard pode se tornar peça chave, pois sabemos que tudo, simplesmente TUDO passava por seu conhecimento, assim sendo, Robert Ford mantém a sua “tirania” e irá tirar do caminho qualquer um que possa atrapalhar.
Algumas teorias de espaço/tempo são bem interessantes, mas levando a crer que qualquer um pode ser robô, e se Arnold comandasse tudo isso de longe e Ford for um de seus robôs? Diante dessa improvável constatação, poderemos tirar várias conclusões malucas, portanto, faremos isso até esperar o próximo capítulo.