Análise: Dead Rising Triple Pack aumenta a resolução da câmera de Frank West

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Uma das franquias que trabalha muito bem a verdadeira satirização da zumbizada. 

Jogos de Zumbis são sempre muito bem vistos pela comunidade gamer, até aqueles que não tem nada a ver com o assunto – Call of Duty, Tomb Raider, Red Dead Redemption – entram na onda dos mortos vivos. Isso porque George Romero, cineasta e realizador do primeiro filme de zumbi, parece ter criado a fórmula do perfeito vilão, lento, sem inteligência, mas assustador e mortal.

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Ao longo de muitos anos, vários games sempre trabalharam no gênero de terror, quando o assunto era zumbi, mas a Capcom, a qual era especialista no assunto, resolveu dar uma diferenciada no cenário e assim surgiu Dead Rising. Para quem viu Zumbilândia, poderá traçar um paralelo interessante com essa franquia, simplesmente porque ambas tiram sarro de maneira séria, dos mortos vivos.

Dead Rising Triple Pack, traz de volta 3 jogos baseados nessa franquia remasterizados para a nova geração – Dead Rising, Dead Rising 2 e a expansão  Dead Rising 2: Off the Record.

Dead Rising

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O primeiro jogo, lançado em 2006 para Xbox 360 e posteriormente para Nintendo Wii, é um deleite. Tirando alguns problemas de Slow Down – principalmente quando aquela horda imensa de zumbis te ataca e você usa a arma mais destruidora do jogo: a Bola de futebol, a qual, quando chutada, rebate em praticamente todos os inimigos, causando assim uma lentidão incômoda – o jogo te traz aquela velha sensação de poder.

O protagonista do jogo, Frank West, é um jornalista que busca descobrir o que ocorreu naquela cidade, a qual está tomada por mortos vivos. Durante sua jornada, o rapaz se depara com as pessoas mais malucas possíveis e ainda por cima, você está dentro de um shopping, ou seja, poderá utilizar de inúmeros recursos para poder destruir os zumbis tanto com agressividade e violência, como de uma forma bizarra e engraçada.

O visual do game está interessante e foi feito um bom trabalho de remasterização, mas você não liga para nada disso quando precisa salvar sua pele e você só tem um balde e uma cabeça de bicho de pelúcia para utilizar como arma.

Dead Rising 2

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Dead Rising 2, lançado em 2010 para Playstation 3 e Xbox 360, também cumpre muito bem o seu papel. Dessa vez, Frank West dá lugar a Chuck Greene, um piloto de motocross que participa de um reality show, onde atropela e dilacera zumbis com sua moto e uma moto serra acoplada a ela. Já utilizando uma tecnologia superior ao predecessor, DR 2 é um game com um gráfico bem melhorado e um gameplay com muito mais recursos e possibilidades.

A remasterização também foi muito bem aplicada, pois os gráficos estão bonitos e o game enfrenta pouquíssimos problemas de Slow Down. As possibilidades de criar armas diferentes e malucas são muito maiores, se você tiver a receita de como criar. O nível de “zueira” desse jogo é bem menos escrachado do que o anterior, porém ele ganha em dinamismo de combate, velocidade e variedades de inimigos.

Dead Rising 2: Off The Record

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Dead Rising 2: Off The Record é uma expansão de Dead Rising 2 lançada em 2011 para Xbox 360, Playstation 3 e PC. Esta versão Frank West, protagonista do primeiro jogo, retorna sobrevivendo ao incidente de Fortune City no lugar de Chuck Greene.

O jogo é praticamente o mesmo, com a diferença de poder utilizar o carismático Frank West e sua câmera fotográfica, capturando cenas incríveis e violentas com suas lentes. O trabalho de remasterização também foi muito bem feito, com gráficos bem interessantes e com mais “zueira” no game. Você poderá utilizar roupas do megaman, protonman, novas armas e novas Combo Weapons foram incluídas.

Concluindo: Dead Rising Triple Pack, para quem já havia jogado na época de lançamento, é como rever um velho e bom amigo (aquele piadista e zuerão) que fez aquela boa plástica, mas para quem ainda não jogou, poderá sentir um pouco a inferioridade gráfica, ao passo que poderá conhecer a ideia brilhante que hoje se tornou uma franquia super importante para a empresa.

Eu acredito que a remasterização não serve apenas para embelezar o jogo, ou trazê-lo para os dias atuais como uma manobra de marketing, mas também para que os jogadores da nova guarda saibam como eram feitos ótimos jogos, ideias diferentes e ousadia com recursos muito abaixo dos que se tem hoje.

Recomendo fortemente para todos.

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