Análise | Desbrave as profundezas aquáticas mais densas em Diluvion

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Quem disse que apenas de games terrestres vive a indústria dos videogames? Muitos anos a frente de nossa era o planeta foi tomado pela água e uma superfície de gelo que impede que a civilização veja a luz do sol se formou (como essa galera consegue oxigênio eu não sei). Diluvion traz uma proposta diferenciada que traz a sensação de estar imerso debaixo d’água (talvez por isso os comandos não respondam como se espera), apresentando um foco na exploração lincadas ao cumprimento da mais diversas missões que vão surgindo no decorrer de uma profunda exploração.

Toda a jornada precisa de um começo


Antes de começar a desbravar as profundezas aquáticas precisamos escolher nosso “veículo”, para isso contamos com 3 opções de diferentes especificações. E a segunda coisa que  deve fazer é procurar o mapa, sem ele você ficará tão perdido quanto eu e até encontrará alguns bugs em busca de uma saída.

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Levanto em conta que nem só de procuras subaquáticas dependerá sua jornada, pois alguns combates podem ocorrer em inesperados momentos, é bom escolher bem sua embarcação (não que isso vá influenciar muito, mas ajuda).

Fator social é imprescindível até nas profundezas

Seja com seus tripulantes, ou pessoas que encontrará em meio a suas buscas, se quiser ter sucesso em suas missões será necessário um diálogo com grande parte dos NPCs que encontrar pelo caminho. Eles te proporcionarão novos itens, informações e direções que te farão seguir em frente de uma forma mais objetiva (na verdade, você nem conseguirá ir em frente se não conversar com alguns deles em específico).

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Grande parte dos objetivos só serão cumpridos por meio do diálogo.

Visual e som imergem, mas não encantam

Sem maiores preconceitos, mas ao ver o logo da Unity já não esperei algo muito “encantador” visualmente falando (no presente momento há engines, como a Uneral 4, que conseguem alcançar um efeito visual bem mais elevado que a Unity). E de fato, o game até possui um atrativo visual suficiente dentro de sua proposta, mas não chega a apresentar algo com um diferencial, ou até mesmo uma identidade visual própria como é o caso de muitos games indies como: Braid e Limbo, o visual de Diluvion apenas está dentro do aceitável.

A parte sonora muito nos coloca em uma imersão de águas profundas. No entanto, sua constância sem perceptíveis variações pode tornar a aventura ainda mais tediosa no decorrer do tempo (se você é uma pessoa mais ‘elétrica’, aconselho a jogar na parte da noite antes de dormir pra relaxar um pouco).

Algumas “falhas mecânicas” podem ocorrer pelo caminho

A jogabilidade é um tanto estranha de se acostumar logo no início (não me acostumei nem mesmo depois do início), chegar a locais específicos e se posicionar de forma adequada em meio a combates pode exigir mais atenção e paciência aos comandos do que você esperava.

Sem mencionar que se você sair a explorar loucamente, principalmente sem um mapa, assim como eu, pode acabar se deparando com alguns bugs como o da imagem acima. As vezes nosso senso de direção pode se perder de tal forma que a embarcação trava em algum canto, ou buraco sendo muito chato de sair (chega a dar vontade de dar Load).

Conclusão

A pegada de Diluvion muito se assemelha a do game The Molasses Flood, ou até mesmo No Man’s Sky (onde você anda muito e quase nada muda). Ao mesmo tempo que se trata de um jogo elaborado para um público mais seleto e com uma proposta que busca um diferencial em meio a tantos games similares. No entanto, os controles e a falta de motivação para seguir em frente acabam por deixar a experiência um tanto irritante no seu início e monótona no decorrer da jogatina.

A ambientação é muito boa, realmente parece que estamos imergindo em um ambiente calmo, tranquilo e profundo, mas isso também contribui para que no decorrer de nossa jornada as coisas acabem ficando desinteressantes sendo mais do mesmo. Se você é uma pessoa calma, curte jogar a noite só para descontrair e se acalmar, Diluvion é uma opção interessante. Porém, para os demais pode não agradar e fazer trocar de game logo em seguida. Acredito que se houvesse um foco maior na sobrevivência, em combates e principalmente nas raras criaturas gigantes que surgem, o jogo teria um ar mais dinâmico e prenderia mais a atenção e motivação do jogador. O game sairá para PC e Mac.

 

 

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