Análise | Extinction traz boas ideias com uma péssima execução

Compartilhe

Extinction, da Iron Galaxy Studios, foi lançado recentemente. A proposta do jogo despertou muito interesse à primeira vista. O jogador assume o papel de Avil, membro dos Sentinelas, um grupo que combate monstros gigantes. A perspectiva de enfrentar ogros gigantes enquanto eles destroem cidades inteiras é algo que invoca muito o sentimento da série Attack on Titan. O game mostra a luta da humanidade contra demônios, gárgulas e gigantes. Apesar da premissa interessante, o jogo cai por terra após a primeira hora.

Salve pessoas, derrote monstros, repita

- PUBLICIDADE -

Os objetivos são simples. Avil, com ajuda indireta de sua companheira Xandra, devem salvar pessoas e derrotar monstros. Essas pessoas estão em volta de cristais de teletransporte que você deve ativar para retirá-las do perigo. Enquanto o jogador faz isso, monstros irão aparecer para matar as pessoas da cidade. Que complacentemente permanecerão paradas enquanto são atacadas. Avil deve então correr entre essas diversas pedras de teletransporte espalhadas pelo mapa, salvar cidadãos e matar mais monstros. Depois ele deve fazer isso novamente. E mais uma vez. E isso se repete ao longo de todo o game. Os únicos momentos de variedade são quando os Ravenii (os ogros gigantes) aparecem.

Eu mato gigantes

Avil foi treinado para enfrentar essas criaturas enormes. Suas técnicas e poderes permitem que ele consiga escalar os monstros sem problemas. Ao derrotar monstros e salvar cidadãos, Avil vai ganhando cargas em seu medidor de foco. Essas cargas também podem ser adquiridas destruindo a armadura e amputando partes dos gigantes. Quando o medidor enche, Avil pode subir até a cabeça do Ravenii e dar o golpe final. Com um corte giratório na base do pescoço, o Ravenii é decapitado e o medidor é zerado.

- PUBLICIDADE -

Caso haja um segundo gigante, é preciso encher o medidor novamente executando as mesmas tarefas. E o processo é o mesmo caso a fase tenha um terceiro, quarto ou quinto gigante. Em suma, enfrentar os Ravenii é divertido, mas ser obrigado a realizar esses objetivos simplistas para executar o gigante acaba sendo tedioso. Desviar de pés enormes, mãos gigantes ou tacapes do tamanho de um prédio trazem desafio. Mas se acompanhado de uma mecânica preguiçosa, a mágica desaparece.

Extinction não se aprofunda na história

São poucos os personagens que participam da narrativa do jogo. Todo o diálogo é feito através de caixas de texto com as fotos dos personagens ao lado. Entre alguns capítulos ganhamos algumas animações contando o passado de Avil e Xandra, contando como se tornaram Sentinelas.

A história de sobrevivência e a construção de um grande portal para salvar a humanidade pode entreter um pouco. Mas após algumas horas de jogo, a narrativa fica tediosa. São poucos os pontos que fazem o jogador se animar com o desenrolar da história. Mas em sua maioria são diálogos vazios, que acabam não culminando em nada. Se Extinction ganhar uma continuação os problemas desse jogo podem ser acertados, mas até lá matar gigantes pode deixar um gosto amargo na boca.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LIVES

TODOS OS DIAS

O melhor conteúdo do mundos dos Games para você! São LIVES diárias com os melhores jogos de luta, Últimos Lançamentos, Notícias, Temporadas da “Guerra das Torres (Mortal Kombat)” e da “Guerra das Ruas (Street Fighter)” com os melhores players do momento e muito mais! É só colar e mandar aquele “Salve”