Análise: Fightpad HORI Pro Commander 4

Atualmente é bastante vasto o catálogo de fightgames que estão disponíveis no mercado, alguns ainda estarão como é o caso de KOF XIV, com o aumento significativo de torneios e principalmente a acensão do online, muitos tem procurado melhorar suas ‘skills‘ em tais games, sair do nível casual para o intermediário ou quem sabe, profissional.

Então, por onde começamos? Neste post focaremos no controle, não arcades, não genéricos ou padrão de consoles, mas figtpads. Em específico, o Fighting Commander Pro 4 da HORI.

Por que fightpads? Pelo fato do layout de 4 botões dos joysticks padrões não atenderem de forma satisfatória, muitas das vezes, a necessidade do jogador, ou que o game exige. Além do fato de muitos, por terem crescido jogando em joysticks, não se adaptarem bem a controles arcade, ou motivos de saúde como o usuário apresentar tendinite.

Vamos ‘desbravar’ o controlinho da HORI:

Prós:

-Por que o Fightpad da HORI? Pelo layout de 6 botões, custo benefício (podendo ser encontrado até nos ‘mercados livres’ da vida), marca de peso (Madcatz e Hori são duas grandes marcas japonesas que inclusive patrocinam jogadores do ramo profissional). Praticamente todos os games de luta estão saindo para o PS4 e muitos com exclusividade e este fightpad funciona no PS4, PS3 e PC. Além de eu tê-lo comprado, e pude testá-lo com meus próprios dedinhos.

-Além dos 6 botões principais serem de ótima precisão, o  controle possui 4 defesas customizáveis o que aumenta ainda mais as opções de adicionar novos comandos em games que usariam 2 ou mais botões em apenas 1. Isso já o faz levar boa vantagem sobre a versão de MK10 lançada a um tempo atrás que possui apenas duas defesas:

-Também apresenta uma função de inclinação do direcional em até 20°, o que favorece quem gosta de jogá-lo com a base menor apoiada sobre a perna e com a posição dos dedos como se fosse um arcade. Não esquecendo de uma ‘chave’ localizada atrás do controle, onde você pode fixar a sensibilidade do digital em 3 níveis diferentes:

-O controle também traz o botão “share” do PS4, “Options” e o nunca permitido em competições que se presem, “Turbo”. Sem mencionar mais 3 chaves, uma para alternar entre ser usado como controle de PS3 ou PS4, outra para transformar o digital em um dos analógicos, e a mais importante que é a de trocar duas das defesas com os botões R1 e R2.

Contras:

-O cabo, apesar de possuir cerca de 3 metros, não me pareceu de uma qualidade tão boa assim (é mais fino do que eu pensava, e se o cado da problema, a dor de ‘cuca’ é grande);

-O peso, o controle é extremamente leve, muitos veem isso como uma vantagem, mas eu prefiro um controle mais pesado porque me proporciona uma pegada mais firme;

-As defesas, achei elas um tanto ‘moles’ e isso me atrapalha um pouco quando pressiono as duas simultaneamente (para ativar o V-trigger em Street Fighter V por exemplo);

-Se você joga com personagens grapplers, talvez não ache tão prático executar golpes que fazem uso de um giro de 720° como é o caso do especial de Zangief (nem ajustando os 3 níveis de sensibilidade melhora isso, pois o mesmo não é tão eficaz).

-Se você está disposto a gastar quase o dobro do preço em um controle melhor (esse o tio não comprou nem testou), o novo controle da Madcatz versão Street Fighter V parece estar a um patamar acima do controle da HORI:

Vale a pena?

Particularmente, eu já acho caro de mais pagar cerca de $250,00 ‘dilmadas’ num controle de PS4, mas como o fightpad da HORI está por essa faixa de preço e se o seu foco são os games de luta, vale. Pois apesar do controle ir do gosto de cada um, já vi caras jogarem em controles de Xbox 360 e darem uma surra em outros que usavam arcades profissionais, o Fighting Commander Pro 4 demonstra ser superior a qualquer controle padrão, pois é focado 100% em games de luta.