Análise | Kona é uma espécie de Survival Horror que não assusta, mas te desafia

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Em meio à um ambiente repleto de novos títulos adeptos ao recém renovado estilo Survival Horror, temos entre os mais simples Kona, game produzido pelos estúdios da Parabole e Ravenscourt, e que felizmente foi desenvolvido após um certo tempo no Early Access da Steam, com a ajuda dos contribuintes do Kickstarter. Mas o que o game pode oferecer de tão especial que se destacaria de títulos como Outlast, ou até mesmo o novo Resident Evil? Esses detalhes você confere em nossa análise logo abaixo!

Uma trama que envolve um cadáver, uma nevasca e um narrador

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Logo no início, o jogador é apresentado à temática dos anos 70 e ao protagonista e investigador Carl Faubert, cujo objetivo inicial culminava em encontrar seu novo patrão – dono de um estabelecimento em meio à um ambiente comercialmente hostil – e discutir uma proposta para um novo trabalho. Ao chegar à cidade isolada, e mais precisamente ao local de encontro com seu novo chefe, Carl se depara com uma tempestade de neve e o cadáver de seu contratante. Encontrando-se preso em meio ao temporal, a missão do jogador é sobreviver com os poucos recursos encontrados pelo caminho e ir à fundo nos mistérios por trás do assassinato de seu chefe e o desaparecimento de toda a população da pequena cidade.

 

Tendo todas essas informações em mente, a campanha disponibiliza de um narrador, que serve como parte fundamental de todo desenrolar da trama, pelo fato do mesmo acompanhar os acontecimentos e descrever não apenas as sensações do personagem em momentos variados, como também ambientar ainda mais o jogador que ficará facilmente com os olhos vidrados na tela.

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Conforme o jogador explora o mundo “semi aberto”, novas pistas sobre ambos os problemas que o protagonista enfrenta são reveladas, e cada documento significa uma nova direção à ser seguida na história, o que faz com que a campanha se torne ainda maior do aparenta.

Sobrevivência é a chave

 

Kona em si não se trata de um game focado no “horror” do gênero em que foi ambientado, mas tenta de certa forma explorar todos os recursos que podem ser utilizados em títulos cuja sobrevivência do protagonista depende de determinadas circunstâncias, como por exemplo, neste caso é necessário que o jogador mantenha Carl sob “controle de temperatura“, o que faz com que cuidados sejam tomados ao explorar as regiões gélidas do game, para que o mesmo não comece a congelar e se torne debilitado.

Além de ter de lidar com o frio extremo, existem ameaças físicas – e até algumas não físicas – presentes na trama, como os Lobos da floresta que podem causar dano devastador ao jogador. Quanto ao “arsenal” que os games de tiro em primeira pessoa costumam possuir, pode esquecê-lo. O game produzido pela Parabole dispensa o uso desenfreado de munição, fazendo com que o jogador tenha de se policiar quanto aos recursos ofensivos utilizados, para garantir que tenha em mãos o suficiente para “encontros surpresa”.

Mas não se preocupe. Apesar das grandes distâncias necessárias à serem percorridas, o carro de Carl se torna o “melhor amigo” do jogador nesses momentos, possibilitando fácil mobilidade na transição de um ponto ao outro. Outro grande diferencial do game com relação à exploração, é o fato do jogador não possuir meios eletrônicos para marcação de objetivos ou coisas do gênero, sendo necessário quebrar um pouco os neurônios para seguir uma linha de raciocínio que leve à novas descobertas.

Mas é só isso?!

Por incrível que pareça, Kona em si é bastante simples, mas o que o difere de outros games é a forma como o mesmo aplica suas mecânicas e sua narrativa imersiva. Toda a ambientação do game em uma cidade isolada dos anos 70 é simplesmente fenomenal, além do game possuir uma trilha sonora impactante e transmitir toda a atmosfera de tensão pela qual o protagonista passa durante sua jornada – e acredito que nem preciso lembra-los da narrativa certo?

Tecnicamente, podem ser detectadas falhas em função dos objetivos em si, pois o jogador por algumas vezes pode se ver perdido em meio à um leque enorme de lugares à serem explorados, mas isso é compensado pelo fato do jogador poder usufruir de um veículo para transporte. Os controles são de um típico shooter em primeira pessoa, e não fornecem maiores interações além das presentes nos cenário – ou as vezes em que o jogador pode tomar uma cerveja ou fumar um cigarro..

Digno de ser comparado à Alan Wake

Kona é o tipo de game que certamente agrada o mesmo público que abraçou com tanto afinco o título Alan Wake (exclusivo da Microsoft), pelo fato do game possuir grandes semelhanças com relação à atmosfera tensa e a narrativa bem produzida, além de servir como grande alternativa para aqueles que buscam algo diferente dentro do gênero de sobrevivência. O game atualmente está disponível para Xbox One, PS4 e PC.

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