Análise | Micro Machines World Series: carros pequenos e diversão grande

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Retomar uma franquia que jogamos há muito tempo (lá na era do Nintendinho no meu caso) é sempre gratificante. Ainda mais quando nem esperávamos por essa versão para a nova geração, uma ótima notícia que fez a surpresa ficar ainda maior. Felizmente a Codemasters nos brinda com novo Micro Machines cheio de diversão e muita nostalgia.

Baseado numa linha de carrinhos de brinquedo em miniaturas, Micro Machines trazia carros, barcos e outros pequenos veículos correndo em cima de mesas de cozinha, banheiras e outros lugares regados a músicas muito legais. Era sempre divertido jogar sozinho ou com alguém e ir desviando de obstáculos, evitando cair das mesas ou em um buraco de lama.

O que importa é a diversão!

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Aqui em Micro Machines World Series não temos um modo história, simplesmente é pegar o carro (ou barco) e sair correndo pelas pistas. Pode parecer meio “vazio” sem uma história por trás, mas assim como um Rocket League o objetivo é apenas se divertir com seus amigos e ficar bonito na pontuação. E pode acreditar, diversão não falta nos modos de jogo disponíveis.

Além do tradicional modo Race (só podemos jogar sozinhos e podemos escolher entre 10 fases diferentes) no qual temos que chegar na melhor posição possível, temos o Capture the Flag, que pegamos a bandeira do time adversário e levar até o posto da nossa equipe para conseguirmos pontuar dentro tempo da partida. Modo semelhante ao Capture The Flag é o da bomba, o qual deve-se pegar uma bomba e leva-la para que exploda no campo do time adversário.

O modo Free for All permite que os jogadores fiquem numa das 5 arenas fechadas, e se digladiem para ver quem consegue atingir um determinado número de pontos. Neste modo temos limitação de tempo e quantidade de abates para vencer a partida e ainda podemos definir se todos os veículos serão iguais (auto, o qual o jogo escolhe o carro) ou se serão diferentes (manual, onde escolhemos o veículo).

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Outro modo interessante e muito divertido é o modo Elimination, que possui 10 fases e precisamos nos manter sempre à frente para não sermos eliminados a cada rodada. A tela vai andando e quem fica fora da tela ou cai do cenário é automaticamente eliminado. Cada jogador tem uma barra de cor diferente no topo da tela que vai avançando ou diminuindo de acordo com a ordem na qual foi eliminado ou que ficou. Cada rodada só acaba quando sobrar apenas um veículo. Ficando em primeiro a barra avança e quem chegar num determinado ponto com a barra vence a partida.

Pequenas grandes máquinas

Podemos escolher entre 12 veículos que vão de monster truck a ambulâncias e carro de agente secreto, cada um com suas armas, pilotos e habilidades diferentes. Customização de skins, vozes, badges e lápides. A pontuação obtida durante o jogo e nos diferentes modos confere caixas que dão itens do jogo. O jogo aproveita bastante as licenças da Hasbro pra usar marcas como G.I. Joe e Tábua Ouija, para citar alguns. Os famosos Nerfs (aqueles dardos bacanas) foram muito bem aproveitados como powerups usados durantes alguns modos de jogo.

Infelizmente o jogo está disponível somente em inglês, tanto o áudio quanto as legendas, o que pode atrapalhar os jovens jogadores que ainda não sabem inglês. As dublagens são bem divertidas com os personagens tendo os mais variados sotaques e expressões. E caso você queira jogar online vai precisar de muita paciência, pois diversas vezes enquanto tentava encontrar partidas esperei por mais de 4 minutos sem achar um único jogador e acabei jogando contra os bots. Outra coisa é que se você não for assinante da PSN Plus não poderá jogar online (assim como outros jogos que dependem da Plus).

As músicas do jogo não fazem feio, mas também não trazem muita coisa nova e que vá ficar na sua cabeça por um bom tempo, como eram as músicas no Nintendinho. Poderia ter havido um pouco mais de capricho nesse quesito. Faltaram umas músicas bem legais (e mais variadas) que embalassem a correria pelas telas. Felizmente o jogo é graficamente agradável aos olhos. Não espere um visual ultrarrealista ou com texturas em altas resoluções, mas as fases são cheias de detalhes e cumprem bem o seu papel. Afinal, durante a corrida não dá tempo de ficar contemplando muito o cenário.

Conclusão

Do mais, Micro Machines World Series é muito divertido para se jogar com os amigos no multiplayer local ou no online (se você achar alguém) e até sozinho. Diversão garantida em todos os modos. É um título que podemos passar meses jogando sem enjoar, pois a variação de veículos, cenários, modos de jogo e adversários é enorme. Se o estilo do jogo te atrai ou quer relembrar a boa época do Nintendinho como eu Micro Machines World Series é uma compra acertada.

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