Crítica: A Bela e a Fera traz beleza, coragem e muita MAGIA

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A Disney, mais uma vez, traz suas melhores adaptações para o cinema, como já aconteceu com Cinderela, Mogli, Malévola e etc. Dessa vez, apresenta uma de suas princesas do alto escalão, para mostrar para o mundo todo que essa mensagem ainda funciona.

A Bela e a Fera é, originalmente, um conto francês o qual havia sido adaptado algumas vezes por vários autores, porém, apenas em 1991 houve o grande estouro, pois a Disney trouxe uma nova roupagem feita para o público infantil, mas conquistou o mundo.

A Bela

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No papel de uma das grandes princesas da história está Emma Watson, a eterna Hermione de Harry Potter, que tornou-se com o tempo uma excelente atriz. Emma deu uma cara tão interessante para a personagem, pois a colocou como uma mulher forte, segura, destemida e que não precisa de ninguém para buscar seus objetivos. Diferente em alguns aspectos do desenho, Bela é uma garota sonhadora, que não se encaixa na sociedade onde vive e sente que precisa de mais, de voar mais alto, trilhar um caminho diferente.

A personagem feminina interpretada por Watson, nos trouxe a verdadeira face da mulher forte e corajosa, que luta por sua liberdade, ao passo que não deixa de lado sua doçura e delicadeza. Digamos que a Bela, nesse filme, mostrou que há uma Fera dentro dela que não precisa ser domada, mas sim, tratada com respeito.

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A Fera

Nesse filme, assim como no desenho, vemos que a fera é a representação da vaidade, ganância e da falta de amor. Um feitiço condena seus súditos a virarem peças do castelo, enquanto o príncipe, por sua vaidade e arrogância, recebe o pior castigo possível, a feiura e a selvageria. Com uma rosa mágica, se a última pétala cair antes da fera modificar suas atitudes, tudo e todos ficarão amaldiçoados para sempre. Agora uma besta, o único modo de quebrar a maldição é se o monstro aprender a lição e se tornar uma pessoa complacente e mudar suas atitudes através do amor genuíno e, detalhe importante, recíproco.

Uma mensagem muito bonita mostrando que não importa quem você é, ou o que você possui em termos materiais, mas sim o que você tem a oferecer, a sua beleza interior. Nesse caso, ela só despertaria na pior das hipóteses, ou seja, a fera precisava provar que era capaz de ser melhor do que quando era humano.

Nem tudo são “Rosas”

O filme tem várias mensagens atemporais e cheias de metáforas que servem para reflexão. A vila em que bela vive é um retrato de uma sociedade que oprime por não conhecer outra opção. “Tudo o que for diferente, causará problemas; tudo o que estiver fora do padrão, será prejudicial; tudo o que as pessoas não estão acostumadas a fazer, não é seguro.” Esse tipo de comportamento ainda é muito comum de se identificar e no caso de Bela, totalmente na vanguarda e um espírito livre, causa desafetos e chacotas.

Um dos personagens que mais fazem barulho nesse longa, não podia deixar de ser o famigerado Gastão (Luke Evans), militar, corajoso e ALTAMENTE narcisista. Gastão enxerga o mundo da maneira mais egoísta possível, tendo como objetivo alcançar suas metas através da força e da imposição. Digamos que ele comanda tudo e todos, para que lhe obedeçam e o sigam, principalmente para tentar casar-se com a indomável Bela.

O Musical

A Bela e a Fera é um musical cheio de glamour e beleza. Não se enganem, as canções estão a todo o momento, porém são tão bacanas, bonitas e bem cantadas, que nos fazem apreciar ainda mais o que está acontecendo na tela. As músicas do desenho estão presentes, cheias de belas coreografias das xícaras, candelabros e móveis. Os personagens mais carismáticos estão presentes, principalmente Lumiére (Ewan Macgregor) e Horloge (Ian McKellen), que além de dar um toque cômico muito interessante para o filme, tem animações muito bem feitas – assim como todo o castelo.

O filme leva muito para o lado fantástico, tentando sempre responder muitas questões com um pouco de magia. A música exemplifica muito bem esse ponto, quando no fatídico jantar entre a Bela e a Fera, o universo brilhante e feliz converge para que o clima seja o mais mágico possível. Destaque para uma das músicas mais bonitas que a Disney já fez, The Beauty and the Beast (confesso que nesse momento, o nó na garganta quase se desfez).

Concluindo,  A Bela e a Fera, com o perdão do trocadilho, é um belo filme em todos os aspectos. Um visual deslumbrante, glamouroso, animações muito bem feitas, cheias de detalhes muito interessantes, atuações dignas de verdadeiros personagens da Disney. O filme funciona tanto para o público mais infantil, para que entre de uma vez nesse universo fantástico, bem como para os adultos, com mensagens maduras e cheias de reflexões importantes para a sociedade que vivemos hoje.

Posso dizer, sem sombra de dúvidas, que a Bela e a Fera é um filme indispensável para todas as idades.

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