Crítica: ‘Cegonhas – A História que não te Contaram’ surpreende e empolga

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Quando somos pimpantes, uma das maiores dúvidas que temos é: De onde vem os bebês? Por anos a história mais contada pelos pais era uma fantasia de que os bebês eram encomendados e trazidos por uma cegonha, foi então que a Warner Bros. Animation trouxe, brilhantemente, essa ideia para as telonas.

Uma missão complicada

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O engraçado é que, até pudemos acreditar um dia que as cegonhas trazem os bebês, mas onde eles são gerados, como, quando – e é justamente nesse ponto que tudo fica muito interessante. Definitivamente entramos nesse universo e pra valer.

O filme começa mostrando que agora os humanos conseguem fazer seus próprios bebês (olha só que evolução), foi então que, como grandes visionários do mundo corporativo, as cegonhas mudaram o ramo e ao invés de crianças, agora entregam produtos de todas as categorias – e deu certo. Eles são bons no que fazem, inclusive são os mais eficientes do mercado. As cegonhas construíram um império das entregas e trabalham em uma fábrica com uma estrutura absurda, que faria inveja a qualquer e-commerce da atualidade. Mas o que acontece se um acidente com uma personagem desajustada, a órfã tulipa – uma humana que vive entre os pássaros – voltasse a “produzir” um bebê? É a partir dessa confusão que o filme fica interessante.

Os clichês, se bem trabalhados, funcionam

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A história trabalha com alguns clichês já conhecidos do público que curte cinema e animações, como por exemplo a missão de levar um bebê ao seu lar (Era do Gelo 1), ter sempre um desajustado e que não se encaixa (Shrek), personagens presos aos conceitos de seu contexto e que quebram essa regra e muitas outras referências que podemos encontrar, mas que são tão bem encaixados, que isso se torna motivo de diversão.

As últimas animações que pude acompanhar forçavam um humor ora apático, ora sem personalidade, mas em Cegonhas isso tem de sobra. Personagens muito bem construídos, que fogem da bobeira habitual e entram naquele universo com uma vontade importante de ficar na memória. Vimos uma sinergia diferente entre uma cegonha e um humano, trabalhando juntos por algo em comum, mas o que poderia parecer estranho e sem sentido, torna-se mais interessante a cada segundo.

Cegonhas traz cenas memoráveis tanto com os protagonistas, quanto com os coadjuvantes. As mensagens foram muito relevantes e fundamentais para o tempo que vivemos hoje. A importância da família, da amizade, do comprometimento, responsabilidade, amor, tudo isso maquiado com muita alegria e carisma de todos os personagens.

Dublagem brazuca arrebenta

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Destaque super positivo para a dublagem do longa. Klebber Toledo (Junior), Tess Amorim (Tulipa), Marco Luque (Pombo Luke) e companhia, fizeram um trabalho magnífico dando uma vida essencial aos personagens e trazendo eles pra bem perto da nossa linguagem.

Enfim, Cegonhas: A História que não te Contaram funciona como filme, como diversão e traz uma mensagem muito bonita cultivando o amor entre todas as camadas, respeitando as diferenças de todos. Vale a pena levar seu filhote e ainda por cima, tenho certeza absoluta, que os adultos irão gostar.

O filme é dirigido por Nicholas StollerDoug Sweetland e será lançado no dia 22 de Setembro nos principais cinemas nacionais.

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