Crítica: O Sono da Morte é quase um pesadelo

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A inocência de uma criança é algo extremamente valioso. Nela, existem coisas impressionantes e uma das principais é o sonho. Esse é um dos elementos mais importantes na vida dos pimpantes, pois assim desenvolvem a imaginação e a criatividade. Agora, e se existisse uma criança iluminada a ponto de conseguir fazer seus sonhos virarem realidade enquanto estiver dormindo?

Terror ou Conto de Fadas

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Cody (Jacob Tremblay) é um garotinho que nasceu com o poder de personificar e trazer seus sonhos para a realidade enquanto está dormindo, porém as crianças também tem pesadelos. É basicamente nessa premissa, que O Sono da Morte trabalha.

O garotinho é órfão e, justamente por causa da sua habilidade, acaba pulando de casa em casa, até chegar na família Ross (Kate Bosworth e Thomas Jane). O casal acabara de perder o filho Sean num acidente horrível e, ao descobrirem que o menino consegue, mesmo que por alguns segundos, trazer a vida os seus sonhos, eles ficam obcecados para que Cody sonhe com seu filho.

Isso foi uma ótima surpresa, pois é uma ideia bem interessante e foge um pouco daquele clássico clichê da criança demoníaca ou possuída, porém ele falha ao tentar fazer o terror ser consistente. Existe um vilão que é bacana, mas muito mal aproveitado, deixando tudo o que foi construído na primeira metade do longa, pra trás. A história se encaixa muito mais em um conto de fadas macabro do que realmente um filme de terror.

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Foi tudo um sonho

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A narrativa é levada de maneira confusa, pois, o tempo todo, não dá pra entender qual é o verdadeiro gênero do filme. As atuações são muito boas e, em certo momento, emocionam como um bom e velho filme dramático. O problema surge quando a história chega no ponto da resolução e os personagens não agem como se tudo aquilo estivesse acontecendo de verdade.

Os efeitos especiais do começo do filme não parecem ser os mesmos da última etapa do longa, mas de uma maneira geral contribuem para essa ideia de conto de fadas e sonho infantil. O visual mostrava um grande potencial, mas infelizmente escorregou no desfecho.

O som, um dos elementos mais importantes de um filme de terror, traz uma atmosfera bacana, mas mais uma vez, fica em dúvida se nos causa terror ou nos encanta com os acontecimentos fantásticos.

Deixa o menino sonhar

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Destaque para a mensagem interessante que o filme propõe, mostrando o verdadeiro significado disso tudo – a importância do sonho de uma criança. Quanto o mundo externo interfere na construção e no imaginário dos pequenos e qual é a melhor maneira de agir com relação a isso. Esse entendimento e a evolução dessa mensagem são as coisas mais bacanas do filme, pois tanto a criança do filme, Cody, quanto a sua mãe adotiva, Jessie, tem um química importante para esse conceito funcionar.

Concluindo, o filme escorrega no princípio básico, o gênero, mas trabalha bem as atuações e outros elementos importantes. Se você for ao cinema esperando um filme de terror, irá se decepcionar, mas caso queira ver um conto de fadas com pitadas de suspense e sustos relâmpagos, irá curtir bastante.

Confira a nossa rápida análise em vídeo no canal do Combo Infinito

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