Assassin’s Creed estará de volta este ano, mas será que a Ubisoft entendeu o recado dos fãs?
A Ubisoft marcou presença durante a Brasil Game Show deste ano, e levou ao evento diversos de seus novos e aguardados títulos. Dentre eles, além do novo Far Cry e do novo South Park, também tivemos acesso à Assassin’s Creed: Origins. O game se trata de uma prequela para toda a criação da Irmandade, e também servirá como o começo de uma nova jornada da franquia.
Nós do Combo Infinito pudemos desfrutar do novo jogo. Abaixo, você confere os primeiros detalhes sobre esta nova empreitada da Ubisoft.
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Assassin’s Creed em sua versão mais profunda
Como sendo fã da franquia devo admitir que me mantive cético do sucesso do novo título. Isso até ter a oportunidade de testá-lo.
Mesmo desacreditado, novamente dei a oportunidade de explorar o novo game da franquia, evitando maiores expectativas. Já no inicio da demonstração fui surpreendido: o jogo aparentava estar mais imersivo. Tão grandes foram as mudanças realizadas pela Ubisoft, que o título para um fã da série pode soar como a primeira vez em que jogamos algo da franquia. Está inacreditável o quanto Origins se distancia dos demais.
Somos introduzidos então à Bayek, o novo protagonista. A vestimenta do mesmo está fiel ao que seriam os trajes feitos com materiais da época. Com algumas delongas, finalmente fui solto em meio ao mundo aberto do jogo – e que está impressionante. São tantas opções do que fazer e como fazer, que é fácil dizer que gastaremos umas boas horas explorando o que o Egito terá à oferecer. Visualmente falando, a Ubisoft também não deixou à desejar. Mesmo que em alguns momentos houvesse queda de framerate, ainda sim, o panorama geral do novo Assassin’s Creed está fantástico.
Mecanicamente falando, o jogo também se difere de seus antecessores. Tanto a movimentação quanto o combate de Origins foram redesenhados, lembrando a mecânica de jogos como The Witcher 3 e os da série Dark Souls. Os inimigos, não mais são presas fáceis de serem abatidos e será necessária habilidade e desenvoltura durante o combate. Todo o jogo também é afetado pelo novo sistema de progressão do personagem, tornando mais difícil o caminho do jogador ao encarar soldados com níveis maiores e equipamentos melhores.
Outro grande detalhe do jogo é a imersão ao universo do novo assassino. Diferente dos jogos anteriores, Assassin’s Creed Origins explora a essência do senso aguçado de busca dos personagens. Quando necessária investigação de algum evento, o próprio jogador deverá conversar com testemunhas, procurar por pistas e vasculhar rastros atrás de informações. Os tempos de procurar informações através de uma visão sobrenatural estão oficialmente encerrados.
Calma, é só a ponta do iceberg…
Infelizmente meu tempo com a demonstração durou bem menos do que eu gostaria, e consequentemente ainda há muito que eu não pude conferir. Pelo que pude ver, o mapa do jogo é de longe o maior de toda a franquia. Além disso, há diversas opções de customização para o personagem, com itens que variam de acordo com seu nível e atributos.
Quanto a campanha em si, pouquíssimas foram as informações evidentes durante a demonstração. A missão que eu pude jogar – em especifico – não revelava maiores detalhes sobre a trama.
Em todo caso, fiquei feliz por ter desfrutado de Assassin’s Creed Origins tanto como fã da franquia, como jogador. Qualquer um que também teve acesso ao jogo durante a BGS pode atestar que a Ubisoft está de fato com um trabalho novo, e que busca trazer de volta a identidade autêntica da franquia. Este novo mundo aberto, maior e mais imersivo, caiu de fato como uma luva para a série.
Assassin’s Creed Origins chegará às lojas dia 27 de Outubro. O game contará com versões para Xbox One, PS4 e PC.