The Flash Terceira Temporada – Episódio 17: La La Flash

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ATENÇÃO: O TEXTO CONTÉM SPOILERS, então é recomendado somente para quem tenha assistido ao décimo sétimo episódio da Terceira Temporada de The Flash.

Desde que as empresas viram que essa questão de universo compartilhado caia muito bem e o grau de aceitação dos fãs, elas começaram a apostar ainda mais nesse terreno. Podemos dizer que tudo isso começou mesmo com a Marvel estabelecendo seu universo cinematográfico, algo que a DC ainda tenta fazer, e isso se estendeu para o universo das series. Vemos series como Demolidor da Marvel e Flash da DC fazerem referencias e até mesmo crossovers para expandir ainda mais seus universos.

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Mas é claro que a proposta das duas são completamente diferentes. Flash vai contra a maré fazendo crossovers que causam a obrigatoriedade de você acompanhar as outras series para aproveitar 100%. Aconteceu isso da ultima vez e nesse não podia ser diferente, o evento que começou em SuperGirl acaba aqui em Flash. Tá certo que as séries vem em sequencia na CW – rede de TV americana responsável pela transmissão das séries – mas há pessoas que não acompanham a saga da Kriptoniana por pura falta de interesse, e falta aos roteiristas verem isso.

Mas quando o episódio rolou, confesso que esqueci tudo isso citado acima. O que tivemos hoje foi um episódio que não poderia ter sido feito se não fosse os atores que estão no elenco, méritos da CW em colocar pessoas com talentos tão diversos para fazer parte de sua série, e isso tornou o episódio muito bom de se assistir, ao menos para mim. E eu explico o porquê logo abaixo.

 

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Quem canta os males espanta.

Bom, resumindo a parte da SuperGirl, ela foi pega pelo vilão principal da semana, Music Meister, e colocada em coma, com isso, seu ‘namorado’ Mon-El e o Caçador de Marte J’onn J’onzz vão à dimensão de Barry para pedir ajuda e também porque o vilão declarou que iria atrás dele também. É aí que nosso Velocista Escarlate entra, e vemos que desde pequeno, ele tinha uma ligação com a música, pois quando pequeno, ele assistia a filmes de música com a sua mãe, algo que ele repete agora enquanto está morando com Cisco devido os acontecimentos de semana passada. Vemos também que há uma tensão Team Flash por conta dos últimos acontecimentos: Barry e Iris estão estranhos um com o outro e Wally ainda carrega efeitos do que viu na Força da Aceleração e isso atrapalha o rapaz de uma forma que ele não consegue impedir que o Music Meister coloque Barry também em um feitiço, o deixando em coma.

É aqui que o show começa! Sinceramente estava cético desde o começo com esse crossover, já justifiquei os motivos na introdução desse artigo porém, quando Kara/SuperGirl – Melissa Benoist – começou a cantar, todo o meu ceticismo veio abaixo, a atora já fez participação na série Glee – e não é a única – e cantou muito bem! A partir daí vemos qual é um dos objetivos do Music Meister. Ao se revelar para Barry e Kara, ele conta que os dois tem que seguir o roteiro do musical, e caso eles morram, eles morreram na vida real, deixando os heróis tensos, pois eles estão sem seus poderes. Nisso, temos outro momento de musical no episódio que para mim foi um dos mais envolventes pois contou com a maioria dos atores, até mesmo CiscoCarlos Valdes é cantor – e combinou coisas como a música e coreografia – como fã do Michael Jackson e músico, me senti muito satisfeito vendo a essa cena –.

Mas e Barry? Sabemos que o ator Grant Gustin também já atuou em Glee, e não podia faltar ele e Kara cantarem juntos, e esse momento veio para coroar a participação deles nesse universo musical. Com direito até a sapateado, Barry e Kara entregam uma cena envolvente, com tons cômicos e mostrando como os dois atores principais de suas respectivas séries são talentosos.

A cena final, em que Barry cantou para Iris, pode não agradar a todos, mas para mim, foi de longe a melhor cena Iris-Barry em toda a Terceira Temporada (isso se não for em toda a série). A entrega de Grant Gustin, transmitindo emoção enquanto cantava, combinado com a sua voz, deram um tom a mais na cena. Iris – Candice Patton – ficou de coadjuvante na cena, simplesmente sobrou para ela o papel que eu acredito que a maioria das pessoas assumiu ao ver a cena: Surpresa (o) e atônita (o) acompanhando a brilhante atuação de Grant Gustin.

No mundo real

Music Meister prendeu Barry e Kara em uma outra realidade, mas para que? Aparentemente, a primeira vista ele queira simplesmente causar o caos nas cidades de seus heróis sem eles por perto, mas aos poucos vamos vendo quais são as verdadeiras intenções do vilão. Enquanto Barry e Kara estão presos, ele está se alimentando dos poderes deles, ficando assim com a super velocidade de Flash e a força de Kara, mas o vilão é até que facilmente capturado por Wally, Cisco e o Caçador de Marte, dando a entender que a estadia de Barry e Kara no mundo musical estava próxima do fim, e que esse vilão era só mais um facilmente derrotado pelo trabalho em equipe.

Mas, é capturado que o Music Meister mostra qual era o seu verdadeiro objetivo. Após dar uma dica de como Barry e Kara seriam libertados da sua dimensão, ele simplesmente se solta da cela, dando a entender que poderia se ver livre dali a qualquer momento e que o verdadeiro motivo dele ter feito isso tudo, foi por ter visto que haviam pessoas com corações partidos nessa dimensão, e que ele deveria intervir para que elas não ficassem daquela forma. Dito isso, como em um passe de mágica, o não tão vilão da semana simplesmente desaparece, deixando no ar perguntas como: O que ele é? Quem é ele? Veremos ele de novo? Pelo menos essa última eu espero fortemente de que sim.

Mas…

Apesar de toda a minha empolgação com o episódio dessa semana de Flash, há duas coisas que me deixaram incomodados com esse episódio. A primeira, é que ele brinca com as pessoas da realidade de ambos os universos, trazendo para o musical os mesmos atores mas com nomes diferentes. Enquanto ver rostos como o de Joe ou Iris, fica fácil de reconhecer mesmo com nomes trocados, há rostos que para quem acompanha somente o Flash fica difícil de pegar. Isso acontece em alguns momentos do episódio e pode deixar algumas pessoas – como eu – perdidas. Não é algo que vá comprometer 100% de sua experiência com o episódio, mas pode causar um certo desconforto em alguns momentos.

Outro ponto, esse já pode comprometer a sua experiência com o episódio, é que ele infelizmente não é para todas as pessoas. Enquanto algumas pessoas podem gostar do estilo musical que o episódio oferece, ele pode deixar algumas pessoas entediadas e com o sentimento de que a série deixou a sua trama principal de lado sem necessidade. Ta certo que o episódio vem para, de certa forma, consertar os corações dos nossos heróis principais, mas algumas pessoas podem não sentir as mesmas emoções – que eu senti por exemplo – vendo esse episódio, o que é uma pena, mas pode acontecer.

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