The Order 1886 estreou em um trailer da E3, mostrando três pessoas com roupas militares da era vitoriana, andando em uma carruagem em Londres. De repente esses personagens sofrem um ataque de algum monstro misterioso, e com armas diferentes e poderosas começaram a combater os bípedes bizarros. Um dos personagens saca uma arma que dispara raios, e então, pessoas começaram a rotular o jogo como “SteamPunk“.
The Order não é Steampunk, disse o co-fundador da Ready at Dawn, Ru Weerasuriya, durante a Gamescom.
É uma palavra que não usamos, essa que começa com “s“, disse Weerasuyia. “Nós não usamos esta palavra simplesmente porque eu acho que há uma conotação de Steampunk, que já foi construida ao longo de várias linguagens por aí como filmes, animes e etc, e é exatamente disso que nós queremos fugir. Acho que nosso mundo é muito mais escuro, mais corajoso, mais sujo e mais real“.
Se o s é a palavra steampunk, o f pertence à palavra fantasia – A Ready at Dawn não está interessada em criar um mundo exagerado, fantástico e cheio de coisas que não poderiam existir. Weerasuyia quer que The Order seja comparado ao mundo real, propondo uma linha de tempo alternativa dos acontecimentos da Europa, especificamente em Londres, após a revolução industrial.
“E se tudo o que sabe hoje, e os eventos que aconteceram realmente aconteceram, mas não pelos motivos que você acredita?“, perguntou ele. “O que poderia ser diferente na maneira que encaramos nosso mundo? Está cheio de mistério, e é divertido ver até onde eles vão“.
A Ready at Dawn chama o The Order de “Neo-vitoriano“, e o jogo, obviamente, não inclui coisas que não existem, mas poderiam ter. O objetivo é mostrar as características das armas, eventos e pessoas que poderiam ser reais, em uma historia alternativa.
O game é do estilo ação em terceira pessoa, que referencia o envolvimento da desenvolvedora na franquia God of War. O estúdio tem uma historia de 10 anos com a Sony, e este é seu primeiro título original, e será exclusivo para PS4 e com previsão de lançamento para 2014.
Essa ênfase na realidade é justamente pelo fato de a IA, os sistemas de física, e as interações se integram ao mundo real, para quando olhar um objeto pareça natural. Quanto ao touchpad do DualShock, Weerayia disse: “Nós não falamos sobre isso ainda, mas é um controle com grandes recursos, então eu só posso imaginar o que podemos fazer com ele”.
Quanto ao jogo ser Steampunk ou não, não acredito que isso seja realmente tão importante. Claro que a Ready at Dawn quer fugir de estereótipos e de conceitos que poderiam trazer críticas negativas ao game, mas até então pelo o que vimos, está claro que a empresa está fazendo um bom trabalho, se preocupando com detalhes importantes como a ambientação e a inserção dos personagens dentro da história. Vamos aguardar por novas informações nos próximos meses.
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