The Walking Dead 7ª Temporada – Episódio 13: O Estopim para a Guerra

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ATENÇÃO: Este texto está LOTADO DE SPOILER e é recomendado para quem viu o décimo terceiro episódio da sétima temporada de The Walking Dead. Se você quer ver o que achamos dos demais episódios, clique nos links abaixo:

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É incrível ver o quanto The Walking Dead está na gangorra da qualidade, com episódios muito bons, outros péssimos que beiram o patético e outros quase memoráveis como o desta semana, com muita carga dramática e eventos que nos levam pra frente, evoluindo a história da série até pontos em que o quadrinho nem sonhou em passar. E novamente, é lindo ver como a produção da série de TV está conseguindo explorar muito bem personagens que antes não tiveram tanta importância e outros que até nunca existiram na história original.

Como eu previa, a batalha contra Negan vai ser estendida, primeiro para aproveitarem mais do carisma do personagem e de Jeffrey Dean Morgan, e também para se distanciarem, ao menos um pouco, do ponto da história em que os quadrinhos se encontram atualmente. Tentar estender a história não é um problema, a baixa qualidade é. Mas nesta semana não temos do que reclamar, foi um episódio complexo, chocante e sem dúvida alguma um dos melhores da temporada.

Como começar uma Guerra

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Alexandria e Hilltop estão cientes de que precisam combater os Salvadores na guerra da sobrevivência, mas eles ainda precisam do Reino e do poder do exército de Ezekiel para terem chances contra Negan. No entanto, Ezekiel não queria colocar nada entre sua relação com os Salvadores, já que este formato de negociações em que o Reino produz para os Salvadores vem funcionando faz tempo. Richard, convicto de que é necessário se mexer para não deixar o Reino a mercê de Negan, cria um plano mirabolante, deixando uma parte da oferenda do Reino para trás e criando uma situação complicada na entrega de 12 melões para os Salvadores, quando na verdade chegaram 11. Sempre uma situação emblemática, esta entrega dos mantimentos entre as duas comunidades passou a ser motivo de preocupação, e Richard usou os nervos esquentados para atiçar a violência dos Salvadores, achando que ele morreria em prol do Reino e que a partir de sua morte, Ezekiel acordaria para a vida e faria guerra contra Negan ao se unir às outras comunidades.

Como tudo tem que dar uma monstruosa merda pra ficar interessante neste mundo pós apocalíptico, quem acaba tomando um tiro é Benjamin, que após sangrar muito, mas muito mesmo, acaba falecendo. A série não deixou de esconder o fato de que o garoto poderia morrer, mostrando ele desde o começo do episódio, seu cuidado com seu irmão e o presente que ele deu para Morgan, seu mentor, ter de lembrança de sua pessoa. Era uma morte previsível, mas os efeitos que ela acarretou foram bem dramáticos. Morgan, louco da vida com a morte do garoto que acabou o fazendo lembrar de seu filho e esposa (também mortos), acaba descobrindo o plano de Richard.

A Transformação de Morgan

Morgan é um personagem muito bem aproveitado na série, principalmente pelas ótimas atuações de Lennie James. Veterano da série e o segundo humano que Rick encontrou após acordar de seu coma, o personagem mudou drasticamente desde sua primeira aparição e sua lei de não matar ninguém foi por água abaixo após os eventos encadeados por Richard. Esperando que o soldado tivesse contado para Ezekiel o que ocorrera antes da morte Benjamin, Morgan não esboçou reação em um primeiro momento, mas acabou usando os erros de Richard para mostrar aos Salvadores que o Reino os respeita. Para isso, em uma cena inesperada, Morgan mata Richard com suas próprias mãos e na frente do Reino e dos Salvadores, criando o elo que faltava para os Salvadores voltarem a confiar no Reino. No entanto, tudo pode fazer parte do plano de Morgan, que querendo ou não, está seguindo os planos de Richard de entrar em Guerra contra os Salvadores.

Mesmo morto, Richard acabou influenciando a cabeça de Morgan, que agora está completamente decidido que vai matar os Salvadores, um a um, como ele disse à Carol. Interessante que no final do episódio é nítido que ele está afiando algo e está segurando o bastão que ele usa para não matar humanos com o objeto que está sendo afiado. Podemos imaginar então que ele está transformando aquilo em uma lança, o que representa definitivamente que o antigo Morgan está de volta, ciente de que matar é parte da vida que eles levam hoje e que, assim como Richard havia o alertado, ele terá que matar muito em breve. Apesar que o próprio Richard foi a primeira vítima do novo/velho Morgan.

Vale notar também que as lembranças de Morgan com relação a seu filho e esposa, seus maiores traumas, mexem demais com seu subconsciente ao ponto de ele ouvir vozes, assim como Rick e Michonne um dia ouviram. Estariam todos à beira da loucura? Eu não tenho dúvidas que sim.

Até que enfim Carol

Longe das pessoas que a moldaram, Carol é hoje uma verdadeira sobrevivente, a contra parte de Daryl, mais um bug de The Walking Dead. Sempre me refiro aos personagens que não estão nos quadrinhos como um bug, mas não é pro lado “mau” da coisa, mas sim por achar algo extremamente valioso pra série. O que fazem com Daryl, dando tanta importância à ele e um papel de tamanha influência no universo de The Walking Dead e na cabeça dos fãs, cria uma sensação de riqueza ainda maior para o personagem e para a série. Carol, que nos quadrinhos já morreu faz muito tempo e sinceramente, passou despercebida por lá até que morreu de uma forma bem besta, tem na série uma importância incrível e uma personagem muito mais interessante do que deveria, o que novamente, é um grande mérito pra a versão da TV.

Uma soldada perfeita para os dias malucos que vivem em The Walking Dead, ela tentou ficar longe de tudo e de todos, mas não conseguiu. Finalmente ouviu a verdade sobre os Salvadores, Abrahan e Glenn e ficou maluca, mudou para o Reino e agora vai liderar aquele povo contra os Salvadores. Ela e Ezekiel formarão um casal, tudo leva a crer que isso ocorrerá, mas não tenho certeza se os dois irão sobreviver à guerra.

Finalmente a Guerra

Negan ainda não sabe muito bem o que está rolando, mas sempre está preparado para qualquer treta. A guerra vai bater em sua porta, mais cedo ou mais tarde. Richard é o grande responsável por Alexandria ter agora um grande aliado, que é o Reino, porém o lugar conta com menos dois combatentes, o próprio Richard e Benjamin, que vinha se tornando um pequeno Morgan. Mas agora contam com o próprio Morgan, maluco e no rage total, e Carol em sua velha forma e pronta pra briga. Rick já tem novos aliados também e a sensação que dá é que os Salvadores realmente não terão chances.

Mas, pensando novamente no fato de que a série está muito próxima dos quadrinhos e que isso pode ser um agravante no futuro, imagino que os Salvadores poderão dar um trabalho tremendo e a resolução do combate não será tão breve quanto nos quadrinhos. Muita gente deve morrer, muitos que a gente realmente gosta, então fica a preocupação de quem poderá rodar até o final da sétima temporada. Fato é que episódios como este último mostram novamente que a série é sim sobre zumbis, mas também é sobre como ser um humano e viver num mundo devastado pelas criaturas mortas.

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