The Walking Dead | 7ª Temporada – Episódio 8: A perigosa chama da esperança

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ATENÇÃO: Este texto está LOTADO DE SPOILER e é recomendado para quem viu o oitavo episódio da sétima temporada de The Walking Dead. Se você quer ver o que achamos dos demais episódios, clique nos links abaixo:

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Chegamos a mais um “final” de The Walking Dead, que apesar de não concluir a saga da sétima temporada, aparentemente deu fim a submissão do grupo de Rick aos temores de Negan e Os Salvadores. Como era de se esperar, tivemos um episódio mais acelerado, diluído em diversos núcleos, com cenas melhor aproveitadas. Aquilo que parece ser a constante da série, com um começo e final de temporadas (ou meio de temporadas) sempre animais, enquanto que os episódios centrais não são muito bons, exatamente como vimos nessa primeira metade da sétima temporada, costuma cansar o espectador com capítulos bem enrolados, mas que sempre recompensa quem se mantém firme na série com finais empolgantes.

Mas existem muitas coisas para discutirmos e teorias para trazer a tona até que a segunda metade da temporada retorne. Você acha que tem estômago pra isso?

Você não tem estômago pra isso

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A produção da série conseguiu deixar ainda mais rica uma cena memorável dos quadrinhos “pós morte do Glenn“. Seria difícil para a produção impressionar como aconteceu com Glenn e Abrahann, pra isso teria que haver uma cena muito forte e foi o que vimos. Spencer queria jogar o jogo de Negan, mas Negan tem mania de respeitar quem deve ser respeitado, como ele fez com Carl e sua coragem de entrar no ninho dos Salvadores como entrou. Mas se há uma coisa que ele não suporta são os covardes, e o que Spencer fez ao “entregar” o modus operandi de Rick definiu seu próprio futuro. Apesar de Negan ficar contente em ouvir o que o cara tinha a dizer e colher informações importantes sobre Rick, deixar Spencer vivo seria como ficar devendo pra ele, e sabemos muito bem que Negan não precisa disso.

Nos quadrinhos essa cena ocorre meio que isolada dos demais, sem que se tornasse um show, e a série conseguiu melhorar muito e encaixar num bom contexto, com mesa de sinuca e tudo, para então, se diferenciar mais uma vez da obra original. Eugene pagou o pato, foi levado com os Salvadores claramente com a intenção dele trabalhar fabricando balas pra Negan. Rosita acertou Lucille de jeito, algo impensado por Negan, que por pouco não morreu. E que reação de Negan em mais uma interpretação primorosa de Jefrey Dean Morgan, o cara pulava de raiva, não parava de se mexer, com um Negan quase que sentindo as dores de Lucille, que automaticamente ficou sedenta por sangue. Fora que é a segunda vez que o vilão quase morre nas mãos do povo de Alexandria. A primeira com Carl e seu ataque de raiva munido de uma metralhadora, e agora Rosita, que quase deu fim a guerra com uma única bala.

O Reino e a Irreconhecível Carol

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Morgan vem aguentando Carol como um namorado que aguenta a fase menstrual e complicada de uma namorada. Antes uma guerreira nata, uma Rick de saias, agora ela simplesmente quer tentar viver uma vida normal dentro de uma casa ao calor de uma lareira e lendo livros. Sabemos muito bem que qualquer coisa que tente ser feita como antigamente naquele mundo devastado pela morte, nunca dará certo ou não vai durar tempo suficiente para ser chamado de real.

Esse período zen que Carol não deve durar, já que a vontade de todos que estão sendo oprimidos por Negan é de agora contra atacar. Veterana nesse tipo de situação, Carol não deve negar fogo quando seus amigos precisarem dela, principalmente porque o coração deve falar mais alto e Ezekiel e ela devem realmente ter algo rolando entre eles, apesar do Rei do Reino ter sumido nessa primeira parte da temporada, um desperdício total eu diria.

Nosso próprio Negan

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Daryl está claramente abalado com a morte de Glenn após sua péssima estratégia (ou estratégia nenhuma) de socar Negan naquele momento derradeiro do início da temporada. Quando Fat Joseph aparece enquanto Daryl fugia do covil dos Salvadores, a reação de Daryl foi quase que uma vingança, pra mostrar pra Negan que ele pode ser ferido da mesma forma que feriu o pessoal de Alexandria, ou seja, não diretamente, mas na moral deles. O ataque de Daryl foi exatamente o mesmo de Negan, sem dó e contra uma pessoa praticamente inocente, já que Fat Joseph não parecia ser uma pessoa ruim, apenas estava tentando sobreviver. Mas como definir maldade naquele mundo não é?

Então, com a ajuda de Jesus, Daryl retorna para os seus, mas em Hilltop, o melhor lugar pra esconder pessoas de Negan, já que o vilão não apareceu por lá ainda e só manda seus capangas. Meggie e Daryl agora são uma espécie de foragidos e não haveria melhor lugar pra que a turma toda se reencontrasse. Que cena emocionante da chegada de Rick em Hilltop, quando Daryl aparece vivo. A relação de amizade desses dois é algo que mantém a audiência ligada em The Walking Dead e o “defeito” da série, que é Daryl, algo que já expliquei em outras críticas dos episódios dessa temporada, se torna cada vez mais algo imprescindível pra que continuemos acreditando que essa série vai muito longe.

O Contra Ataque

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A tendência agora é que, assim como vimos contra o Governador, a turma de Rick entre em um embate até a morte contra os Salvadores. No entanto, a chama da esperança aqui é muito perigosa, pois Negan possui um exército de pessoas cegas e medrosas, que não ousariam ir de encontro aos conceitos do vilão e vão fazer o que for preciso para manter a hegemonia dos Salvadores e principalmente para continuarem vivos, reforçando aquilo que é muito claro e evidente em The Walking Dead: os monstros são os humanos. Porém, se seguirem os eventos dos quadrinhos como estão fazendo até agora, também veremos momentos cada vez melhores, cheios de lições e com o nascimento de um novo jeito de viver nesse mundo maluco lotado de pessoas mortas vagando por aí, e de pessoas mortas por dentro, tamanho o sofrimento pra se continuar vivo naquele mundo.

The Walking Dead retornará em fevereiro e não tenha dúvidas que será com mais um episódio cheio de acontecimentos e ação. A série precisa rever os conceitos de como apresenta a história durante a próxima metade da temporada, pra não desanimar a audiência e pra não correr o risco de ter episódios tão corridos como o último, que teve que mostrar diversos núcleos em pequenas cenas. O ideal é que tudo se desenrole por igual, partindo do princípio que Hilltop, Reino, Alexandria e Salvadores são todos muito importantes para a história. Ao menos teremos a imagem do abraço de Daryl em Rick em nossas mentes até o retorno da temporada.

O personagem misterioso

No final do episódio um novo personagem surge, sem mostrar o rosto, apenas mostra uma bota diferenciada. Não tenho ideia de quem possa ser, nem que possa representar o início de um próximo arco, pois não faria muito sentido se seguir os eventos da HQ. Se vocês tem ideia de quem possa estar rondando Alexandria e que é o responsável pelos suprimentos levados por Rick para os Salvadores, deixe seu comentário logo abaixo.

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