The Walking Dead S07E05 – Chegou a hora da Maggie liderar + comparações com a HQ

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ATENÇÃO: Este texto está LOTADO DE SPOILER e é recomendado para quem viu o quinto episódio da sétima temporada de The Walking Dead. Se você quer ver o que achamos dos demais episódios, clique nos links abaixo:

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Mais do que nunca, a série The Walking Dead vai por um caminho muito semelhante aos quadrinhos. Desde que o arco de Alexandria começou que isso vem acontecendo de uma forma como nunca vimos antes, talvez em respeito aos fãs de longa data da franquia, mesmo antes de virar série, ou porque simplesmente a história como é contada nas HQs nesta parte da história é extremamente boa.

Tirando algumas adaptações aqui e ali, personagens que não existem nos quadrinhos e que começam a despontar (finalmente) como pessoas importantes pra história, temos uma obra quase fiel a sua contra parte, e já vamos explicar e comparar os motivos.

Maggie, a líder

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Maggie simplesmente não tem mais nada a perder. Já perdeu sua casa, sua mãe, seu pai, sua irmã e agora seu marido e se não fosse o filho que carrega muito provavelmente veríamos ela desistir dessa vida capenga que veio levando até agora. No entanto, ela tem motivos de sobra pra lutar. A pedido do médico de Hilltop ela decide ficar no local, com apoio de Sasha, que finalmente parece se encaixar de alguma maneira na história, já que assim como Daryl, ela não existe nas histórias dos quadrinhos. Até seu envolvimento com Bob, ela nunca teve muita graça, aí começou seu romance com Abraham e voltou a ficar interessante. Mas pelo visto, se ela se apaixonar mais uma vez, o felizardo precisa ficar ligeiro, pois os namorados dela não duram muito tempo. Será uma sina?

Gregory, assim como nos quadrinhos, é um líder que tira o corpo fora e não mede esforços pra manter a “proteção” que tem dos Salvadores. Ele chega a ser um personagem difícil de engolir, mas muita coisa tá guardada pra ele. No momento que os Salvadores colocam o carro de som dentro de Hilltop e Maggie salva a noite, é possível ver Gregory se afastando da janela, como quem diz “não tenho nada a ver com isso”. O cara é realmente um bunda mole e suas atitudes vão levar a um só destino: a liderança de Maggie, já que ela vem mudando muito a sua forma de agir. Uma coisa é certa: ela vai se tornar uma personagem cada vez melhor e mais interessante.

Encaixando os personagens e tapando buracos

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Obviamente que a série é uma adaptação das histórias em quadrinhos, mas é legal ver como os produtores encontrarão formas de melhorar e adaptar alguns personagens que estão faltando na TV, com aqueles que estão sobrando. Por exemplo Michonne, que deve ter um arco muito diferente do que há nos quadrinhos, vem fazendo o papel que seria de Andrea, que nesta altura do campeonato seria o romance de Rick e que nos quadrinhos tem uma importância tremenda na história. O papel de Michonne ficará com Carol e sua recém história com Ezekiel.

E agora neste último episódio deu pra perceber claramente que posição Enid vai ocupar e será o espaço de Sophia. Sim, nos quadrinhos Sophia está viva e totalmente salva, mas na série ela morreu há algum tempo. Neste ponto da história, com Maggie de luto, sobrava ela e Sophia como motivos pra ela viver, e Enid, perdida na vida desde o começo, será a filha postiça de Maggie. Achei a solução excelente pra que Carl pudesse ter um romance, já esperado pra essa altura do campeonato e pra que Enid pudesse se encaixar melhor na história.

Carl, o maluco e Jesus, o Ninja

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Numa das partes mais malucas dos quadrinhos, Carl faz exatamente o que fez, entrando no caminhão dos Salvadores. Não darei spoilers do que pode vir, caso a série siga exatamente o que se vê nos quadrinhos, mas adianto que será TENSO. Já que Rick não está medindo esforços pra atender as exigências dos Salvadores, Carl não vê outra opção a não ser ele mesmo fazer alguma coisa. O que virá a seguir é uma mistura de curiosidade com algo bem legal, que vai agitar o próximo episódio.

E um personagem que vem chamando muito a atenção é Jesus, que há um tempo não aparece. O cara tem movimentos ninjas como poucos, está bem encaixado na série, da forma que quem leu o quadrinho pudesse esperar. Bateu de frente com Gregory, mas parece muito inexperiente, além de ser meio jovem pro papel, se compararmos com o experiente Jesus dos quadrinhos. Porém, Tom Payne sempre manda muito bem no papel e aos poucos imagino que vá se adaptar melhor ao personagem.

Um episódio com altos e baixos

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The Walking Dead, diferente de muitas séries, tem momentos excelentes e outros mais ou menos. Este episódio flertou com os dois tipos de formatos que a série apresenta, aqueles mais corridos e cheios de acontecimentos legais, e aqueles com mais diálogos, que acabam ficando no meio termo entre o que é chato e o que é informativo. A parte que os Salvadores estavam com Gregory foi tenso, como se ele fosse morrer a qualquer momento, e me parece que após a chegada de Negan, estes são os momentos que mais chamam a atenção.

No entanto, o quinto episódio da sétima temporada não só avança muita coisa na história, como também posiciona diversos personagens, deixando tudo mais claro pro espectador. Além de trazer momentos legais como Carl e Enid andando de patins. No geral foi um bom episódio, mas o que promete mesmo é o da semana que vem.

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