Ultimo boss exemplifica a “decepção” de Mighty No. 9

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N9

Muita coisa mudou desde a década de 90, onde assoprávamos cartuchos e as empresas japonesas enchiam nossos olhos e alimentavam nossa imaginação com seus fantásticos jogos. Nesse grupo existia o de um robozinho azul (que era para ser vermelho, mas devido as limitações da paleta de cores do NES ficou azul mesmo), Rockman (assim conhecido no Japão). A empresa desenvolvedora, Capcom, desvinculou-se do criador da franquia, Keiji Inafune, aparentemente deixando a franquia ”morrer”.

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Muitos anos depois, Keiji Inafune vê no Kickstarter a possibilidade de trazer o azulzinho de volta, com cuidados para não ser processado pela Capcom mudando alguns elementos visuais e chamando o game de Mighty No. 9.

Quem não se emociona com esse trailer?

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Já este aqui, o número de deslikes aponta outra reação:

Até ai tudo bem, Inafune pede $900 mil ‘obamas’, bate a meta, dai dobra a meta, redobra, e chega aos $3.845.170 ‘obamotos’ (somando as doações feitas pelo PayPal, esse valor ultrapassa os $4 milhões). Posteriormente, ele dá uma leve abusada pedindo mais dinheiro pra lançar conteúdo DLC e ainda uma espécie de extra (não deu para entender ao certo se era uma história, ou animação para Mighty No. 9, pois ficou pouco tempo no ar), isso acabou não pegando muito bem.

O visual  inicial apresentado aos fãs sofreu grande mudança em sua versão final (a inicial estava bem fiel a concepção)

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O jogo sofreu diversos atrasos e  Inafune ainda se envolveu em outros projetos, como Recore. Até que Mighty No. 9 saiu, só que não era exatamente o que se esperava. Lembra Megaman? É bom? Aí precisamos considerar alguns pontos que tem sido muito questionados pelos jogadores do mundo inteiro: o jogo é altamente repetitivo tornando-se cansativo com algum tempo de gameplay, baixa qualidade gráfica como um todo (efeitos, cenários, personagens), as animações são extremamente simples e limitadas em um modo geral (mais notório nas cenas de diálogo onde os personagens nem mexem a boca), dentre outros pontos negativos relacionados a seu level design.

Do modo como Mighty No. 9 nos foi entregue parece demonstrar que nem metade de todo o dinheiro arrecadado dos fãs foi investido em seu desenvolvimento. Apesar de Inafune ter sido muito aplaudido no início da campanha, inclusive por mim, por tentar trazer de volta um sucessor de uma franquia tão querida que a Capcom parece ter deixado de lado, observando como  Mighty No. 9  chegou, me pergunto se a Capcom realmente errou em tê-lo demitido?

Lembrando que não estamos falando de um game pensado por um estúdio formado por  3 pessoas com uma renda de $500.00 ‘temers’, mas do criador da franquia Megaman, dentre outras, com anos de experiência e que recebeu cerca de U$4.000.00 ‘obamas’ de voto de confiança dos fãs. A exigência precisa ser maior.

O boss final do game, bem como seu final, exemplificam o que foi escrito nesta postagem:

Fonte: Kickstarter, Capslock

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4 respostas

  1. Essa kra comeu o dinheiro dos fãs, não pode. Esse boss final foi feito em meia hora. Famosão da indústria fazendo esse tipo de jogo, depois de atrasar horrores e pedir tanta grana. Tem studio independente, brasileiro, sem kickstarter, que faz coisa melhor. Não é possível, não estou acreditando…

    1. Concordo com o Maikon, é uma vergonha. Estava pensando em adquirir o jogo, mas depois de tantos comentários e tantas gameplays sem graça acho que vou deixar passar. Com um boss desse nem tenho vontade de jogar. Saudades do Megaman de Zsnes. :/

  2. Eu comprei na pré venda, e realmente, o game esta mto aquém do esperado, principalmente na parte gráfica… deveria ser em 2D ao menos ficaria mto mais bonito, pois tem até uma boa hispiração em alguns chefes e fases, porém, mau executados…
    O gameplay esta bom sim, quem curte megaman vai gostar

  3. Realmente foi uma pena que uma franquia tão querida tenha sido esquecida por sua empresa, e depois de seu criador acender a chama da esperança vir um balde de água fria assim. Ele pisou bonito na bola (pegou o dinheiro da galera, se envolveu em outros projetos durante a criação do game, atrasou mais de um ano, entre outros pedidos de grana que fez).
    Pelo menos outros utilizadores do Kickstarter, como os ex funcionários da Rare e o criador de Castlevania parecem estar fazendo um bom trabalho.

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