Westworld 2ª Temporada Episódio 1: A nova narrativa começou

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O grande dia chegou. Até que enfim, uma das melhores séries de 2016 ganhou uma segunda temporada. Westworld trouxe aquela velha discussão sobre a vida das máquinas. O controle que temos sobre a tecnologia, as 3 leis da robótica, teste de turing e tudo o que envolve esse tema.

Vimos na 1ª temporada uma busca incessante sobre significados. De um lado, humanos buscando descobrir mais sobre si mesmos. Do outro, máquinas despertando para uma consciência que traria novos horizontes. Isso resultou em um conflito de interesses sem precedentes. Uma verdadeira guerra, na qual os androides, liderados por Dolores, se revoltam contra seus criadores.

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O último capítulo foi pautado por uma cena icônica, a morte de Robert Ford (Anthony Hopkins), o dono. A partir daí, o ponto de virada deu-se a dois caminhos – A quase partida de Maeve do parque e do domínio de Dolores.

A Nova Narrativa no parque de Westworld

Westworld

Ford estava em pleno mistério escondendo o que tinha planejado para a sua última narrativa. Acredito que o criador teve a mesma ideia representativa de seu falecido companheiro, Arnold. Porém, diferente do seu ex sócio, ao que tudo indica, Ford tinha uma ideia fixa na cabeça: subir para o próximo nível.

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No início, muito se falava, entre os convidados, que WW era um parque temático para as pessoas satisfazerem seus desejos carnais e descarregar a necessidade de violência. Acho que a obra prima de Robert foi transformar o mundo que havia sido criado. Agora o lado que sempre perdia, encarará de frente.

Isso, certamente, fica muito claro no discurso de Dolores ao enforcar os convidados. Quando todos achávamos que ainda era Wyatt falando, a garota traz o verdadeiro sentido do labirinto. Pela primeira vez, o robô tem completa consciência e trata a si mesma como uma humana, a qual possui desejos e vontades próprias.

A nova narrativa de Ford não é apenas uma história em si, mas sim a virada do jogo.

Do meio do Labirinto à porta

A jornada do Homem de Preto (Ed Harris) da primeira temporada foi um dos grandes mistérios da série. Descobrimos que ele, William, estava no passado de Dolores e tornou-se quem é com o tempo. Durante a sua busca, principalmente pelo labirinto, William sempre ouvia a resposta: O Labirinto não foi feito pra você.

Agora, com essa novidade criada por Ford, trouxe à ele seu maior desejo. Quando é dito a ele que “esse jogo é feito para você” e que ele deve encontrar a porta, dá pra ter uma ideia do que está por vir. William foi um dos supostos vilões da temporada anterior, porém sempre na ideia de descobrir do que se tratava o labirinto. Agora, com a sua tão querida super realidade, deverá ser um protagonista que está na desvantagem, mas ainda sim um contraponto.

Vocês estão no meu sonho

Tal qual na primeira temporada de Westworld, acompanhamos a trajetória de Dolores (Evan Rachel Wood). A filha do rancheiro transitava entre passado e presente, e a história se repete. Antes, não sabíamos exatamente o porquê de vermos aquele passado, mas após todos os eixos se encaixarem vimos o que Dolores queria com tudo aquilo. Dessa vez, estamos, novamente, acompanhando momentos logo após a revolução e, por enquanto, apenas um gostinho do que está por vir.

Outro personagem que desponta com um potencial fenomenal é Bernard. O androide ainda consegue esconder a sua verdadeira origem e está, verdadeiramente, andando entre inimigos. Hale não está no “futuro”, portanto no “sonho” de Bernard, provavelmente saberemos o que aconteceu com a garota. Acredito que Bernie deu cabo da garota, mas como ele apareceu naquela praia, ainda é um enigma a ser desvendado.

Nosso querido Santoro continua na série e mandando ver. Hector, na primeira temporada, foi um dos responsáveis pelo sucesso da missão de Maeve (Thandie Newton). A garota parecia estar programada para sair do parque (apesar do nome aguardado era o sobrenome de Dolores). Agora, realmente, adquiriu o livre arbítrio ou ainda estava tudo programado? De qualquer maneira, voltou para buscar sua filha e encarar a guerra.

Não acho que Westworld tenha o intuito de ficar discutindo o que é humano, alma e tudo isso, mas trazer esses horizontes é algo tão interessante, que nos faz perguntar o quão genial é o escritor dessa bagaça.

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