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Análise: Dead Island Definitive Collection – onde a beleza dos Zumbis importa

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Dead Island Definitive Collection compreende os 3 jogos desse univero: Dead Island, Dead Island Riptide e Dead Island Retro Revenge

Dead Island

O game desenvolvido pela Techland e publicado pela Deep Silver deu as caras em 2011 e mostrava um mundo aberto e um jogo em primeira pessoa onde você escolhia um personagem para completar missões para tentar sair daquele local cheio de zumbis.

Lembro como se fosse ontem que o trailer de Dead Island foi uma das coisas mais comoventes que já vi na industria de games. Nele podíamos ver um ataque Zumbi em uma família, somado a uma música melancólica e um desfecho triste e foi quando imaginei, esse jogo será incrível.

Em seu lançamento 2011, fiquei curioso com a ideia do game, prometendo ser um mundo aberto nunca antes visto e cheio de exploração. A decepção foi praticamente momentânea quando o joguei pela primeira vez. Consegui experimentar Dead Island por volta de 30 minutos, odiando cada passo, a mecânica, os bugs absurdos, gráficos estranhos e tudo o que poderia dar errado. Quando fiquei incumbido de experimentar essa remasterização, temia profundamente ter a mesma sensação de antes, mas felizmente isso não ocorreu.

Dead Island Definitive Collection, lançado em 31 de Maio de 2016, tinha uma tarefa difícil a cumprir. Apesar de ter recebido críticas positivas em sua maioria na primeira versão, a ideia agora era tirar a imagem ruim de imperfeições e defeitos que tinham no game. A proposta foi quase totalmente cumprida, pois você ainda consegue encontrar bugs e rag dolls bizarros pela ilha.

A jogabilidade ainda está sendo apresentada da mesma maneira que o original e hoje, já com uma noção maior de análise, posso dizer com clareza que o game tem muitos méritos e um deles é a capacidade, que poucos tem, de forçar o personagem a explorar aquele vasto cenário. A quantidade de itens coletados, seja armas ou artefatos para construir outros objetos, nos faz querer vasculhar cada cantinho em busca de objetos de valor. A variedade de missões e dificuldade são um destaque positivo, pois trabalham juntos tendo um papel crucial para a evolução do jogo.

Problemas visuais ainda são aparentes, apesar de terem sido bem polidos, sobrando apenas os menos significativos. Utilizando a Engine de Dying Light, tudo ficou com uma cara mais realista e interessante.

Para aqueles que ainda não jogaram, vale a pena experimentar e ter uma noção dos perigos daquela ilha infestada de zumbis, mas para os que jogaram, terão um visual melhorado e polido com muito menos esquisitices que o game original.

Dead Island Riptide

 

A continuação direta do jogo chegou às prateleiras em 2013 e, por ter tido uma experiência insatisfatória com o primeiro jogo, não havia jogado Riptide. O segundo game vinha com uma mesma proposta reunindo de novo aqueles mesmos personagens em busca da sobrevivência.

A proposta e a ideia foram mantidas, tendo um mundo aberto em primeira pessoa, onde a ideia é se manter vivo e usar tudo o que estiver ao seu alcance como arma para se proteger dos zumbis. A proposta de melhora do visual foi bem sucedida, encaixando bem a nova engine utilizada.

Diferente do primeiro jogo, a animação desse segue a mesma linha, porém mais fluida, mais real. Os inimigos estão mais inteligentes e mais poderosos, tendo missões em que se bobear, morrerá mais de 5 vezes, ainda no começo do game.

A ideia de exploração e o fator RPG também estão fortemente presentes, sendo um grande destaque para aquele tipo de jogador que curte examinar minuciosamente os locais e saber evoluir seu personagem, bem como upar sua arvore de habilidades de uma maneira que traga benefícios pro seu estilo de jogo.

Dead Island: Retro Revenge

Quando a Deep Silver resolveu publicar uma versão remasterizada dos dois Dead Islands lançados até agora, aos 46 do segundo tempo a empresa não só anunciou como já lançou uma versão maluca baseada no universo do game, chamado Dead Island: Retro Revenge, que vem de forma gratuita no pacote. Max, um personagem que parece não ligar se o mundo está lotado de criaturas caindo aos pedaços, pretende salvar seu gato, que foi raptado pelos zumbis, se é que isso é possível.

O jogo consiste em um daqueles runners com visão lateral, com possibilidade de movimentos pra cima e pra baixo na tela enquanto Max corre insanamente, sem freio. O personagem possui quatro ataques que podem gerar combos e a preencher uma quantidade definida de zumbis, vai aumentando o dano, desde que você não tome nenhum dano. É possível ser acertado pelos zumbis até três vezes, depois disso é morte na certa.

Apesar de soar divertido, Retro Revenge enjoa rápido demais por sua simplicidade e repetição, apenas o desafio vai ficando mais chamativo e mesmo assim não é tão divertido. Vale como um extra, uma curiosidade, mas nada além disso. A Deep Silver perdeu a chance de fazer um beat ‘n’ up memorável, ou poderia ter lançado Retro Revenge diretamente para os mobiles como uma forma de promover a coleção de Dead Island. Nos consoles esta versão mais simplificada e em 2D é uma boa adição, porém somente os fãs fervorosos deverão ver motivo pra jogá-lo até o final.

Concluindo, Dead Island Definitive Collection é um 3 em 1 que te proporcionará muitas horas de gameplay, exploração infinita e, se conseguir não se importar com bugs irritantes e bobos, diversão por muito tempo.

 

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Alepitekus

Muitos cairão à minha esquerda, à minha direita, à minha frente e atrás de mim e eu só sobreviverei se eu tiver aquela poçãozinha de life marota!

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