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Análise | Rime traz uma aventura memorável e cheia de emoções!

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Ico e Shadow of the Colossus são referência pra muitos jogos, mas acontece que além de seus conceitos artísticos, os personagens de cada jogo são bem comuns: um menino e um cavaleiro. Quando vi Rime pela primeira vez, ainda quando a Tequila Works pretendia lançar seu jogo de forma exclusiva no PS4, automaticamente associei a imagem do pequeno garoto à Ico e os cenários imensos com escaladas por todos os lados com Shadow of the Colossus.

Pensei então que se tratava de um clone e resolvi esperar por novidades do jogo, até que passando por problemas de desenvolvimento, a Tequila Works e seus parceiros decidiram que Rime não seria mais um exclusivo (sábia decisão) e o game passou a ser anunciado também para Nintendo Switch, PC e Xbox One. Ainda não havia ficado convencido de que poderia ser um bom jogo, até que a produtora do game entrou em contato conosco através de sua assessoria de imprensa pra nos oferecer o título para análise e logo pensei: porque não?

Nunca julgue um game pela capa

Ao iniciar Rime você é largado em meio a uma ilha deserta, que logo que você passa a explorar percebe que há algo diferente e mágico ao redor. Sem nenhum tipo de contextualização, devemos imaginar que tipo de objetivo um pequeno garoto com uma capa vermelha poderia ter naquele lugar. Seguindo algumas luzes espalhadas pelo cenário aberto do jogo que é limitado apenas pela abundancia de água que há ao redor da ilha, logo encontramos nossa companheira de viagem, uma pequena raposa laranja.

Novamente em comparação com jogos do Team Ico, passamos a ter uma interação com essa pequena raposa pelo cenário, onde ela sempre vai lhe permitir saber onde é o caminho certo a seguir. Sabendo disso, é possível explorar as demais áreas do mapa em busca de colecionáveis, itens escondidos que são de extrema importância para entender a narrativa do jogo, que deixa muito de seus mistérios para a interpretação do jogador, até que ao final entrega uma verdadeira montanha russa de emoções capaz de deixar qualquer marmanjo com o olho suado.

Inimigos? Que Inimigos?

Um detalhe importante é que Rime não possui inimigos de maneira frequente. Vez o outra algum tipo de mal pode atrapalhar o avanço do garoto, mas não há nenhum tipo de combate, você está a mercê da sorte e da esperteza para sair de perto dos inimigos e evitar morrer de maneiras bem tenebrosas.

O maior inimigo em Rime são os quebra cabeças, que também não são nenhum bicho papão se comparados com de outros jogos, o que facilita bem as coisas pra qualquer nível de jogador. Mas acredite, a aventura é tão bem construída que não fará falta bater em monstros ou malfeitores só pra dizer que o jogo tem um sistema de batalha. Isso fica  em segundo plano dentro da evolução da história do game.

Narrativa muda

Rime é focado totalmente em sua narrativa que consegue cativar e prender sem diálogos, apenas com os sentimentos que invoca no jogador e as belíssimas cenas e cenários. Rime é um exemplo de jogo que não usa tecnologia de ponta e não deixa de ser uma obra de arte visual. Com cores vibrantes que transportam para nós as mudanças que estão ocorrendo naquele universo, é muito difícil não parar e dizer o quanto aquilo é bonito.

Mesmo assim, meio que de forma bastante natural, Rime te pega pela mão e te leva em uma aventura inesquecível e cheia de mistérios que será desvendado somente em seu final (e que final). Mesmo que nem tudo seja perfeito no jogo, a sensação é que a experiência é acima da média. Se colocarmos na balança a qualidade impecável da trilha sonora, tudo fica ainda melhor e imperdível.

Conclusão

Rime é uma aventura belíssima e cheia de carisma que vale a pena cada minuto jogado. Misterioso e cativante, até seus momentos de maior monotonia podem esconder algo que poderá influenciar diretamente na experiência geral do título de maneira positiva.

Uma grata surpresa que deveria ter mais atenção em meio a tantos jogos parecidos e cheios de Hype.

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Ariel Souza

Já inventaram o PS4, o Xbox One, portáteis com jogos de console e até celular com capacidade de PC. E ainda tem gente me enviando solicitação de jogos no Facebook.

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