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Análise | Valkyria Chronicles 4 traz um bom equilíbrio entre história e jogabilidade

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Valkyria Chronicles 4 é um tipo de game que não aparece sempre no mercado. Mesmo que possua uma temática de guerra, onde toda a história e missões te induzem a derrotar o inimigo, o título te faz ver tudo de uma maneira única. Vemos um elenco gigante de personagens que, constantemente, evoluem diante de nossos olhos. Tudo isso, claro, em meio de uma guerra em uma realidade alternativa.

Um mundo alternativo

Antes de mais nada, melhor situar o que se passa nos panos de fundo do jogo, não é mesmo? Valkyria Chronicles traz a história de uma guerra no continente de Europa. As forças do Império estão avançando pela Federação do Atlântico e conquistando cada vez mais território. O objetivo da campanha imperial é assegurar os depósitos de Ragnite das nações vizinhas.

Esse minério é utilizado como principal fonte de energia do mundo. Com o avanço da industrialização, ele tem ficado mais escasso, então o Império inicia a conquista da Federação. Entre os lugares alvos dos imperiais, está a região de Gallia, lar dos protagonistas do jogo. Que, aliás, é lindo com a estética de aquarela da engine gráfica.

Seguimos a história do Esquadrão E da Federação, durante a ofensiva contra o Império. Claude, Razz, Kai e Riley formam os quatro líderes do esquadrão e lutam para proteger seu lar e empurrar as forças imperiais de volta à sua origem. Entretanto, a companhia não é composta só pelos quatro.

Valkyria Chronicles 4 é um jogo sobre pessoas

Mesmo com toda essa história de guerra, recursos naturais e estratégia, essa não é a alma do jogo. Essa parte está no Esquadrão E. Cada um dos membros possui sua própria história e elas são contadas ao longo do título. De início, parece que estamos com aquelas unidades geradas aleatoriamente para termos “buchas de canhão” no campo de batalha. Como eu estava enganado.

Cada um desses personagens tinham seus pontos fortes e fracos em suas fichas. Todas essas fraquezas podem afetar no combate. Um soldado que se sente nervoso perto de pessoas que conhece pouco, pode ter sua mira enfraquecida. Ou, até mesmo, nem se mexer naquele turno por pavor do inimigo. São vários detalhes que deixam o elenco ainda mais rico.

Em suma, todos esses personagens ganham histórias e missões secundárias com o objetivo de encarar seus medos. Explorar as histórias do esquadrão não só incrementa muito na história, como também ajuda no combate. Foi uma surpresa ver que a irmã de um dos meus soldados se juntou ao Esquadrão e, logo, foi aberto um episódio especial para lidar com os problemas que os dois tinham. Logo, com suas novas habilidades, se tornavam quase indispensáveis e inseparáveis no campo de batalha. Além de crescer como unidade, o jogador também é agraciado com mais recursos para investir em sua companhia.

Curva de aprendizado perfeita

De maneira meticulosa, vamos aprendendo cada vez mais sobre o sistema de batalha. Com cada nova unidade, vão se abrindo cada vez mais as possibilidades de estratégia. É muito divertido explorar as combinações de personagens e suas características individuais. Os inimigos também merecem destaque nesta parte.

A IA do título vai aprendendo aos poucos com suas estratégias e raramente repete os mesmos erros. Claro, nos primeiros mapas ela apenas joga soldados aleatoriamente contra nossas linhas de frente, mas logo vemos que não podemos subestimar o inimigo. Com a experiência e recursos que conseguimos nos combates, investimos ainda mais em nossas unidades e vamos ficando ainda mais fortes.

Além disso, uma mecânica interessante que é apresentada mais pra frente é o Last Stand. Personagens importantes que caem em batalha, muitas vezes podem cair atirando, ou se levantam para combater o inimigo até as últimas forças. O que ele vai fazer cabe exclusivamente ao jogador, que tem alguns poucos segundos para decidir o que fazer. Sobretudo, o jogo é um pouco mais piedoso do que títulos como XCOM. Caso o personagem caia em combate, o jogador tem até três turnos para mover alguma unidade para promover um resgate e impedir a morte do aliado.

Alguns errinhos aqui e ali

Como sempre digo: não existe jogo perfeito. Acho que a principal falha de Valkyria Chronicles 4 seja seu início. Temos mapas completamente desinteressantes, que podem acabar desanimando os jogadores nas primeiras horas. É a partir do quinto capítulo, após a Batalha de Siegval, que as coisas realmente começam a empolgar.

Além dessa “marcha lenta”, são poucas as falhas que realmente podem desinteressar o jogador. Todos os outros detalhes são só algumas pequenas falhas de obstáculos invisíveis que atrapalham a trajetória de tiros mais longos. Entretanto, como disse, esse incômodo é passageiro e facilmente remediável.

Em suma, Valkyria Chronicles 4 é uma excelente pedida para amantes de jogos de estratégia e de uma boa história.

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Felipe Theophilo

Aparenta ser um jornalista comum, mas foi picado por um livro de RPG quando criança e desde então nunca mais foi o mesmo. Procura passar o tempo livre torturando seus jogadores na mesa ou explorando algum jogo na biblioteca.

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