Conheça a chamada “cota de tela” para os cinemas nacionais após polêmica com Vingadores: Ultimato
Vingadores: Ultimato é um sucesso estrondoso de bilheteria nos cinemas mundo afora. Porém, aqui no Brasil, o fato do longa americano estar presente em cerca de 80% das telonas foi motivo para comoção.
Anteriormente através de suas redes a atriz Ingrid Guimarães reclamou da falta de “destaque” para as produções nacionais. No caso em questão, ela citou seu novo filme De Pernas pro Ar 3 como um dos longas que se tornou ofuscado pelo lançamento de Ultimato. Durante a comoção, o público se dividiu entre quem apoiasse e quem rechaçasse a crítica.


Mas parece que o caso tomou outro rumo após o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, ter anunciado uma nova cota especial para os cinemas brasileiros. Apesar de não ter data para começar a vigorar, será implementado o que foi chamado de “cota de tela“. Essa cota em suma garante que parte dos cinemas tenham – por obrigação – um número considerável de produções nacionais em exibição. Consequentemente, essa seria a proposta levantada para “alavancar” o âmbito nacional da indústria.
Talvez isso seja um erro…
Porém, o raciocínio de tal cota se alimenta de muitas falhas. Por exemplo, se cerca de 80% das telas estiverem transmitindo filmes de porte maior, e o restante for relacionado a filmes nacionais, talvez o público ainda assim não se interesse pelo que foi produzido no Brasil. Logo, indiferente às salas disponibilizadas, o que atrai o público de fato é a proposta das produções.
Nesse caso, mesmo que os filmes nacionais tenham o mérito de estarem em exibição contínua, isso não significa que o espectador irá até os cinemas para conferi-los. E por fim, isso pode até mesmo gerar um déficit para os cinemas brasileiros caso não aja demanda.
Em conclusão, nos resta aguardar por maiores detalhes sobre a “cota de tela“. Por enquanto, nada foi divulgado no Diário da União.
Você pode conferir mais detalhes sobre Vingadores: Ultimato clicando aqui.
Fonte: IGN