Natalia Silva

The Legend of Zelda: Link’s Awakening, uma obra prima do mesmo diretor de ‘A Link to the Past’, Takashi Tezuka, foi originalmente lançado em 1993 para Game Boy, assim também como a versão DX para Game Boy Color, ambos foram sucesso de crítica e vendas. Em 2019 temos o seu remake criado pelo diretor Mikiharu Oiwa que reconta a trajetória de Link na Ilha Koholint. SINOPSE Após os acontecimentos de ‘A Link to the Past’, Link faz uma viagem aos mares e é surpreendido quando um raio atinge seu barco. Desacordado, ele é encontrado por Marin que o resgata e leva para sua casa. Ao acordar, ela diz que ele está na Ilha Koholint e deve ir em direção ao sul. Chegando lá, misteriosamente aparece uma coruja que diz que única maneira dele sair da ilha é recuperando os 8 ‘Instruments of the Sirens’ e assim acordar o Wind Fish. JOGABILIDADE A jogabilidade está mais fluída do que original. Muitas mecânicas foram melhoradas com o Remake, pois como jogo original era de Game Boy e o mesmo tinha poucos botões. Os itens utilizados no jogo teriam que sempre ser trocados nos dois botões existentes no portátil. Como o Switch possui mais botões, os itens que são principais como Pegasus Boots e Power Bracelet possuem botões específicos para seu uso. Portanto você poderá equipar mais itens simultaneamente. A navegação no mapa da Ilha Koholint ficou mais prática através da utilização de Zoom e Pins, mesma mecânica utilizada no “Breath of the Wild”. O RENASCIMENTO DA NOSTALGIA Nesta nova versão do jogo, a trilha sonora clássica é a mesma, mas com novos arranjos de Ryo Nagamatsu, deixando o ar de nostalgia ainda mais presente. As fases e personagens estão remodelados, coloridos e mais carismáticos do que nunca. As famosas dungeons foram reformuladas, mantendo suas características como as do original. Conforme você avança, mais difíceis elas ficam. A história principal se mantem intacta, não houve mudanças, conseguimos rever diálogos importantes, assim como no jogo original. MUDANÇAS E CURIOSIDADES Na versão DX de Game Boy Color, existia a possibilidade de ir no Camera Shop e conversar com o ratinho que era fotógrafo e se o Link fosse a determinados lugares do jogo, sempre teria uma registro daquele momento em específico, algo muito divertido para época, mas infelizmente no Remake isso não é mais possível, pois o mecanismo que foi posto no lugar foi a criação de Dungeons através das Chamber Stones - pedras incomuns que podem ser usadas para montar suas próprias masmorras - e quem você encontra para fazer isso é o Dampé (encontramos com ele em ‘Ocarina of Time’). Para obter as Chamber Stones, você deverá completar as masmorras da aventura principal, os minigames ou utilizar qualquer figura amiibo dos personagens de The Legend of Zelda para desbloquear Chambers exclusivas. Mas essa criação é um pouco mais simples que um Super Mario Maker, pois para montá-las, você utiliza as salas das Dungeons que você passou. CONSIDERAÇÕES FINAIS https://www.youtube.com/watch?v=ZROB4TnYH_I Para quem jogou o original, a sensação de nostalgia é muito forte e ao mesmo tempo você sentirá como vários aspectos melhoraram com essa nova versão, por conta da tecnologia atual, fazendo com que sua experiência de revisitar a Ilha Koholint seja ainda mais especial. Para quem vai jogar o Remake, será uma experiência única de sensações como alegria, tristeza e diversão. The Legend of Zelda: Link’s Awakening é um dos melhores remakes já feitos na história dos vídeos games.

Natalia Silva

The Legend of Zelda: Link’s Awakening é um dos melhores remakes já feitos | Análise