O diretor criativo de DOOM Eternal revelou que adicionar uma mulher como protagonista foi considerado, mas teria que ser feito corretamente
Doom Eternal, a sequência direta de DOOM e vencedor do prêmio Melhor Jogo de Ação de 2016 no The Game Awards, oferece a mesma jogabilidade brutal e intensa do jogo de 2016, mas com algumas novas mecânicas que adicionam um elemento extra de estratégia. Apesar do título ter se tornado um sucesso de público e crítica, no entanto, seu protagonista poderia ter sido diferente. De acordo com o diretor Hugo Martin, da id Software, uma personagem feminina por trás da armadura de Doom Slayer foi cogitada.
Conforme reportado pelo VGC, Martin revelou que adicionar uma protagonista feminina ao FPS ultraviolento era um ideal que tem sido discutido ativamente pelos desenvolvedores no estúdio. No entanto, eles não queriam apenas adicionar uma personagem feminina para ter uma opção de avatar feminino. Segundo o diretor, além da personagem provavelmente ter uma história diferente, ela olharia, sentiria e jogaria como sua própria entidade distinta – não apenas agiria como um reskin para o Doom Slayer que já temos no universo.
Em seguia, confira seu comentário abaixo:
“Se fizéssemos isso, queria que fosse letal. Seria interessante como isso afetaria as animações de morte, os tipos de armas que ela teria, o estilo de luta. Toda a agressão, mas um tipo diferente de agressão. Eu realmente me esforçaria para permitir que isso impactasse a jogabilidade de forma significativa. Eu pensei muito nisso”
Desde que a franquia começou, o Doom Slayer sempre foi masculino. Conhecido por sua aparência intimidadora, é difícil imaginar o personagem sendo diferente. Afinal, com o Slayer comumente referido como “Doomguy” pelos fãs, seu gênero tornou-se bem estabelecido. Apesar disso, o diretor de Doom Eternal coloca a questão hipotética de “o que seria um Slayer medieval?” Com Martin sugerindo anteriormente que a personagem feminina poderia ostentar um novo conjunto de armas para torná-la destaque, a sugestão de que ela poderia ser mais uma Doomgirl no “estilo medieval” é interessante, o que sugere que ela poderia ter o uso de ferramentas como machados e lâminas em combate.
Veja abaixo:
“Tonalmente, quando se trata de projetar a ação, você pensa, se o Slayer é uma Ferrari, então o que seria uma Slayer mulher? O que seria um Slayer medieval? Como isso afetaria as coisas e que tipo de analogias você tiraria disso para permitir que influencie a experiência? Definitivamente seria legal”.
Embora nada seja confirmado e os comentários de Martin não devem ser tomados como um anúncio de tal personagem, o fato de ter sido considerada é um bom sinal. As observações de Hugo Martin indicam que essas perguntas são algo que a equipe de desenvolvimento também ponderou. Um brinde à esperança de que um dia a ID decida explorar as inúmeras possibilidades no jogo!
É possível ver o momento em que Martin fala sobre o assunto no vídeo logo abaixo, após 59:30. Veja:
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Fonte: Eurogamer
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