

Durante apresentação do Switch em Tóquio na última sexta-feira (13) foi revelado que o aparelho contaria com um serviço online pago, sendo possível assiná-lo como já vemos acontecer em outras plataformas como Xbox Live e PlayStation Network. O anúncio pegou muitos de surpresa, uma vez que a Nintendo nunca impôs que pagássemos para jogar online em suas plataformas.
Em entrevista com o CNET, Reggie Fils-Aime, presidente da Nintendo da América, comentou que deveriam seguir o exemplo de modelo de assinatura que a Microsoft e Sony utilizam em seus consoles. O executivo diz que as pessoas sempre crucificaram a companhia por não oferecer aos seus usuários experiências online robustas, mas com a alteração no modo a situação pode mudar.
“A realidade é que a forma de como as experiências online progrediram é uma proposta cara. A quantidade de servidores que precisamos para dar suporte a Super Smash Bros. e a Mario Kart — esses grandes jogos multiplayer — não é um pequeno investimento.“
Fils-Aime explicou que não haverá friend codes no novo aparelho, um sistema utilizado para haver interação entre os jogadores, o que permitirá uma maior flexibilidade quanto ao contato com outros usuários.
“Não há friend codes dentro do que estamos fazendo“.
No evento do Switch para a imprensa japonesa, a empresa japonesa confirmou ainda que, fazendo parte de sua nova proposta de serviço online, forneceria títulos lançados para NES e SNES mensalmente, mas estariam disponíveis aos jogadores somente durante o mês em que é oferecido, diferentemente de assinaturas como Xbox Live Gold e PS Plus, as quais permitem que o usuário continue com o jogo contanto que continue pagando o plano.
Sendo possível jogá-lo em forma de portátil ou de console tradicional, o Nintendo Switch será lançado no dia 3 de março a 299 dólares nos Estados Unidos. Não previsão para o lançamento do hardware no Brasil.