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Jogamos Knack no PS4 – Primeiras impressões

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Com a chegada da nova geração, uma das coisas que muitos se importam são os gráficos. E a Sony vem há um tempo afirmando que em seu novo jogo estilo Crash Bandycoot, chamado Knack, os gráficos são tão bonitos quanto as animações da Pixar, como foi dito também na conferência de imprensa da companhia na última quinta-feira, onde estivemos presentes e foi possível testar o jogo correndo no PS4.

Knack é um título voltado para o público mais jovem, com um tema mais leve do que os outros games que acompanharão o Playstation 4. Com foco na jogabilidade estilo plataforma, o jogo pretende ser uma “segunda opção” para os jogos mais hardcore no lançamento do PS4, como afirmou Mark Cerny, designer que esteve envolvido com Crash Bandicoot e agora nos traz o robozinho de Knack. O jogo nasceu devido ao PS4 não possuir um título mais casual em seu lançamento, então Knack é a aposta da Sony.

Cenários, inimigos, tudo que tem a ver com gráficos está muito bom.

Knack se passa em um mundo onde existem humanos e goblins, e um cientista resolve criar um Golem que através de algumas pedras mágicas consegue absorver partículas de elementos do cenários, fazendo o robozinho se transformar em um ser quase colossal. Ao ser atingido por algum inimigo, Knack diminui de tamanho, até voltar a sua forma original.

O game realmente é muito bonito, mas eu esperava mais dos gráficos em momentos mais abertos, onde tudo parece mais simples. No entanto em ambientes fechados a qualidade parece maior com reflexos e ambientes muito bem construídos, e muitos efeitos de partículas, que acontecem justamente quando Knack atrai os elementos do cenário para fazer parte de seu corpo. Os efeitos são lindos, e dependendo do que ele absorve, sua cor muda. Se for gelo ele fica azul, se for pedaços de carros, armas, entulhos, ele fica laranja e por aí vai.

Os cenários são bem ao estilo Crash, onde apesar de você poder se movimentar pra onde quiser, o ambiente não é totalmente aberto, como em Mario 64. Existem as limitações laterais, que acabam lhe direcionando para o caminho correto.

Para jogar é bem simples: um botão pula, outro ataca enquanto que o analógico esquerdo movimenta Knack e o direito é utilizado para esquivar. Inclusive esquivar e logo depois apertar quadrado para atacar é uma ótima estratégia de luta. Não poderia ser mais casual, no entanto existem momentos em que os inimigos são posicionados em locais estratégicos, e é preciso ter uma certa habilidade para conseguir não tomar danos e seguir em frente. Dependendo do inimigo e do quanto de partículas você tem no corpo do robô, apenas um ataque é o suficiente para acabar com sua alegria.

Knack pode ficar ainda maior do que já está nesta foto.

Um elemento bastante curioso do jogo é que quando Knack não está “usando” as partículas (ao apertar R2 ele solta todas elas no chão) ele entra em modo onde fica em seu tamanho normal e pode acessar locais onde seria impossível se estivesse gigante, ou atravessar pontos seguros no mapa, com raios laser por exemplo, onde na forma original ele passa despercebido. Ao atravessar, tornando a apertar o R2 ele puxa toda a bugiganga para seu corpo novamente, voltando a ficar maior. Traz um senso de estratégia, mas em um tom mais simplório.

Outro ponto a se destacar é que em nenhum momento da demonstração que joguei, ficou claro o uso de alguma funcionalidade específica do Dual Shock 4. Ao que vejo, se estivesse jogando com o Dual Shock 3 seria a mesma experiência, apesar de ter encontrado no novo controle uma ergonomia mais apurada. Talvez a sensação de simplicidade que o game nos passa tenha contribuído para este sentimento, e isto você vê em todo canto em Knack. Os cenários são ótimos, mas poderiam ser melhores. A jogabilidade é simples, fluida, mas poderia ser melhor. O personagem não possui muito carisma, ao menos nesta demonstração. Vamos esperar pela versão final para realmente dar um veredito.

Knack sendo jogado por duas pessoas, uma delas no VITA em Remote Play.

No assunto controles, a Sony demonstrou ao vivo o game sendo jogado por duas pessoas, porém enquanto um deles jogava no PS4, o outro jogava no VITA, e os dois no mesmo cenário, demonstrando a funcionalidade do Remote Play dos consoles da Sony. Como Knack utiliza poucos botões, facilita para essa funcionalidade ser muito útil e curiosa.

Knack definitivamente não vai reinventar a roda no Ps4, será realmente uma boa opção para o público mais jovem e aquele mais saudosista, que sente falta de jogos como Crash na linha Playstation.

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Ariel Souza

Já inventaram o PS4, o Xbox One, portáteis com jogos de console e até celular com capacidade de PC. E ainda tem gente me enviando solicitação de jogos no Facebook.

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