

The Last of Us Part. 2 arrancou alguns suspiros, e também algumas reclamações…
Após um bom tempo sem novidades, finalmente a sequência de The Last of Us recebeu um novo e brutal vídeo. O game exclusivo do PS4 foi mostrado pela Sony ontem (30) durante sua apresentação na Paris Game Week, onde pudemos ver um incidente isolado do jogo – ainda sem maiores detalhes.
Mas então, o que poderia dar errado? De acordo com a internet, tudo. O vídeo em si (que você pode conferir através deste link) não apresenta oficialmente detalhes sobre a vindoura sequência do exclusivo feito pela Naughty Dog. Ao invés disso, ao assisti-lo nos tornamos espectadores de uma brutal cena. Em pleno 2017, não poderíamos esperar resultado diferente senão a de repúdio através das redes sociais.
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O Polygon se manifestou em um artigo declarado como “Parem de usar violência extrema pra vender jogos“. Apesar de ter lido o artigo, o foco pareceu muito mais voltado á violência contra a mulher, do que a violência em geral. Em suma, a discussão começou a tomar proporções maiores, e existe atualmente uma espécie de generalização sobre o que é certo ou não.
Apesar de tudo, a Naughty Dog já havia previamente se manifestado sobre a violência do game ter seu propósito. Talvez a discussão venha do fato de serem mulheres em posição de submissão… Mas,honestamente, eu não consigo enxergar isso frente à tanta coisa que aconteceu durante a cena exibida.


Qual seria então o problema real?
Sabemos desde sempre que a violência têm sido o carro-chefe de praticamente boa parte dos produtos da indústria.Não há o que fazer quanto o que já está implementado no próprio DNA dos jogos eletrônicos. Apesar de chocante, as cenas retratadas pelo trailer visam contar uma história – onde infelizmente aqueles fatos ocorrem. Apesar de me considerar ativista em alguns aspectos, essa é uma briga onde eu não consigo enxergar uma medida ou algo que vá diminuir a ocorrência de cenas como as que vimos.
Existe também um fator crucial com relação a produção de qualquer jogo, e ele se chama “roteiro“. Por mais que uma parcela considere ruim o que vê, não devemos desmerecer todo o trabalho e empenho de uma produtora por base em uma cena isolada.
Talvez, o único problema com relação ao vídeo de The Last of Us seja a falta de contexto. Soltar uma cena onde uma criança é martelada a céu aberto é de fato algo pesado, mesmo que virtualmente. Porém, não devemos crucificar toda a obra devido ao teor do que a mesma contém. Acredito que The Last of Us não foi projetado para ser algo “fácil de engolir“, e até agora o que vejo é a sequência fazendo jus ao primeiro título. Nada mais.
Obviamente não podemos aprovar a violência em sua essência, mas isso se aplica a vida e o mundo real, não aos jogos. O exagero é bem vindo, desde que justificável – dentro dos games, só pra não esquecerem. No caso de The Last of Us Part. 2, algo me diz que ainda não vimos nada…
E você, o que acha sobre politica de violência nos jogos? Deixe sua opinião nos comentários!
Para maiores detalhes do vindouro projeto da Naughty Dog, basta conferir o canal do Combo Infinito no YouTube.