Preview: Outrise – um encontro de Shadow of the Colossus e Left 4 Dead

Um grupo de desenvolvedores que possui uma vasta experiência na industria de games, incluindo times da Ubisoft, Crytek e Adhesive Games, se uniram para trabalhar em um novo projeto, chamado Outrise, um jogo de tiro multiplayer assimétrico que tem como líder de projeto James Wearing, que descreve o game como “Shadow of the Colossus encontra Left 4 Dead”.

Outrise ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento, tão inicial que Wearing disse ao site Polygon que o time de desenvolvimento ainda nem é um estúdio, oficialmente falando. Há mais ou menos um ano e meio, um núcleo de seis ou sete desenvolvedores trabalharam nas horas vagas em Outrise, um projeto movido pela paixão que Wearing espera que torne-se um grande projeto em breve.

“Tudo começou comigo, há mais ou menos um ano e meio atrás,” disse Wearing, que antes trabalhou na Ubisoft e na Crytek. “Eu queria construir algo que fosse old school em sua essência, em seu charme. Eu cresci assistindo RoboCop e Exterminador do Futuro, então eu queria fazer um jogo que tivesse a magia que os filmes sci-fi de antigamente tinham, e que não vemos mais nos dias de hoje.” 

Outra coisa que Wearing queria fazer, era criar um jogo com uma jogabilidade assimétrica. Ele recrutou amigos da indústria de games que trabalharam em títulos como Star Citizen e Hawken, e no último um ano e meio, o time desenvolveu o conceito à um ponto que agora, eles sentem que é a hora de mostrar o projeto para o mundo e assim, conseguir algum feedback.

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“Nós conseguimos alcançar um estágio conceitual que nos leva à dar o próximo passo. Estamos explorando opções para levantar dinheiro para o projeto, que pode ser o Kickstarter, onde poderá ser dinheiro privado. Estamos abertos para qualquer tipo de caminho que possa nos parecer certo”, disse Wearing, que também deixou claro que a plataforma para o projeto ainda não foi decidida.

O conceito de Wearing e seu time de desenvolvedores que foi mostrado para o mundo, é de uma distopia  onde uma força rebelde luta contra a polícia local, que por sua vez, contra-ataca com robôs gigantes – Mechs. O jogo se passa em 2094, onde duas facções lutam pelo controle do último sistema financeiro do mundo: Cryptocoin. Esta moeda digital, é controlada por um estado policial implacável, chamado United States Federation (USF). Nenhuma outra forma de moeda é reconhecida, e aqueles que controlam a CryptoCoin possuem todo o poder. Aqueles que se opõem às ações da USF, são presos e nunca mais são vistos.

O Inimigo do USF são os Outrise, um grupo de hackers e lutadores da resistência com o objetivo de se infiltrar e desabilitar a CryptoCoin. Para que o USF possam manter o poder e para que os Outrise possam tomar o poder, ambas as facções precisar estar em guerra. Aí que entra o jogador.

Os UFS possuem robôs gigantes que Wearing compara com os chefes encontrados em Shadow of the Colossus. Eles são monstruosos, destruidores, com muitas armas à sua disposição, podem ver o campo de batalha através de múltiplas câmeras e podem eliminar uma onda de inimigos com apenas um movimento. Apenas um jogador vai controlar o chefão nas fases do jogo.

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Os Outrises são como um exército. Wearing diz que atualmente, ele vê que o jogo funcionaria muito bem com 16 pessoas jogando contra o chefe, sendo assim, teríamos 16 x 1, mas este 1 é o chefão. Quando os Outrises chegam no cenário, existirão armas para eles pegarem, e terão que navegar no campo de batalha para explorar as fraquezas do chefe, como um time.

“O foco é criar a sensação de ter um jogador contra um exército, e tudo multiplayer. Nós nunca experimentamos nada disso antes.”

Existem planos para servidores privados, lobbies públicos, chefes direcionados de forma randômica  e diferentes tipos de chefes. “Eles terão seus próprios tipos de armas, tipos de movimentos, e todos eles terão diferentes pontos de fraqueza e consequentemente, diferentes formas de derrubá-los”, disse Wearing. “Então, nós queremos entregar algo pequeno no lançamento, e depois expandir o jogo com novas adições, novos chefes e novos ambientes.”

Quando questionado sobre como os chefes em Outrise são diferentes dos Mechs vistos no jogo da Respawn Entertainment, o já badalado Titanfall, que inclusive permite que os jogadores sequestrem os mechs, tornando o jogo uma experiência assimétrica, Wearing disse que a diferença está na escala.

“Nossos chefes são muito maiores que o tamanho de um ser humano, e tudo gira em torno de ter humanos contra um robô gigante. Então, este robô, é um único jogador que poderá eliminar muitos jogadores inimigos ao mesmo tempo, atirar lasers, cobrir boa parte do cenário com um ataque.”

A ideia, segundo Wearing, é que os jogadores dos dois lados terão que abordar o jogo com diferentes estratégias, e o jogo será balanceado de uma maneira que os dois lados sentirão que valerá a pena estar jogando no papel de cada um. Ele cita Left 4 Dead como um exemplo de jogo onde cada jogador desempenha um papel que contribui para a experiência.

Wearing e seu time, estão em busca de feedbacks sobre Outrise. Para saber mais sober o projeto, visite o site oficial.

Ao que tudo indica, a ideia é ótima, não chegando a ser inovadora, mas ao menos diferente! Pensando no multiplayer, a experiência de ser um USF e um Outrise são muito distintas, algo que não se vê em jogos como Call of Duty por exemplo, onde ser do exército ou terroristas não faz tanta diferença assim. Vamos ficar de olho em Outrise.

Outrise ainda não tem data e nem plataformas anunciadas, mas é provável que venha para a nova geração.

Então, vamos dar um feedback para Wearing! Diga o que você achou de Outrise, e tentaremos entrar em contato com Wearing para passar a sua opinião sobre o que você espera do jogo. Comente!

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