
A Guerra dos Consoles não é apenas pautada pelos jogos exclusivos, mas também pelos serviços que, cada vez mais, vem ganhando relevância e interferem no poder de decisão do consumidor.
A retrocompatibilidade, sistema que foi muito bem implementado e é um sucesso no Xbox One, é algo muito cobrado pelos possuidores de Playstation 4, porém,a alta cúpula que define os próximos passos da empresa, considera uma ação interessante, mas não crê que isso seja realmente aproveitado.
Em uma entrevista para a Time, Jim Ryan, da Sony, pondera o seguinte: “Quando falamos da retrocompatibilidade, posso dizer que é uma dessas características que são muito solicitadas, mas que realmente não se usam muito. Isso, e estive recentemente num evento de Gran Turismo, onde tinham os jogos para PS1, PS2, PS3 e PS4, e os jogos para a PS1 e PS2 pareciam antigos, porque é que alguém jogaria isso?”
No momento, a Sony aposta em alguns jogos clássicos do PS2 que estão disponíveis no PS4 e o PS Now, que oferece alguns jogos de PS3 para serem jogados via Streamming.
Se comparados com o Xbox One, o qual tem mais de 350 títulos disponíveis do Xbox 360, a Sony ainda assim acredita que não é um bom negócio. No anúncio da retro da Microsoft, o presidente Shuhei Yoshida, naquela ocasião, tinha mostrado sua compreensão sobre a importância dessa featura, mas que pretendia fazer o mesmo com o Playstation 4.
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A Sony desenvolveu alguns Remasters com a intenção de trazer alguns jogos de sucesso para a nova geração, mas a retrocompatibilidade seria uma medida muito interessante até mesmo para que aqueles que possuem o PS3, de repente, tenham a motivação para dar um upgrade, já que o console da geração anterior tem uma vasta biblioteca de jogos.