Durante o Summer Game Fest 2025, tivemos a chance de jogar Demon Slayer: The Hinokami Chronicles 2. E mesmo já tendo testado o game anteriormente na Gamescom LATAM, só agora conseguimos parar para compartilhar tudo que sentimos nessa nova versão. De cara, o jogo aposta em algo que muitos fãs queriam: o arco do Distrito, um dos mais icônicos e divertidos do anime.
A demo começa com o confronto contra uma personagem marcante da série. Em seguida, mergulhamos no modo história, acompanhando Tanjiro em uma missão dentro do Distrito. O clima é hilário – desde os diálogos até as situações em que os personagens se metem. E sim, tem o momento em que descobrimos que o Tengen Uzui tem três esposas, e a risada é inevitável.
Visualmente, o jogo causa impressões mistas. As cinemáticas estão lindas, mas o gráfico in-game continua deixando a desejar. A diferença entre as cutscenes e o momento da luta é gritante. Ainda que todos sonhem com um jogo 100% com visual de anime, como vemos nos episódios, isso ainda parece distante. Mesmo assim, a essência visual continua presente, e quem curte a estética do anime vai se sentir em casa.
Gameplay fiel – mas pouco inovadora
Como era de se esperar de um jogo da CyberConnect2, o gameplay é sólido, mas não surpreende. A jogabilidade é acessível, com bons momentos de ação, mas pode enjoar com o tempo. A mecânica das respirações está bem representada, e o Tanjiro usa com precisão suas técnicas de fogo e água. Ainda assim, a jogabilidade peca pela repetição e pela falta de refinamento técnico.
No modo versus testado durante a Gamescom, vários personagens estavam disponíveis, o que permitiu uma boa variedade de estilos de combate. A demo mais recente, porém, era mais limitada nesse aspecto. Mesmo assim, o jogo parece manter o equilíbrio entre fidelidade à obra e acessibilidade para fãs casuais.
No fim das contas, Demon Slayer: Absolum deve seguir a mesma linha do primeiro jogo da franquia: divertido, respeitoso com o material original, mas limitado em ambição. Quem cresceu jogando Naruto Ninja Storm vai se sentir em casa, e os fãs do anime provavelmente vão curtir bastante. No entanto, para quem busca inovação ou algo mais técnico, o jogo pode cansar rápido.
O que vimos até aqui confirma que Absolum não quer reinventar a roda – e talvez nem precise. Ele entrega o que promete: uma adaptação fiel, divertida e acessível para quem ama Kimetsu no Yaiba.
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