O Combo Infinito teve a oportunidade de jogar cerca de uma hora de Dying Light: The Beast durante o evento Play Days em Los Angeles, e o que podemos afirmar desde o início é: fomos surpreendidos. O novo standalone da franquia, desenvolvido pela Techland, pode até não ser o Dying Light 3, mas entrega experiências que expandem o universo de forma inteligente, brutal e visceral.
A primeira coisa que chama a atenção é o visual. Mesmo que Dying Light 2 já fosse um jogo bonito, aqui a direção de arte decidiu se aprofundar ainda mais no gore. Em um momento, vimos uma faca arrancando parte do crânio de uma personagem e deixando o cérebro exposto. Sim, está mais violento, mais sujo, mais cru. A iluminação também impressiona, assim como os cenários, que mantêm o alto nível da série.
Dying Light: The Beast funciona como uma sequência direta da DLC do primeiro jogo, retomando a história de Kyle Crane. O protagonista retorna infectado, mas agora com poderes. Uma das novas mecânicas é o modo Rage, que transforma Crane em uma máquina quase invencível. Nessa forma, ele resiste melhor a dano e causa estragos devastadores. O sistema, além de empolgante, casa bem com a proposta do standalone: experimentar sem comprometer a linha principal da franquia.
O parkour, marca registrada da franquia, continua responsivo e dinâmico. Não enfrentamos grandes desafios nesse aspecto durante a demo, mas foi suficiente para lembrar como a movimentação sempre foi um dos pontos altos da série. Assim como antes, o jogador pode abordar situações de formas diferentes: escalando silenciosamente e atacando de surpresa ou caindo de frente para o combate.
Combate Corpo a Corpo e Armas de Fogo


Outro destaque é a variedade de armas. Apesar de termos tido acesso limitado à construção de armamentos na demo (uma faca com blueprint única), o jogo promete entregar opções diversas. As armas de fogo também ganham mais espaço aqui do que nos jogos anteriores, ainda que a escassez de munição reforce a ideia de sobrevivência. E é importante lembrar: apenas ataques corpo a corpo ajudam a encher a barra de Rage, o que encoraja o jogador a se jogar no combate direto.
Um dos momentos mais tensos da demo foi quando a noite caiu. Mesmo com os poderes de Crane, fugir dos infectados noturnos ainda é a melhor opção. O sentimento de urgência, a pressão constante e o desespero voltam com força total, nos lembrando por que a série sempre se destacou entre os jogos de zumbi.
E se você sentiu falta dos veículos, pode comemorar. Agora temos um jipão robusto, com direção pesada e realista, fruto de colaboração com especialistas em simuladores. Ele é único, então é bom tomar cuidado. A possibilidade de jogá-lo em primeira pessoa também adiciona uma camada extra de imersão – nada como atropelar um zumbi e vê-lo voando pelo parabrisa.
Conclusão
Finalizando a experiência, enfrentamos um chefe que exige estratégia: só com armas de fogo não dá. É preciso usar o Rage com sabedoria, abusar do combate corpo a corpo e explorar os recursos ao redor. Tudo funcionou muito bem em termos de gameplay, sem bugs ou quedas de desempenho. É um jogo que, mesmo em fase de demo, passa confiança.
Dying Light: The Beast está previsto para 22 de agosto de 2025. Se a demo for indicativo do produto final, temos em mãos um dos melhores spin-offs que o gênero já viu.
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