Primeiras impressões direto de Los Angeles!
Durante o Summer Game Fest 2025, tivemos a oportunidade de jogar Pragmata por cerca de 20 minutos nos bastidores do Play Days. O jogo simplesmente apareceu do nada de novo, como já havia feito anos atrás, e surpreendeu com uma demo jogável que mostrou que ele está mais vivo do que nunca.
Vale lembrar que estivemos lá graças à nossa parceria com o Kabum, que possibilitou essa cobertura completa diretamente de Los Angeles. E logo de cara já sabíamos que Pragmata estaria por lá — só que sob embargo. Nada podia ser dito até o momento da revelação oficial. Agora, você vai saber tudo o que testamos!
Um gameplay que mistura ação e hackeamento
A experiência começa com o protagonista aparentemente machucado e sendo acordado por Diana, uma garotinha ciborgue que tem papel fundamental na jogabilidade. Ela acorda o personagem com uma risada debochada e logo de cara o jogador já entra em ação com o sistema de combate.
Pragmata se passa em um ambiente extremamente tecnológico, como se estivéssemos dentro de uma estação espacial. A demo inteira aconteceu em um único bioma, mas acreditamos que o jogo deve explorar outras naves ou lugares futuristas. E sim, enfrentamos apenas androides, o que nos faz imaginar que talvez os inimigos não variem tanto — mas isso ainda pode mudar.
Hackear para vencer


A grande sacada é o sistema de hackeamento da Diana. Ela consegue acessar as máquinas, mas é quase um puzzle em tempo real, onde o jogador deve usar comandos com os botões do PlayStation (X, bolinha, quadrado e triângulo) para montar caminhos. Essa estrutura lembra um minigame tático e traz uma camada estratégica a cada confronto.
Aliás, o hack abre pontos fracos nos inimigos, o que permite causar muito mais dano. A Diana identifica os pontos vitais com um brilho azul, e aí entra em cena o nosso protagonista, que pode arrebentar os androides com sua pistola e armas secundárias — como armas de choque e estáticas.
Combate com ritmo e estilo


O tiroteio é gostoso, fluido, e com um sistema de cooldown na pistola básica. As armas secundárias são limitadas, o que reforça o gerenciamento de combate. A resposta visual dos disparos, os efeitos ao acertar os inimigos e o impacto visual da interface tornam tudo muito satisfatório.
Tem também sistema de esquiva, dash, e uma espécie de jetpack que permite controlar saltos e quedas, quase como um planador. Tudo isso junto forma um gameplay que mistura cadência e agilidade.
Diana é mais que suporte


A relação entre os dois personagens ainda é um mistério, mas a Diana parece ser meio que a guia do jogador. Ela está sempre dando dicas durante o gameplay, indicando o momento certo de hackear ou esquivar. Em alguns momentos ela até sobe nas costas do protagonista — sim, no melhor estilo Mortal Kombat ou Monster Hunter!
Além de carismática, ela tem uma função central na jogabilidade e provavelmente também na história, embora isso ainda esteja em sigilo.
Pequenas críticas, grandes expectativas


Claro que nem tudo é perfeito. Sentimos falta de indicadores mais claros em alguns momentos. Tivemos dúvidas sobre como prosseguir e a função de escanear o ambiente (com o “scan”) poderia ser mais intuitiva. Além disso, os upgrades de hack que caem no chão precisavam ser pegos manualmente — algo que poderia ser automático, como ocorre com as moedinhas do jogo.
Mas tirando isso, a experiência foi incrivelmente positiva. O jogo rodava em 30fps no PlayStation 5 padrão, mas ainda assim estava lindo, responsivo e divertido. É impressionante como a Capcom está gerenciando tantas IPs ao mesmo tempo — Resident Evil, Onimusha, Street Fighter e agora Pragmata.
Pragmata voltou com tudo!
Pragmata não é só um jogo bonito. Ele tem personalidade, mecânicas próprias, uma dupla de protagonistas carismática e um gameplay que promete evoluir ainda mais até o lançamento. Não é apenas mais um shooter. É uma experiência que mistura ação tática, sci-fi e um toque de mistério — tudo com o selo de qualidade Capcom.
Com a previsão de lançamento para 2025, Pragmata é, sem dúvida, uma das maiores surpresas do Summer Game Fest deste ano. E se a demo de 20 minutos já causou tanto, mal podemos imaginar o que o jogo completo vai entregar.
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