Durante nossa passagem pelo Summer Game Fest 2025, tivemos a oportunidade de testar Towa and the Guardians of the Sacred Tree, o novo roguelike da Bandai Namco que promete seguir os passos de sucesso de títulos como Hades. A experiência, apesar de ter sido fruto de uma mudança inesperada de agenda, surpreendeu pela fluidez da jogabilidade e identidade visual charmosa.
Logo de início, Towa chama atenção por seus gráficos coloridos e bem acabados. Com uma estética que remete à fantasia medieval, o jogo adota uma câmera isométrica semelhante à de Hades, com movimentações suaves e animações bem executadas.
O gameplay é veloz e frenético. Estamos o tempo todo alternando entre ataques e esquivas, enfrentando inimigos em arenas enquanto buscamos evoluir nosso personagem a cada tentativa. A ação nunca para — e isso é um dos pontos altos da experiência.
Um dos diferenciais de Towa é o sistema de personagens e companions. Na demo, havia três personagens disponíveis, mas o menu sugeria um total de até sete. O interessante é que qualquer um dos personagens pode ser usado como protagonista ou como companion, o que adiciona camadas estratégicas ao gameplay.
Durante o combate, é possível alternar entre o personagem principal e o companion, utilizando comandos específicos de ataque ou assistência. Isso adiciona variedade à jogabilidade e abre espaço para diferentes combinações e abordagens de batalha.
Progressão inspirada em Hades, mas com identidade própria
O sistema de progressão segue uma estrutura já familiar aos fãs de roguelikes: ao vencer inimigos, o jogador pode escolher entre portais que indicam recompensas específicas, como força, vida ou habilidades. Essa escolha constante mantém o ritmo do jogo elevado e cria uma curva de evolução interessante.
Enfrentamos dois chefes durante o tempo de teste. O primeiro era relativamente simples e servia mais como introdução às mecânicas. Já o segundo, um dragão imponente, exigia mais atenção e habilidade. Ele nos derrotou, como era esperado em um roguelike, mas serviu para mostrar o quão desafiador o jogo pode se tornar.
Nos cerca de 30 a 40 minutos que passamos com Towa, ficou claro que a Bandai Namco está tentando criar um roguelike com personalidade. O jogo aposta em elementos conhecidos do gênero, mas também introduz mecânicas próprias, como a escolha de protagonistas e companions.
Ainda é cedo para prever o sucesso do jogo, mas o potencial está presente. Resta saber se o conteúdo completo vai manter a qualidade e profundidade da experiência. Pelo que jogamos, Towa pode sim encontrar seu espaço entre os grandes nomes do gênero.
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