Uma Promessa do Terror Brasileiro
A indústria de jogos no Brasil tem ganhado cada vez mais visibilidade, e A.I.L.A, o novo projeto da Pulsatrix (os mesmos criadores de Fobia: St. Dinfna Hotel), é um exemplo claro disso. O jogo chamou a atenção do mundo inteiro, e tivemos a oportunidade de experimentar uma pequena parte dessa nova obra que promete fazer muito barulho. A Pulsatrix, juntamente com o diretor criativo MaxMRM, apresentou um pouco do que está por vir com este “Playable Teaser”, e eu já adianto: o caminho é muito promissor.
A build que recebemos para testar era a mesma apresentada na Gamescom, uma versão que ainda está longe de ser um beta ou demo, mas que já deixa claro o potencial de A.I.L.A. A sensação de suspense e terror que o jogo consegue evocar com uma equipe pequena e um orçamento limitado é impressionante. A ambientação, o visual e a atmosfera sonora demonstram que o time está colocando alma no desenvolvimento. Assim, o resultado, mesmo nessa fase inicial, é de arrepiar.
Visual e Imersão com Unreal Engine 5
Algo que me chamou muita atenção foi o uso da Unreal Engine 5. A Pulsatrix está aproveitando essa tecnologia para criar uma experiência visualmente rica e imersiva, e isso é evidente desde os primeiros minutos de gameplay. Mesmo sendo uma versão inicial, os detalhes visuais e a forma como o personagem se move no ambiente criam uma imersão incrível. Diferente de muitos jogos em primeira pessoa, onde o movimento parece apenas uma câmera deslizando, em A.I.L.A. você sente que está realmente caminhando, com um peso e uma fisicalidade que aumentam a imersão.
Outra coisa que achei interessante foi a clara inspiração em outros títulos do gênero, como Resident Evil. Há uma personagem que lembra um dos vilões de RE4, trazendo uma sensação de familiaridade e, ao mesmo tempo, uma tensão constante. Parece que a Pulsatrix não tem medo de homenagear suas referências, mas ao mesmo tempo dá seu toque único ao design dos personagens.
Suspense e Narrativa Promissora


O que torna A.I.L.A. especial é o foco em criar uma narrativa envolvente, algo que é fundamental para um bom jogo de terror. A história parece misturar elementos de realidade alternativa e, de acordo com o pouco que pudemos ver, promete levar o jogador a questionar constantemente o que é real e o que não é. Essa pegada me lembrou um pouco o filme A Origem (Inception), o que só me deixa ainda mais animado para ver até onde o estúdio vai levar essa ideia.
A equipe da Pulsatrix, junto com MaxMRM, está realmente comprometida em criar algo que vai além do esperado para um estúdio independente. Eles estão colocando o coração e a alma nesse projeto, e isso transparece em cada detalhe da construção do jogo. A ambientação, o design dos níveis e até mesmo os pequenos detalhes no som e na trilha sonora contribuem para uma experiência que já está se moldando de forma muito promissora. E espere por sustos “assoviantes” também!
Considerações Iniciais


Embora ainda seja cedo para falar sobre o produto final, o que já vimos de A.I.L.A. aponta para um futuro muito interessante para a Pulsatrix e para o mercado de jogos brasileiro. A build que experimentamos já demonstra um enorme potencial, tanto em termos de jogabilidade quanto em atmosfera. Claro, é preciso lembrar que ainda estamos vendo apenas uma fração do que o jogo será. Porém, se continuarem nesse ritmo, o resultado final tem tudo para ser incrível.
A nossa torcida é grande para que A.I.L.A. atinja todo o sucesso que merece. A Pulsatrix está provando que, mesmo com recursos limitados, é possível entregar uma experiência impactante e de qualidade. Fiquem de olho nesse projeto, pois acredito que ele pode ser um marco importante para os jogos de terror feitos no Brasil.