Depois de anos de incertezas, o futuro de Everwild chegou a um fim definitivo. A Rare, estúdio britânico conhecido por clássicos como Banjo-Kazooie e Sea of Thieves, enfrentou reestruturações internas severas após cortes recentes promovidos pela divisão Xbox da Microsoft.
Em um memorando, Phil Spencer, chefe da Microsoft Gaming, confirmou o cancelamento.
“Tomamos a decisão de interromper o desenvolvimento de Perfect Dark e Everwild, bem como encerrar vários projetos não anunciados em nosso portfólio. Como parte disso, estamos fechando um de nossos estúdios, The Initiative. Essas decisões, juntamente com outras mudanças em nossas equipes, refletem um esforço mais amplo para ajustar prioridades e concentrar recursos para preparar nossas equipes para maior sucesso em um cenário de indústria em constante mudança. Não fizemos essas escolhas de ânimo leve, pois cada projeto e equipe representam anos de esforço, imaginação e comprometimento.”
O título vinha sendo produzido há mais de dez anos, incluindo sua fase inicial de protótipos. Mesmo após um reboot recente, os desenvolvedores enfrentaram dificuldades para definir uma visão clara para o projeto. Isso resultou na interrupção definitiva da produção.
Em 2021, a Microsoft havia colocado Gregg Mayles no comando do jogo. O veterano designer era conhecido por liderar franquias como Donkey Kong Country e Viva Piñata. Apesar da experiência, nem mesmo essa mudança conseguiu estabilizar o desenvolvimento.
Matt Booty, que liderava os Xbox Game Studios na época, afirmou que a Rare queria apresentar algo verdadeiramente especial. Por isso, optou por não divulgar novas atualizações enquanto o jogo ainda estava indefinido. A promessa, no entanto, jamais se concretizou.
Rare entra em nova fase
Fundada em 1985, a Rare possui uma trajetória marcante. Desde que foi adquirida pela Microsoft em 2002, o estúdio produziu jogos como Kinect Sports, Kameo e o aclamado Sea of Thieves. Ainda assim, os últimos anos foram desafiadores.
Phil Spencer, atual chefe da divisão Xbox, comentou recentemente que a Rare precisava de tempo para criar com liberdade. Mesmo com essa filosofia, as recentes demissões limitaram o avanço de diversos projetos, incluindo o agora extinto Everwild.
Por ora, a Rare deve focar em atualizações para seus títulos existentes. Já o cancelamento de Everwild deixa uma lacuna para os fãs que esperavam algo novo e ousado do estúdio.
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