Análise: Far Cry 4

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Far Cry criou uma fórmula própria aliada a todas as outras fórmulas que a Ubisoft agrega em praticamente todos os seus jogos. Entretanto, a junção do caos com a natureza em um mundo aberto, cheio de possibilidades e vida faz de Far Cry, desde o 2, uma experiência de altíssimo valor para nós gamers. O ápice foi Far Cry 3 e sua história maluca, muito bem ligada com um vilão icônico. E a Ubisoft ganhou a partir dali uma franquia de alto escalão, mas também uma grande responsabilidade: como superar a obra prima?

Fácil! Pegue a nova geração, aumente o mundo do jogo, crie novas possibilidades, situações malucas e insira um vilão ainda mais “Mother Fucker” dublado por Troy Baker, a grande estrela das interpretações dos videogames atualmente. Assim nasceu Pagan Min, Kyrat e Shangri-la. Assim nasceu Far Cry 4.

O novo jogo da Ubisoft acontece em Kyrat, uma cidade fictícia que fica no Himalaia, região com grandes alpes, montanhas e muita natureza. Cenário perfeito para Far Cry 4. Esta região é controlada por Pagan Min, um vilão louco porém muito inteligente que cria um método ditatorial onde sua palavra é sempre a última. Sarcástico, o personagem é ícone em qualquer tipo de propaganda que a Ubisoft faz sobre o jogo e não é pra menos, já que ele tem a missão de ser tão importante para franquia quanto foi Vaas em Far Cry 3. Se ele consegue ou não é outra história.

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Fato é que os nativos da região fundam uma resistência chamada “Caminho Dourado” para combater Pagan Min e retomar o controle de Kyrat enquanto que a premissa do jogo e a sua responsabilidade é ir até Kyrat e depositar os restos mortais de sua mãe por lá. Seu nome é Ajay Ghale e você é filho do fundador do Caminho Dourado. Além de não conhecer quase nada dos costumes de Kyrat, você entra em meio a um jogo de interesses onde suas decisões irão decidir não somente o destino do lugar como das pessoas que o cercam e ali vivem.

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Seja bem vindo a Kyrat!

Kyrat

Então somos jogados em Kyrat, um local enorme, cheio de segredos, cheio mesmo! O mapa de Far Cry 4 é enorme, leva muito tempo pra ser percorrido de cabo a rabo e possui diversas coisas pra fazer a cada 50 metros. São baús, montanhas, cavernas, segredos, missões secundárias, missões que não são obrigatórias mas agregam à história, veículos (de uma espécie de bug até um pequeno helicóptero). E eu falei que existem muitas coisas pra fazer em Far Cry 4? Ah verdade, mas eu preciso dizer novamente: EXISTEM MUITAS COISAS PRA FAZER EM FAR CRY 4 e isso por si só já vale o preço do jogo. Você vai ficar ocupado por muito tempo e tudo tem uma qualidade ímpar!

O mais bacana de Kyrat, aliado ao poder da nova geração (e adaptado muito bem para a geração anterior) é que o mundo funciona sem necessitar que o jogador faça algo. Apenas como um exemplo, em uma de minhas viagens com um veículo voador, uma espécie de helicóptero que Pagan Min ainda brinca dizendo que é um pirocóptero, chego até o topo de uma montanha e vejo dois ursos brigando por território. Fiquei de longe, apenas observando e esperando para poder colher a pele de um dos animais que viesse a ser derrotado e pensando em como eu poderia tirar a atenção do outro. No final das contas apenas vi como a natureza age e como isso é extremamente bem representado em Far Cry 4. A evolução que houve neste aspecto diante de Far Cry 3 é inegável e aliado à todas as outras questões técnicas fazem jus a existência de Far Cry 4. Apesar de tudo, a maior parte do jogo é extremamente parecida com Far Cry 3, mas com melhorias em todos os lados e isso nem de longe é um problema.

Nem tudo são flores e elas podem ser vermelhas

Ajay, o protagonista, simplesmente não tem carisma algum e este é um pequeno problema em Far Cry 4. Ele é um pau mandado que chega em Kyrat com um objetivo e as circunstancias o afetam fortemente. O que faz dele alguém importante é sua linhagem e talvez por isso as pessoas o respeitem tanto, inclusive Pagan. A dublagem da versão brasileira de Ajay também não é legal, diferente dos demais que são ótimos – destaque para Pagan Min dublado por Sérgio Moreno, o mesmo que dublou Aiden Pearce em Watch Dogs na versão brasileira. Estes fatores tiram um pouco a nossa atenção, pois Ajay não nos cativa. Até que durante a história, ele vai parar em Shangri-la e tudo começa a mudar.

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Shangri-la e o belo tigre que lhe acompanha. Este lugar é incrível!

Shangri-la em Far Cry 4 é um lugar extremamente belo e onde o game realmente mostra seu poder gráfico. O tom de vermelho toma conta do lugar deixando no ar se Shangri-la é um local de paz ou de sofrimento e Ajay vê e vive coisas incríveis por lá. Dependendo das escolhas que você toma durante o jogo, pouco se vê sobre o lugar, já que tudo depende da fé de Ajay nos costumes do Caminho Dourado, mas o pouco que se é possível presenciar incrível! Para compensar caso suas escolhas não sejam levadas para este lado, Far Cry 4 oferece diversas side-quests que se passam em Shangri-la e eu lhe digo: compensa cada momento jogado neste local. Shangri-la, junto com a magnitude de Kyrat são os grandes protagonistas de Far Cry 4 e maximizam a experiência que o jogo oferece de uma maneira inesperada!

Pagan Min

Sinceramente, esperava muito mais de Pagan Min. Um personagem que recebeu um destaque incrível da Ubisoft e aparece poucas vezes durante o jogo. Não chega a ser decepcionante, pois as aparições dele são excelentes, mas parece que faltou algo. Mesmo assim ele faz o papel do vilão maluco e convence, mas poderia realmente aparecer mais, agregar ao jogo de uma maneira inesquecível. Não posso dizer mais para não dar spoilers mas talvez alguma coisa mude caso suas escolhas sejam diferentes das minhas. Em meu jogo ele foi importante por ser o vilão mas passou longe de marcar como foi Vaas.

Conclusão

Far Cry 4 poderia sofrer por seu antecessor ser tão bom mas a Ubisoft mais uma vez fez um ótimo trabalho com a franquia e nos entrega um game que só não é perfeito por pequenos detalhes. Não posso dizer se Far Cry 4 é melhor que o 3, pois vejo ambos de maneira diferente. Far Cry 3 nos levou para um tipo de jogo inesquecível e único, enquanto que Far Cry 4 vem para mostrar que podemos nos divertir ainda mais com a mesma fórmula apenas com alguns ajustes. Kyrat e Shangri-la ainda farão parte de muitas horas de jogatina em meu console, pois estou longe de fazer tudo que o jogo oferece nos conteúdos extras, onde todos são sensacionais de se fazer e altamente divertidos. E é aí que Far Cry 4 não erra: é divertido, empolgante, chamativo e difícil de largar!

Recomendado!


Galeria de imagens: Far Cry 4

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