Análise: Grow Home – Um robozinho camarada

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No final de Janeiro deste ano, a Ubisoft revelou Grow Home, um jogo bastante diferente que a própria desenvolvedora se referiu como um “experimento” e que claramente tem uma pegada indie de ser. Criado por um pequeno time dentro do estúdio Reflections, o mesmo que desenvolveu Driver: San Francisco (e a maioria dos jogos da série Driver), Grow Home parece um game de plataforma com tom cartunesco, porém tem o carisma dos jogos que a Ubisoft libera os estúdios para colocar em prática sua criatividade.

Você controla B.U.D, que quer dizer Botanical Utility Droid, um robô que é enviado para um planeta estranho onde existe uma planta alienígena capaz de gerar uma semente rara que pode salvar o seu planeta natal e você precisará cultivar esta planta. B.U.D. é, junto com o level design de Grow Home, o grande destaque do jogo.

Grow Home não tem o valor criativo tão alto quanto Valiant Hearts ou Child of Light, dois jogos lançados no ano passado que demonstram onde os pequenos estúdios dentro da Ubisoft podem chegar, com obras primorosas. Mas também não podemos cobrar tanto assim de Grow Home, que foi anunciado num dia e na outra semana já estava sendo lançado. Mais precisamente no dia 04 de Fevereiro o jogo chegou ao Steam, por 19,99. Um preço bacana pra quem quer ter uma experiência diferente em um jogo de umas 4 ou 5 horas.

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E se um robô pudesse voar? Esse não é o caso, então numa situação dessa aqui você tá lascado.

Logo que você inicia Grow Home já percebe um som diferente partindo de uma pedra brilhante, que se torna o seu colecionável dentro do jogo. Existem 100 dessas pedras, mas elas não possuem ligação alguma com o objetivo do jogo, servem como um plus pra quem gosta de explorar. Então, você percebe a grande planta que precisa ser cultivada. Pra isso, B.U.D. precisa criar novos caminhos através de alguns galhos dessa árvore. O jogo todo é baseado na escalada, já que o robô possui duas garras no lugar das mãos e ele se agarra a qualquer superfície. Alternando entre o LT e o RT é possível soltar um braço e agarrar um local mais alto e assim subir e escalar os locais ou a planta. Ao chegar em um desses galhos especiais, B.U.D. pode controlar para onde ele irá crescer e o objetivo é levar este galho até uma superfície que possui um líquido verde capaz de dar mais vida para a planta.

Assim, o jogo começa a ganhar dimensões sempre pra cima, ao contrário da maioria dos jogos que vão para os lados ou para frente. O objetivo é levar essa planta o mais alto possível e então descobrir o segredo do jogo. A jogabilidade flui muito bem nesse sistema e a capacidade de exploração é incrível. Você acaba sendo levado a explorar, seja por curiosidade ou por necessidade de chegar mais alto. e conforme vai descobrindo novos lugares, vai encontrando cavernas, bosques, montanhas e afins. Apesar de divertir bastante, a jogabilidade poderia ser um pouco mais variada, já que a maior parte do tempo você passa escalando ou tomando cuidado pra não cair tudo que já escalou.

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Ops…

Felizmente, temos o auxílio de alguns teleportes para quando você dá aquela escorregadinha e cai tudo novamente. Mesmo assim, nem sempre você tem um deles ativo perto de onde você caiu, aí só lhe resta escalar tudo.

O grande fator positivo de Grow Home está na experiência que o jogo proporciona, já que é a primeira vez que vejo um jogo dessa maneira, com um level design inteligente, explorando novas possibilidades de jogabilidade e de criação de cenários. Isso me deixa empolgado por um Grow Home 2, em um projeto que seja tratado como um jogo mesmo e não como um experimento, já que a ideia já passou no teste, mas é necessário que para utilizá-la muitas coisas sejam melhoradas. De todo modo, para o que se propõe, Grow Home diverte até começar a enjoar, mas quando essa hora chega você já está chegando perto do objetivo geral do game e acaba se motivando novamente. Para quem está em busca de novas formas de se jogar e quer ficar antenado com o que pode se tornar uma tendência no futuro na criação de cenários e jogabilidade, Grow Home é um prato cheio. Mas, se você não tem muita paciência, quer um jogo mais agitado e não quer saber de aprender novas mecânicas, o experimento da Ubisoft não é pra você.


Galeria de imagens: Grow Home

 

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