Análise: Homefront: The Revolution mostra que a liberdade/rebeldia tem um preço

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Não são poucos os games no estilo first-person shooter que deixaram sua marca no passado como Black lançado para o PS2, e os aclamados Battlefield e Call of Duty ainda fortes na atualidade. Poderia Homefront: The Revolution ser capaz de deixar sua marca, ou ao menos satisfazer aos apreciadores de um bom FPS?

Atmosfera

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Como o próprio nome nos revela, a trama está intrínseca em uma “revolução” onde você se sente apenas mais um dos que fazem parte de uma classe oprimida, subjugada e monitorada por um sistema rígido, em um momento futuro e decadente. A ambientação na qual o game nos insere cumpre bem com esse papel, nos refletindo exatamente essa realidade (há miséria, tropas de controle, vigilância por toda a parte).

Nem todos são amigos

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Algo interessante, bem como nos filmes pós apocalípticos, é que mesmo pessoas de um determinado grupo o reconhecendo como pertencente a ele, tem-se a impressão de que nunca é possível depositar total confiança de que a qualquer momento não irão te matar se cometer algum deslise, ou sem razão aparente. Isso proporciona um sentimento individualista e de sobrevivência maior que em grupo e cooperativo.

Alguns poucos personagens chamam a atenção a primeira vista bem mais que outros, e estes são muito poucos. O carisma não é algo muito presente no game (a personagem da imagem acima é uma rara exceção). Os NPCs apresentam um nível de detalhamento visivelmente inferior comparado aos personagens envolvidos na trama, o que não é algo anormal em games do gênero e fora dele também.

E quanto ao gameplay?

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Nos momentos de combate a mecânica está como o padrão manda, é possível se proteger e esconder atrás de objetos enquanto ajuda a seus companheiros, possuímos algumas armas e itens que podem ser customizados e equipados melhorando seus atributos. Em certos trechos é necessário passar por apertadas e escondidas passagens, e usar uma lanterna em ambientes escuros a procura de itens. Sem mencionar que há variações de horário, você pode reiniciar uma partida que acabou de perder no período da tarde e agora já ser noite, são elementos que fornecem um ‘plus’ na variedade do jogo.

Alguns probleminhas técnicos e limitações

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Algo que chega a interferir no clima de tensão são algumas animações estranhas e engraçadas, um exemplo é quando observamos um personagem subindo e descendo escadas. Falas e animações se repetem com muita frequência, e isso pode irritar um pouco. Alguns elementos de cenário parecem se repetir pelos caminhos, como um sofá que deu as caras por alguns locais onde fui passando (apenas mudava a cor). Alguns cenários apresentam nível de detalhamento maior que outros.

Sem mencionar a senhora que tinha uma barraquinha onde comprávamos itens como: armas e explosivos, e isso enquanto os militares do governo (nossos inimigos)  passavam em derredor armados.

Quando o nosso personagem está com o celular na mão, ele pode andar para frente mas não virar em direções diversas. Nas cenas de diálogo com outros personagens algo parecido ocorre, não é possível mover a visão para ver ao derredor (o que já é algo recorrente em outros games de tiro, principalmente em cenas de interrogatório). Como de costume na maioria dos FPS, não ha muita interação com os elementos de cenário, você encontra várias portas e janelas mas só pode entrar onde foi estipulado para dar continuidade a trama.

Concluindo

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Homefront: The Revolution não apresenta destaques a ponto de fazer com que o game deixe uma “marca” assim como outras franquias de renome mencionadas no início desta análise, mas para um apreciador do gênero, o game cumpre o seu papel principal que está atrelado principalmente a jogabilidade, sendo uma boa pedida. E principalmente agradará a um fã de roteiros que abordam um enredo mais revolucionário onde a minoria oprimida tenta se opor a uma elite governante e opressora.

Homefront: The Revolution já está disponível a partir de hoje para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

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