Assassin’s Creed Valhalla: Estas são as principais diferenças em comparação com Odyssey

Assassins Creed

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Assassin’s Creed Valhalla promete um mundo Viking divertido, mas será o suficiente para transformá-lo em Rei?

Assassin’s Creed certamente é a franquia mais importante da Ubisoft durante os últimos 10 anos. Foram longos anos explorando o formato inicial da saga, até que a mecânica cansou. Então, com Assassin’s Creed Origins tudo mudou, a história tentou se expandir e o formato do game virou um jogo de mundo aberto de grandes proporções, além de flertar com o RPG. Enquanto Origins parecia ainda sofrer com uma falta de identidade no que diz respeito ao gameplay, Odyssey chegou para decretar que a ambição da Ubisoft era grande. Contudo, os dois jogos sofriam de vários problemas dos games de mundo aberto. Entre eles a repetitividade. 

Assassin’s Creed Valhalla não parece querer mudar tanto assim as coisas novamente. Jogamos quase 4 horas do game a convite da Ubisoft e além do vídeo com as primeiras impressões que vocês podem ver abaixo, vamos detalhar aqui algumas grandes diferenças que pudemos perceber durante nossa experiência. Mas de cara podemos afirmar: quem gostou de Odyssey vai gostar de Valhalla. Quem não gostou…bom, vamos aos fatos.

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Mundo aberto do jeito que Assassin’s Creed faz, mas com extras

Nosso teste se iniciou com o game bem avançado. A Ubi não nos informou em que momento da história estávamos jogando. No entanto, tínhamos um mapa bem grande para explorar e muitas habilidades já disponíveis. O mundo do jogo é muito bonito, bem mais detalhado que Odyssey em vários aspectos. Mas o visual parece abaixo. Não é um problema se pensarmos que jogos de mundo aberto precisam renderizar muitas coisas ao mesmo tempo. Mesmo assim, o visual não me incomodou nem um pouco.

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Continuamos com nosso cavalo que teleporta para o nosso lado com um assovio. Com ele, podemos explorar o mundo vasto que há em Valhalla, que em nosso teste começava em uma pequena vila e podíamos andar livremente em localidades como Wessex, Northumbria e Mercia. A estrutura do mundo aberto é idêntica aos jogos anteriores, com a diferença de que sua construção é mais aberta do que de Odyssey. Passamos por muitas regiões com florestas e localidades não desenvolvidas, muito por conta do momento que o jogo se passa. Os Vikings já convivem com os Saxões, mas a vida acontece em pequenas vilas. A ambientação é muito boa e não vejo como poderia ser melhor levando em conta o poder dos consoles da geração atual.

Missões extras agora são Eventos do Mundo

Assassin’s Creed

Enquanto Assassin’s Creed Origins e Odyssey nos trazem uma vasta quantidade de missões paralelas, Valhalla vai por outro caminho. Estas missões, que costumavam ser muito repetitivas, agora dão lugar aos eventos do mundo, que podem missões com vários objetivos, uma grande batalha ou um local especial que guarda algum segredo. Assim, sempre que você vir um símbolo azul no mapa, é para lá que você poderá ir e descobrir que evento do mundo é aquele. Devo dizer que durante minha experiência os eventos do mundo me chamaram muito a atenção e foi um dos pontos mais positivos dos meus testes.

Agora resta saber se na versão final do jogo teremos uma infinidade de eventos do mundo e se eles vão se tornar repetitivos. Assassin’s Creed Origins e Odyssey sofrem exatamente do mesmo problema e agora a Ubi promete ser mais objetiva neste aspecto. Ao menos durante minhas 4 horas de jogo, só fiquei com mais vontade de jogar e de encontrar mais eventos pelo mundo do jogo. Vale lembrar que este tipo de abordagem não é nova e vimos sendo executada de maneira maestral em Red Dead Redemption 2.

Menos RPG aqui, mais RPG ali, coloca um pouco de ação e voilá 

A comparação dos jogos da saga Assassin’s Creed com The Witcher não é à toa. A saga do Bruxo Geralt é repleta de boas ideias e a Ubi se espelha muito no game da CD Projekt para criar sua nova abordagem de AC. Contudo, muitas coisas foram superficiais nos games anteriores. Em Valhalla o time de desenvolvimento parece buscar uma alma mais própria, adicionando e retirando ao mesmo tempo elementos de RPG do game em comparação com Origins e Odyssey. Assassin’s Creed Valhalla traz uma árvore de evolução incrível, com vários caminhos para se tomar e uma liberdade enorme para o jogador escolher a abordagem que vai tomar. Ao mesmo tempo, conseguiram dividir algumas habilidades mais importantes de combate em livros que você encontra pelo mundo.

Assim, diversas habilidades você conseguirá ao gastar pontos de habilidades na sua árvore de skills. Já outras formas de combate só são possíveis de se encontrar ao explorar o mundo e desbravar os ícones amarelos que surgem nos mapas. Estes ícones são livros que ao serem descobertos, adicionam conhecimento a Eivor e então ele (ou ela) aprende a habilidade em questão ou evolui alguma que já tinha antes. É um prato cheio para quem gosta de explorar mapas gigantes em busca de mais poder.

O protagonista feminino ou masculino será canônico

Eivor é o grande nome atualmente de Assassin’s Creed e em Valhalla você poderá ser “ele” ou “ela”. Enquanto que em Origins não tínhamos essa opção de escolha (mas eu até hoje penso que Aya era mais protagonista que Bayek), em Odyssey sabe-se que Kassandra seria a escolha canônica da história. 

Em Valhalla, embora possamos escolher entre um personagem masculino e feminino, ambos serão canônicos. A Ubisoft ainda não explicou como será essa dinâmica, mas me parece que ser ele ou ela não mudará nada no gameplay ou história, sendo apenas uma skin para o protagonista.

O Combate e suas novas barras

O grande diferencial para mim durante minhas 4 horas de jogo foi o combate. Assassin’s Creed Origins e Odyssey tem um combate decente, mas nada perfeito. Valhalla também não parece ir muito longe, mas entrega um impacto maior nos golpes e dano, sendo mais convincente. Na demo que tivemos acesso, a dificuldade não era alta e apenas tive problemas nos chefes secretos que estavam no mapa (veja vídeo abaixo). 

 

A barra de vigor é a maior novidade, uma vez que diferente dos dois primeiros games desse novo formato, agora impede que você ataque sem estratégia. Contudo, ao acertar o inimigo, ela não diminui, pelo contrário, vai enchendo de uma forma que traz grande vantagem para o jogador. Quando entendi essa mecânica e atrelei tudo isso com o uso das barras de ataques especiais, praticamente fiquei invencível. Assim, acho que Valhalla vai ficar fácil depois de 15 horas de jogo.

Vejo que Assassin’s Creed Valhalla tem tudo para dar certo, mas não deve ser uma grande evolução em comparação com Odyssey. Se você estiver esperando por isso, diminua sua ansiedade pelo game. Agora, se você gostou de Odyssey e está preparado para mais, com mecânicas diferentes, mas com o mesmo feeling, Valhalla poderá ser o seu jogo. Vamos esperar pelo lançamento oficial e nosso teste completo do game para mais informações.

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Uma resposta

  1. Ótimo, eu gostei do RPG que foi o Odyssey porém enjoei por conta das missões e equipamentos repetitivos, fora estar quase full em skills já na metade do jogo, sabendo que o Valhalla mudou ao menos as missões, deixando-as mais interessantes, já é o bastante pra mim, obrigado pela análise

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