Blasphemous 2 consegue ser ainda melhor que seu antecessor | Análise/Review

blasphemous 2

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Blasphemous 2 representa a aguardada sequência de um jogo que recebeu amplo reconhecimento da crítica. A continuação mantém a mesma abordagem do título anterior, mantendo-se como um metroidvania enriquecido com elementos característicos dos jogos Souls-like (falaremos sobre isso com mais detalhes), em uma experiência repleta de ação.

O desenvolvimento do jogo está a cargo da The Game Kitchen, uma empresa espanhola que vem demonstrando um padrão crescente de qualidade. Novamente, a publicação está a cargo da Team 17, uma editora especializada em títulos de menor porte, porém notável por seu compromisso com projetos de grande interesse.

Semelhanças e diferenças

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Blasphemous 2 é um jogo que tem a proposta de seguir o que foi construído no primeiro. Contudo, há boas diferenças que deixam tudo ainda melhor.

A primeira diferença é notável assim que o jogo é iniciado. Inimigos familiares, especialmente na primeira parte do jogo, fazem sua reaparição. A criatura armada com uma roda de madeira, por exemplo, está de volta, além de outras surpresas que prefiro não mencionar para preservar a sensação de surpresa. Existe ainda uma arma similar à do primeiro jogo (Mea Culpa), sobre a qual também falaremos em mais detalhes.

Agora, as diferenças. Blasphemous 2 apresenta uma nova mecânica que permite aos jogadores escolher entre três armas diferentes. Além disso, haverá disponibilidade de novos poderes, ataques e melhorias. O jogo se tornou notavelmente mais abrangente, expandindo tanto em termos de escopo quanto em aspectos técnicos, originado em uma experiência mais robusta em todos os aspectos.

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A História de Blasphemous 2 é boa?

Uma das características que mais se destacava no primeiro jogo era sua narrativa envolvente, repleta de elementos sinistros. Blasphemous trouxe uma mistura intrigante de “religião”, folclore e narrativas bizarras, especialmente com a introdução de criaturas tenebrosas. No segundo jogo, essa abordagem se mantém, porém com um incremento de mistério.

A estrutura da história segue a mesma linha, apresentando diversas tramas paralelas, todas com a intenção de impactar o jogador de maneiras diversas. É relevante mencionar que os jogadores que experimentaram o primeiro jogo serão agraciados com uma surpresa notavelmente positiva ao descobrir a reviravolta na trama. No geral, a narrativa se desenvolve de maneira cativante e culmina em um resultado brilhante.

Gráficos e parte técnica

Blasphemous 2 apresenta um dos pixel arts mais impressionantes que já vi, destacando-se pela notável criatividade e qualidade de direção de arte, que é impecável. Enrique Cabezas, o responsável, demonstra novamente seu talento excepcional, como já havia feito no jogo anterior. A criatividade manifestada nas criaturas, a atmosfera pictórica do cenário e a elaboração dos chefes, todos esses aspectos toraram-se notavelmente bem executados.

No entanto, um destaque extremamente notável é o som. A trilha sonora, novamente sob a habilidade de composição de Carlos Viola, é simplesmente fantástica. A melancolia impera e é capaz de evocar até emoções profundas, de tão dentro do clima que ela te coloca.

O Gameplay é onde Blasphemous 2 brilha

É chato ficar falando do primeiro jogo o tempo inteiro, mas eu tenho que fazer isso mais uma vez (rs). Blasphemous foi um jogo que trouxe mecânicas interessantes para o metroidvania. Nele, a espada Mea Culpa era o foco central e todos os upgrades eram direcionados a ela. Isso resultou em um gameplay consistente do início ao fim, onde os jogadores atacaram e precisaram usar o Parry em momentos específicos dos ataques inimigos.

Em Blasphemous 2, a abordagem evoluiu, oferecendo aos jogadores três opções de armas: Veredicto (Maça), Sarmiento e Centella (Esgrima) e Ruego El Alba (Espada). Cada arma apresenta características distintas. A primeira trata-se de uma arma pesada com dano significativo, a segunda é mais ágil, embora com dano reduzido, enquanto a terceira é equilibrada e semelhante à Mea Culpa em sua funcionalidade. Essas armas também têm um papel crucial ao desbloquear caminhos específicos que só podem acabar acessados ​​com elas.

Também há uma novidade interessante, que são as Benesses. São esculturas que te darão Buffs de todo o tipo. Elas se tornam fundamentais para construir sua Build em Blasphemous 2, permitindo que os jogadores personalizem sua abordagem de jogo. Por fim, os rosários, que também completam sua build com defesas elementais e físicas.

Concluindo

blasphemous 2

Blasphemous 2 se destaca como um metroidvania de excelência, oferecendo uma variedade de habilidades impressionantes, armas que proporcionam estilos de jogo distintos, elementos de “backtracking” e encontros com chefes desafiadores. Porém, alguns aspectos importantes merecem destaque:

Os chefes, embora desafiadores, são percebidos como mais acessíveis do que o habitual. Houve também algumas ocorrências de bugs de “crash” relatadas, mas tais problemas não ofuscaram o brilho geral do jogo.

No geral, recomendo Blasphemous 2 a todos os entusiastas de jogos de aventura que também apreciam relembrar clássicos como Castlevania, Metroid e jogos de plataforma.

Blasphemous 2 terá versões para PS5, Xbox Series, Switch e PC.

NOTA: 9.0

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