Chefe da Platinum Games revela qual jogo salvou a empresa do pior

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A Platinum Games é uma das desenvolvedora mais requisitadas por conta de sua habilidade em criar combates ao estilo Hack N Slash com grande qualidade. No entanto, o sucesso do estúdio os levou a trabalhar em games que foram muito mal comercialmente falando, como o novo jogo das Tartarugas Ninja, Bayonetta, que sempre sofre pra vender mesmo sendo um game de grande qualidade.

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Talvez o projeto onde mais investiram tempo nos últimos anos tenha sido no cancelado Scalebound. Mas foi em outro game que a Platinum conseguiu se restabelecer financeiramente, com sua parceria com a Square Enix e o diretor Yoko Taro em Nier Automata.

Através do Twitter, Hideki Kamiya agradeceu Yoko Taro e disse que a e não fosse pelo diretor, as coisas estariam feias na Platinum.

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O artigo continua abaixo


“O sucesso de Nier nos trouxe ao ponto de conseguir uma nova base de fãs, aumento de nossa equipe, uma brilhante história de sucesso, uma crescente de trabalhos qualificados e um grande favor. Normalmente, eu não posso deixar de fazer tudo sozinho, mas dizer que Yoko-san salvou a Platinum não é um exagero. Eu não posso agradecer à ele o suficiente.”

Nier Automata foi lançado no começo do ano para PS4 e PC e conquistou altas notas, tornando-se um dos jogos mais cativantes do ano até agora. Com um sistema de jogo de RPG de mundo aberto com combates em tempo real, o game tem muita cara dos jogos da Platinum, com as loucuras que Yoko Taro gosta de colocar em seus games. O jogo foi um sucesso de vendas e talvez o maior sucesso da Platinum até agora, o que trouxe alívio ao estúdio, após a frustração que foi Scalebound.

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19 respostas

    1. O bizarro é que por trás dessas piadas na internet em relação ao design da personagem, tem um jogo extremamente profundo, bem feito e interessante.
      Esse jogo é inovador pra caralho, e a história dele é de chorar. O gráfico pode ser bem mais ou menos, mas a arte compensa pra caralho. É meu favorito do ano, na frente até de Persona 5.

        1. Bayonetta 2 pode ter gráficos mais bonitos… Mas a arte do NieR Automata é 300% superior cara. É feita pelo Akihiko Yoshida, que fez a arte de diversos jogos famosos da Square, como Tactics Ogre,FF Tactics, Bravely Default, Vagrant Story, FFXIV…
          Não desvalorizando a arte do Bayonetta 2, porque é muito boa e bem acima da média… Mas comparar com o Yoshida é cruel contra a maioria dos jogos. Só sei lá, um Yoji Shinkawa, Yoshitaka Amano, um Nomura da vida pra ultrapassar o Yoshida.

  1. Bayonetta 2 até ajudou a franquia a ter mais notoriedade, assim como arrecadou mais dinheiro que o 1.

    Mas sim, parabéns a NieR, excelente jogo e pau no cu da MS.

  2. Melhor jogo do ano pra mim. Ambientação foda, história triste mas fantástica (é difícil não chorar nesse jogo), uma das melhores trilhas sonoras que já ouvi, jogabilidade inovadora e dinâmica… Tem tudo pra virar clássico.

  3. Microsoft e rei em quebrar estúdio de jogos pqp, já não basta o que fizeram com a CryTek?

    1. Cara nada a ver isso que vc falou, quem tomou o preju com Scalebound foi a MS, todo o projeto foi financiado com o dinheiro dela desde a concepção até o cancelamento. A Platinum que não deu conta de fazer o game já que não possui know how pra inserir o multiplayer consistente que a MS queria. Nier parece ser mesmo um bom jogo, mas é aquela formula batida pra otaku p(u)h3t3iro.

    1. Você tá ligado que a Microsoft tentou socar multiplayer e mudar várias coisas do Scalebound, né?
      Isso causou discordância e o canivelamento. Se tivesse confiado na Platinum, teria dado certo (só ver Bayonetta 2 e NieR:Automata).
      Considerando o histórico das duas empresas, não é difícil nem ver o que aconteceu. Platinum raramente erra.

      1. Concordo que a Platinum faz jogos ótimos, tirando um Transformers aqui, um TMNT ali, bem mas creio q a MS como dona do projeto tinha direito sim de querer o multiplayer no game, afinal essa é a grande característica dos first party do Xbox, assim como os jogos de narrativa são os da Sony.
        Eu particularmente gosto muito de single-player, mas lançar um game desses hj em dia significa que ele pode

        1. Ter o direito é uma coisa, exercer é outra. A Platinum também tinha o direito de discordar de fazer Scalebound e quebrar o contrato. Logo, as duas fizeram isso e saíram até sem brigas (o próprio Kamiya citou que todas a publishers incluindo a MS tem seus prós e contras). E o que impede de jogos MP serem vendidos? Horizon vendeu muito irrelevante de não ter MP. NieR vendeu muito irrelevante de não ter MP.

          Só que: Scalebound é o jogo que Kamiya pensa em fazer desde que formou a Platinum. O projeto foi claramente dito para a Microsoft, que acabou aceitando mas aos poucos foi forçando coisas que desviavam da visão que Kamiya tinha pro seu projeto. E se tem algo caricato do Kamiya, é que ele não aceita ordem direta de ninguém, mas garante a qualidade de seus jogos. Todos os jogos dirigidos por ele são bons, e quase metade deles se estabeleceram como clássicos.

          E convenhamos: Quantum Break saiu abaixo do padrão comum da Remedy, que fez o incrível Alan Wake que teve uma recepção acima da média. E Rise of the Tomb Raider foi exclusivo temporário, que não atrai muita gente ao console. Os jogos da MS só atraem o público que segue ela, e realmente não criam concorrência real. O jogo que ia abrir portas pra isso era Scalebound, e tinha um puta hype por cima: tanto dos fãs de Xbox, por ter seu RPG singleplayer exclusivo, e pelos fãs da Platinum e do Kamiya. Tanto que seu cancelamento causou uma repercussão absurda.

          Resumindo: é o caso do Stormlands de novo. Microsoft começa um projeto, uma desenvolvedora de porte médio faz o serviço, mas não consegue lidar com prazos curtos. Microsoft mostra que não acredita em RPGs como atrativo para o Xbox (por mais que Fable 1 tenha sido um clássico do Xbox original), e cancelam, quase falindo o estúdio. Pesquisa aí sobre o caso da Obsidian e do Stormlands. Não é a primeira vez.

          1. Olha eu concordo que se tivesse seguido a risca a visão do Kamya, Scalebound seria sim um grande jogo, mas provavelmente não seria todo esse sucesso, pois seria queimado pela mídia simplesmente pelo pecado mortal de ser um first-paty Xbox.

          2. Da onde você tira isso? Do canal do Chief? Porque não tem sentido a mídia queimar ele, e dizer esse tipo de coisa lembra as paranoias que o Chief tem no canal dele.
            É um jogo do Kamiya. Queimar um jogo do Kamiya é a mesma coisa que queimar um Zelda, um jogo do Kojima ou etc. Ninguém tem moral pra isso não, sem parecer que está sendo desonesto.

          3. Tinha um hype do caramba, não só pelos fãs de Xbox, mas também pelos fãs do Kamiya e da Platinum. O que faz a critica pegar pesado com o Xbox, é o foco deles atual, que não liga muito pra jogador hardcore e ignora a falta de variedade. Sinceramente, pra que algum fã de RPG ou hack’n slash compraria um One? Pra perder Bloodborne, NieR:Automata e mais um monte de lançamento bom? Scalebound é o único motivo que eu poderia ter pra comprar um One (meu PC roda TW3 e tal, então provavelmente rodaria Scalebound, mas não sou o único com essa opinião e muita gente não tem PC bom).

            Não nego que o serviço do console é 100% superior, e parte do motivo que a Sony lidera é o modo conservador que os japoneses compram console, fazendo os jogos deles se tornarem exclusivos ou aqueles PS4+PC sem esforço nenhum. Mas não sinto que EA Access compensa pra mim a falta de Persona 5 por exemplo. Eu não sou muito fã dos últimos lançamentos da EA e o único que me interessou foi Titanfall 2 (Mass Effect Andromeda também, mas pelo visto saiu bem ruim). Eu também não me importo muito com os jogos da Gold/PS Plus. A Gold tava dando jogos ótimos e melhores que a PSN, mas ultimamente eles mandaram muita coisa boa (Killing Floor 2, Life is Strange, Resident Evil 1 Remake, AC Freedom Cry e até esse Strike Vector é melhor do que pensei) e estão se redimindo por ter dado muita coisa mais ou menos. E ainda sim, mal jogo esses da Plus, pois eu tô é tentando platinar P5 e NieR.

            Então sei lá, acho que o Xbox tá se consolidando como melhor console para alguém que joga por diversão ocasionalmente, pelo grande fornecimento de jogos pelo serviço, e pelo foco na praticidade com a junção Xbox/PC, mas é longe de ser a melhor opção para alguém mais hardcore, que acompanha os lançamentos e prefere jogos específicos. Eu mesmo ficaria deprimido com um One sem ter acesso a jogos japoneses, que quase sempre estão entre meus favoritos. E acho que a mídia vê dessa forma também só, e não necessariamente tenta caluniar o One. Quem calunia o One é a Xbox Mil Grau, que passa uma visão ruim dos usuários de Xbox, criando uma falsa perseguição da mídia com o One.

          4. Ok, em nenhum momento discuti escolha de qual console cada um compra com seu dinheiro, eu mesmo tenho os 2 e na verdade tenho um PS4 por causa dos exclusivos ocidentais, e o One eu mantenho como plataforma principal pois criei um apego pela marca não vou mentir, mas essa de que não existe mídia Sonysta eu não consigo concordar, tem evidência demais pra negar isso.

          5. Eu não tentei falar qual o melhor, e sim que a Sony consegue apelar melhor pra um público, e o Xbox para outro.
            Esse público que a Sony apela, claramente é o que a mídia especializada também apela: as pessoas que querem saber dos melhores títulos, não necessariamente dos melhores serviços. Afinal, videogame é pra jogar, e ter muitos jogos mas todos medianos ou bons não é algo que atrai alguém que liga pros lançamentos.
            Tenta ver os vídeos da Mil Grau e desconstruir. Todos os vídeos são bem exagerados quando você para pra fazer uma simples analise. Não tem evidência clara nenhuma, exceto que a própria mídia tá ficando de saco cheio da difamação que o Chief e sua turminha do quarto ano fazem na internet (vide denuncia do Tecmundo).

            Não nego que a mídia gamer não é tão boa num geral (a review porca que a Tecmundo Games deu pro NieR é exemplo disso: os caras não pegaram o final verdadeiro do jogo e criticaram a partir do primeiro final, que corresponde 1/3 do jogo). Mas erros acontecem, e alguns críticos internacionais cometeram o mesmo erro com NieR (tanto que a metascore dele era 93, até as últimas reviews de gente que só jogou 1/3 do jogo sem saber sobre o final verdadeiro abaixaram a nota pra 80).

            IGN Brasil também não é ruim com o One, mas já errou muito num geral. Um de seus redatores plagiou um artigo do Breath of the Wild de vídeo de Youtube, e a página deles é mestra em clickbait.

            “Perseguição” não existe. O que existe é a Microsoft matando a variedade de seus exclusivos e o público/mídia num geral desaprovando suas mudanças recentes. Aí fica essas páginas de fanboy, que não conseguem ter aquele mínimo de senso de “ok, eles erraram nessa” e causam uma hipérbole absurda, como se a mídia de jogos no Brasil se preocupasse com essas console wars. Não é por acaso que a Xbox Mil Grau tá virando piada na internet, com páginas como Mundo Xbox ironizando as manias de perseguição e síndrome de superioridade por ter um console.

            “Mídia sonysta” é mito de fanboy insatisfeito que o consenso geral sobre o One não é tão positivo quanto o do PS4, Switch ou PC. E que não consegue simplesmente ver o quanto o One se torna inviável para um número grande de jogadores.

  4. atè que foi bom o sucesso do nier automato mais faltou idioma em portugues alias em que países fez sucesso nier automato

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