Death Stranding surpreende com uma aventura sólida e MEMORÁVEL | Análise

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Death Stranding é o novo jogo de Hideo Kojima, o mestre diretor que foi responsável por uma das maiores franquias do mundo dos games, Metal Gear Solid. Agora, com seu próprio estúdio, Kojima nos traz uma história densa, cheia de boas ideias e até mesmo confusa em alguns pontos. 

Death Stranding é o nome de um evento capaz de extinguir a vida na Terra, uma espécie de apocalipse, um fim de mundo. A humanidade quase não sobreviveu a um destes eventos e agora precisa se reconectar para aumentar as suas chances de sobrevivência e não passar por mais um evento catastrófico como esse. 

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Na pele de Sam Porter Bridges, temos a missão de realizar essa ligação com o mundo. Reconstruir tecnologias perdidas com o Death Stranding. Mas Sam não liga para nada disso. Ele é um homem que cortou laços com a humanidade após um grande trauma. Contudo, seu amor por Amelie é capaz de fazer ele percorrer a vastidão do mundo para resgatá-la. Assim, Sam aceita sua missão, embora seus motivos sejam completamente diferentes do que a UCA (United Cities of America) tivesse planejado. A história do jogo parte deste simples princípio, mas traz uma quantidade insana de detalhes que confesso que não esperava entender tão rápido.

O Death Stranding pessoal de Hideo Kojima

Death Stranding

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Como falamos acima, Death Stranding é uma espécie de fim de mundo, que abre margens para um recomeço. Logo, podemos fazer uma alusão direta a vida de Hideo Kojima. Ele dedicou anos a fio em sua carreira dentro da Konami e foi quando ele criou uma notoriedade imensa dentro do estúdio, que ele foi mandado embora. Após colaborar com o reboot de Castlevania, criar a Fox Engine, que hoje é a base de criação para praticamente todos os jogos da Konami, evoluir a franquia Metal Gear Solid e criar um recomeço genial para Silent Hills, ele viu todos os seus planos ruírem, como que num Death Stranding

Então, após seu apocalipse profissional, Kojima aproveitou a situação para se reconstruir e criar um jogo diferente. Cortando os cordões que o ligavam aos gênero de stealth, as histórias de guerra, de clones e afins, o renomado diretor partiu para um caminho muito mais agressivo e perigoso. Ao criar Death Stranding e tentar explicar o jogo para o mundo, diversas questões foram se levantando, principalmente com relação a qualidade da nova ideia que ele estava construindo. Afinal, seu novo jogo conseguiria carregar o legado de sua carreira? Kojima havia ficado louco e ninguém iria entender o que ele estava criando?

Definitivamente todas as respostas os fãs vão conseguir ao jogar DS (Death Stranding). Logo de cara o jogo explica uma porrada de pequenos detalhes importantíssimos para nos colocar no caminho certo do que a história quer nos apresentar. Mas claro que sem deixar de lado o mistério, que acompanhou as ações de marketing do game até hoje. O resultado no final das contas é muito positivo, mas com ressalvas. 

Um Death Stranding cheio de estrelas

Hideo Kojima é perito em criar personagens memoráveis e cheios de bons momentos em suas histórias e em DS ele não se limitou. O game possui tantos personagens fantásticos, que é difícil destacar apenas alguns deles. Kojima mostra que, definitivamente, a junção do cinema com os games existe e ter rostos tão conhecidos em uma obra complexa como essa é algo de suma importância. Claro que tudo poderia funcionar sem atores e feições famosas, mas a história e atuações ganham um charme inacreditável com a presença de Mads Mikkelsen, Norman Reedus, Guillermo Del Toro, Léa Seydoux, Margaret Qualley e muitos outros.

Para contar a história de tantos personagens importantes, Death Stranding divide seus capítulos de uma forma bem interessante. Em cada um deles o caminho de Sam o leva para um novo personagem, ou para situações onde descobrimos mais do passado e do background de quem já conhecíamos. Assim, a história é contada como num livro, de forma muito bem organizada e curiosa. É muito legal ver o quanto cada personagem foi desenvolvido e como suas diferenças são importantes para tudo que está ao redor de Sam. Pelo visto esse era um sonho de Kojima, reunir tantos nomes importantes e escrever pensando neles. O resultado é um roteiro de extrema qualidade e com altas reviravoltas. . 

Um primor técnico

Death Stranding

É inegável que uma das coisas que mais chama a atenção em Death Stranding seja seu visual. O game usa a Decima Engine, da Guerrilla Games (Horizon Zero Dawn), para trazer um senso de realidade que talvez seja inédito para o mundo dos games. A feição dos personagens, a captura de movimentos, a maneira com a qual eles se olham, até mesmo suas reações, é tudo muito incrível. Kojima pegou tudo que havia dado certo em Horizon Zero Dawn e melhorou ainda mais, tanto que a Decima Engine agora é um motor gráfico que tem como mentores a Guerrilla e a Kojima Productions. Tudo que vi em Death Stranding me deixa muito empolgado para o futuro dos jogos das duas produtoras. 

Nosso review foi realizado no PS4 base, e é incrível ver como o jogo se comporta mesmo no velho hardware do Playstation 4 Fat. A maior parte do tempo o game corre muito fluido, com slowdowns apenas em alguns momentos. Mais uma vez a Sony mostra como seus estúdios e parceiros conseguem tirar o máximo de seu aparelho.

Dê as boas vindas a sua mais nova banda favorita

Death Stranding

Outro fator que não pode ficar de fora aqui é o som e a trilha sonora. Kojima adora colocar em seus games muito do seu gosto pessoal. Então, a trilha sonora de Death Stranding gira em torno disso. O jogo até traz arquivos explicando a escolha das bandas, como o Low Roar, que tem canções incríveis e memoráveis, que parecem ter sido criadas diretamente para o novo projeto do Kojima. Você vai se pegar cantando, lembrando ou ouvindo pela internet cada uma das faixas de DS.

Os efeitos sonoros são incríveis também. Os sons dos BTs, de quando encontramos com eles, ou estamos evitando estes encontros. Parece que o jogo sai de um game de ação e sobrevivência e entra num estado de suspense, quase que terror. A fragilidade de Sam é muito bem explorada nestes momentos. 

O mundo de Death Stranding não é seu amigo

Death Stranding

Uma das nossas cobranças com o novo game do Kojima era com relação a sua jogabilidade e ritmo. Como um jogo poderia ser bom com um mundo vasto, porém vazio? Sem entender como a mecânica do jogo seria, as demonstrações e trailers falhavam em deixar claro como a jogabilidade iria funcionar. Contudo, só é possível entender Death Stranding realmente jogando. O vasto mundo que ele nos apresenta é sem vida por conta dos efeitos do extermínio que aconteceu antes.

A humanidade está acuada, sem rumo, e Sam é um dos poucos corajosos a desbravar aquele mundo. Seu grande objetivo é ligar as pessoas daquele lugar atravessando terrenos irregulares cheio de cargas nas costas. Como um entregador, ele precisa levar o que é solicitado da maneira mais tranquila possível. Mas cada buraco, rio, montanha, pedra, descida e penhascos são seus inimigos. Ou seja, o mundo de Death Stranding não está lá para ser explorado, está lá para ser superado

Embora Sam tenha outros inimigos, seu maior adversário sempre será seu percurso. Você pega a carga e decide de forma muito livre, como irá chegar ao seu objetivo. Quanto mais carga você carrega, mais você vai evoluir. O game tem um sistema de evolução semelhante a um RPG, mas de uma maneira mais simplificada, onde avalia a sua velocidade de entrega, o quanto você andou no mapa, a integridade do pacote, construções que você fez para chegar até ali e muito mais.

Sam tem uma barra de vida, que conta a sua quantidade de sangue (algo importante dentro de Death Stranding) e também tem uma barra de estamina. Essa barra vai diminuindo consideravelmente conforme Sam se esforça ao carregar muito peso. Assim é preciso ficar ligado nessa barra a todo momento, evitar que ele leve tombos e que perca sua carga. 

Humanidade unida resulta em equipamentos mais avançados

Death Stranding

Conforme a gente cria o elo entre os humanos no mapa de DS, temos acesso a novas tecnologias de diversos tipos. Ao conectar a base da UCA com um sucateiro por exemplo, espere ter itens mais avançados para que Sam aguente mais peso. Ou veículos que permitem que você não somente carregue mais carga, como também a protege da chuva temporal. A chuva, que cai incessantemente no mapa, é responsável por envelhecer tudo que toca, inclusive sua carga. Sam tem uma proteção para seu corpo, mas enquanto a carga estiver em suas costas, ela poderá sofrer danos por causa da chuva temporal.

Você pode proteger sua carga através de veículos ou simplesmente correndo para encontrar um local seguro e sair da chuva. Mas correr em Death Stranding é um risco enorme, pois você pode dar de cara com o perigo de repente ou até mesmo cair, perder sua carga e ver sua entrega falhar miseravelmente. Cada passo dado é estratégico.

Aos poucos vamos encontrando maneiras de melhorar a entregas através de tecnologia. Sam pode carregar mais peso, atravessar locais de difícil acesso com uma espécie de exoesqueleto, ou até mesmo correr sem tantos riscos. Cada escolha de equipamento resulta em diferentes vantagens e desvantagens para Sam e que tipo de carga ele poderá carregar. A mecânica inventada por Kojima é uma das coisas mais legais e originais de Death Stranding e vai te acompanhar por toda a sua jornada. 

Eles querem a sua carga em Death Stranding

Death Stranding

Enquanto percorremos o mapa de Death Stranding, podemos encontrar inimigos de diversos tipos, desde humanos a não humanos. Falando primeiro dos que estão no nosso plano terreno, temos os MULAS, uma espécie de contrabandistas, humanos viciados em fazer entregas, que roubam as cargas de Portadores, como Sam, para vender a preço de banana no mercado irregular. No mapa eles são identificados através de um raio amarelo, que representa o local onde eles podem te atacar. Assim como Sam tem um escâner para verificar qual será o seu melhor caminho, os MULAS possuem um escâner para identificar onde os entregadores da UCA se encontram. Se você estiver dentro dos seus limites, fatalmente será atacado. 

Então o jogo muda completamente. De um game de sobrevivência, onde temos que avançar no terreno irregular dentro do mapa cheio de perigos, passamos a jogar uma aventura stealth ou de tiro, depende do que o jogador quer fazer. Enquanto estamos no stealth, Death Stranding parece muito com Metal Gear Solid. A grande diferença é que Sam não é um soldado como Snake, suas habilidades são bem escassas nesse quesito. Mas ele consegue usar uma corda, que seria representatividade daquilo que une os homens, para pegar seus inimigos de surpresa e prendê-los amarrando-os. Contudo, quanto maior a carga que você carrega, mais difícil será se esconder deles, uma vez que sua carga pode ficar mais alta do que a grama que te esconde. 

Matar é uma escolha?

Death Stranding

Sam também pode usar armas de fogo contra os MULAS. Mas a morte em Death Stranding é tratada de uma maneira muito peculiar, onde após 48 horas quem morre vira um BT, e quanto mais BTs no mapa existir, mais difícil será para você avançar. Então é de suma importância que você NÃO MATE NINGUÉM em DS e tente apenas deixá-los inconscientes. Para isso temos diversos tipos de armas capazes de derrubar os adversários e mantê-los vivos. Mas tenha em mente que todas as vezes que você passar por aquele local no mapa, os MULAS estarão te esperando. Toda vez que conseguimos dominar seus acampamentos, é certeza de que cargas valiosas estarão em suas posses. Assim, ir com um carro vazio é certeza de uma boa entrega de cargas perdidas.

Este é um belo método de evolução em Death Stranding. Várias destas cargas são especiais e de grande valor no mundo do game, sendo capazes de ajudar o jogador a criar construções de grande porte ou encontrar segredos dos personagens através de suas entregas perdidas. Cabe a você decidir se vai dar atenção para isso durante a sua aventura ou somente depois de finalizar a história.

Eles querem a sua alma em Death Stranding

Os inimigos mais perigosos em Death Stranding são, definitivamente, os BTs. Como uma espécie de almas que ficaram presas entre o nosso mundo e o mundo dos mortos, eles não perdoam quem passa perto deles. Para evitá-los, precisamos da ajuda do BB, o bebê que é bastante conhecido pelos trailers de Death Stranding. Existem diversos detalhes por trás da existência deste bebê, mas o mais importante que você precisa saber agora é que ele tem uma forte conexão entre o mundo dos vivos e dos mortos. Assim, ele permite que Sam reconheça quando está próximo de um BT e tome providências para sair vivo.

Através do nosso escâner, quando BB avisa que há um BT por perto, podemos ver sua aura, como se fosse o corpo do inimigo e onde o cordão que liga os BTs com mundo dos mortos está passando. Se você encosta neles ou permite que eles o ouça, certamente será levado para um local desesperador e precisará enfrentar uma grande criatura.

Sam então precisa usar tudo que tem consigo para enfrentar estes monstros. A grande arma de Sam contra os BTs é algo bem peculiar. O jogo explica tudo isso muito bem. Então através de granadas especiais podemos atacar as criaturas e tentar voltar para o seu caminho anterior. Cada chefe tem uma característica, embora estas batalhas não sejam lá muito difíceis. Exigem apenas bastante paciência e estratégia. 

Estas batalhas são as únicas que podem realmente matar Sam. Como um Repatriado, ele tem poderes diferentes que permitem que ele retorne para o mundo dos vivos. Então morrer para os BTs não é o fim de sua aventura, mas uma complicação extra para que sua entrega saia como o desejado. Evitá-los é sempre a melhor saída e com um pouco de prática se torna seu modus operandi. 

Vai para lá! Agora volta para onde você veio. Mas espera, você precisa voltar para onde você foi antes de vir aqui…

Death Stranding

As mecânicas de Death Stranding podem ser muito agradáveis ou irritar rapidamente. Tudo depende do estilo do jogador. Muita gente verá o sistema de entregas como algo simples, caso não decida ir além. Enquanto que outras pessoas podem ver tudo com muito bons olhos. Contudo, há um inegável defeito de game design no jogo..

Em alguns momentos sua missão é ir do ponto A para o B. Quando você chega no B, o jogo te obriga a voltar para o A. Então você volta, faz uma entrega e pega uma nova missão. Então a história e a maneira que o jogo te propõe que as coisas sejam feitas, indicam que você irá do ponto A para o B e depois para um provável ponto C. Mas ao chegar no B novamente, já carregando uma carga que seria levada adiante, para o ponto C, mais uma vez a história te pede para voltar para o A. 

Pode parecer confuso, mas acontece com frequência. Por diversas vezes é preciso andar por muito tempo para chegar em locais já explorados. Conforme Sam cria a ligação entre cada uma das bases, aumentando a rede quiral da UCA, você pode ter alguns facilitadores para chegar em seu destino, como pontos e afins. Mas quando o ponto não está ligado na rede, você precisa se virar para chegar até o local e andar muitas vezes pelo mesmo lugar enfrentando os mesmos perigos pode ser frustrante. 

O Strand System é a grande inovação de Death Stranding

Embora a maior parte da experiência com Death Stranding não ofereça algo realmente novo, a grande novidade está no Strand System. Para aproveitar esse sistema, o jogador precisa estar 100% do tempo conectado a internet. Assim, poderá ver todas as construções criadas por outros jogadores e compartilhar as suas próprias construções.

Além disso, os jogadores podem cooperar entre si oferecendo materiais raros de construção a fim de criarem estradas, pontes, abrigos e até compartilhar veículos entre si. O curioso é que você não vê estes jogadores no mapa, mas sente a presença deles através do nome que aparece em cada construção. É possível enviar curtidas para os jogadores em tudo que é construído no mapa. Tudo isso gera uma espécie de poluição visual enorme, com muitos indicadores na tela, mas logo a gente se acostuma. Podemos até criar elos com os demais jogadores online, obtendo algumas vantagens com isso. 

Assim, quem jogar totalmente offline não terá essa interessante interação que o mundo de Death Stranding oferece. Ainda que estejamos sozinhos no mapa, é como se compartilhássemos nosso mundo com outras pessoas e isso traz um sentimento incrível. Principalmente se for pessoas que você conhece. É muito gratificante saber que uma ponte ou estrada que você construiu serviu para ajudar alguém em sua jornada. E o jogo te indica que isso ocorreu através de notificações. Definitivamente o Strand System irá lhe trazer uma experiência inédita e muito divertida, agregando elementos de gameplay em sua aventura de uma forma muito satisfatória. 

Um jogo realmente longo

Eu não esperava que Death Stranding pudesse ser um jogo tão longo. Claro que existem games ainda mais longos no mercado, mas a experiência com o novo jogo do Kojima pode facilmente passar das 100 horas. Meu gameplay até o final da história levou 52 horas. Contudo, existem muitas missões extras e locais para se descobrir no mapa. Então vou voltar a jogar por mais tempo ainda para completar tudo. E o jogo oferece uma dinâmica muito boa conforme você adquire mais tecnologia, incentivando suas entregas.

Sam pode aceitar missões de entregas diretamente para ele, que são geralmente da história, ou aceitar missões extras, que são paralelas. Muitas destas missões oferecem uma dificuldade maior, como resgatar uma carga num local lotado de BTs. Ou seja, não é somente atravessar o local, mas andar no meio das criaturas para recolher uma carga preciosa. O desafio extra oferece uma longevidade interessante para o título. Na história, alguns capítulos são maiores do que deveriam ser, mas as 52 horas que fiquei com Death Stranding foram realmente memoráveis.

Mais uma bela obra do Pai Hideo Kojima

É inegável a qualidade que há em Death Stranding. O jogo pode não ser perfeito e trazer consigo alguns defeitos bobos, mas a experiência no geral é extremamente positiva. Entregar parecia uma tarefa simples e até fácil, mas a forma com a qual foi criada por Kojima traz uma dinâmica muito interessante. Una isso a história insana e bem contada, cheia de elementos curiosos, sobrenaturais, especiais e memoráveis, com personagens incríveis e grandes reviravoltas e terá um jogo que não é perfeito, mas muito acima da média. 

Kojima não vai reescrever a história dos games com Death Stranding, mas vai mais uma vez impressionar seus fãs e aqueles que duvidaram dele. Somente da mente de um cara considerado gênio por muitas pessoas pelo mundo poderia sair um jogo e uma história tão enigmática, uma experiência tão vasta e positiva. Estamos diante do recomeço de uma das carreiras mais brilhantes do mundo dos games e seu primeiro passo foi corajoso. O presente e o futuro de Kojima serão brilhantes, assim como seu passado também foi. 

Death Stranding é obrigatório pela experiência que propõe, por tentar ser diferente. E isso, em um mundo cheio de games tão iguais, é muito louvável e quase obrigatório.

*Death Stranding foi enviado gratuitamente pela Sony e pelo estúdio Kojima Productions para fins de review e streaming. O jogo chega no dia 8 de novembro de 2019 para PS4 e em 2020 para PC. Fica o nosso agradecimento para a Sony pela confiança e pelo envio do game. 

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