Gavin Moore, diretor criativo do remake de Demon’s Souls, deixa a Japan Studio

Demon's Souls

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Dizem que não há mudanças significativas na produção de jogos japoneses…

Gavin Moore, o diretor criativo da remasterização de Demon’s Souls do PS5, confirmou que deixou o Japan Studio e consequentemente a divisão PlayStation.

O anúncio de Moore chega no dia em que a Sony deve absorver o desenvolvedor primário em suas operações na Worldwide Studios. Dezenas de funcionários confirmaram suas saídas nos últimos meses. De acordo com o Video Game Chronicles, a maioria dos desenvolvedores de jogos originais deixou o estúdio, conhecidos pelas franquias Ape Escape, Gravity Rush e Knack.

Veja abaixo o tweet de despedida:
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“Vou sentir falta do grande espírito criativo e camaradagem do estúdio que foi uma grande parte da minha vida. É hora de buscar novas e empolgantes oportunidades! ”

Tradução do tweet

Na última quarta-feira (31 de março), Gavin Moore publicou uma dedicatória para sua equipe de desenvolvimento, junto com a inclusão enigmática do meme This is Fine, que mostra um cachorro garantindo a si mesmo que tudo está bem, apesar de estar sentado em uma sala que está envolta em chamas.

O artista e designer britânico mudou-se para o Japão há quase 20 anos. Assim, em uma palestra recente da GDC (Game Developers Conference), ele discutiu os desafios de trabalhar no Japão como estrangeiro.

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Repare no que ele disse:

Acho que os desafios são a maneira como as práticas de trabalho aqui são diferentes aqui das do oeste. É muito comum que qualquer membro da equipe no oeste fale o que pensa.”

“Não é tão comum em uma equipe de desenvolvimento japonesa, mas é algo no Japan Studio em que trabalhamos muito para garantir que todos tenham uma palavra a dizer no desenvolvimento do jogo e dizer: ‘Fale o que pensa e seja criativo.’ Todo mundo que trabalha com jogos é muito criativo e, se não os ouvirmos, estaremos perdendo um recurso precioso.”

A Sony havia confirmado logo em seguida informações divulgadas pela imprensa confirmando o fechamento do Japan Studio sob propósito de reorganizar internamente os trabalhos da Sony Interactive Entertainment.

Veja um trecho do comunicado oficial:

“O Japan Studio será centralizado na Equipe ASOBI, a equipe criativa por trás do Astro’s Playroom, permitindo que a equipe se concentre em uma única visão e desenvolva a popularidade do Astro’s Playroom.”

Keiichiro Toyama, o diretor de ambos os jogos Gravity Rush, do primeiro Silent Hill e da série Siren, havia anunciado em dezembro, no entanto, a sua saída. Assim, Toyama formou um novo estúdio chamado Bokeh, junto com Junya Okura, designer-chefe da série Gravity Rush, e Kazunobu Sato, designer-chefe de Puppeteer de 2013, que também deixaram a Sony após quase duas décadas de serviço.

Um artigo da Bloomberg de novembro do ano passado havia revelado o abandono da divisão japonesa da Sony, mostrando que suas equipes de desenvolvimento foram cortadas. Dessa forma, o chefe da PlayStation, Jim Ryan, minimizou essa narrativa várias vezes; em dezembro, ele afirmou que o Japão continuava a ser um mercado extremamente importante para a Sony Interactive Entertainment.

Ademais, no mês passado, a Famitsu publicou uma entrevista com Ryan na qual ele disse que considerava todos os estúdios da SIE importantes e que continuava a apoiar o desenvolvimento de jogos japoneses para PS5.

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