Rare – Donkey Kong não foi o início de tudo

Donkey Kong

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Diferente do que muitos imaginam, principalmente os mais novos que ainda pegaram a época em que a Rare fazia vários jogos e de muita qualidade, a história da empresa não começou em Donkey Kong Country.

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Antes da espetacular ascensão do Super Nintendo e posteriormente do Nintendo 64, a empresa desenvolveu em torno de 100 jogos para o ZX Spectrum, Commodore 64, Amstrad, MSX, BBC Micro e o grandioso NES, ou Nintendinho por essas bandas.

O primeiro anúncio de um jogo produzido pela Rare. - Reprodução CVG
O primeiro anúncio de um jogo produzido pela Rare. – Reprodução CVG

Você provavelmente nunca tenha ouvido falar de alguns dos jogos que eles lançaram lá na década de 80 e início de 90, como Battletoads e Jetpac, entretanto existe uma grande quantidade de surpresas guardadas no extenso catálogo da Rare.

A Rare foi fundada em 1982, pelos irmãos Tim e Chris Stamper, porém somente alguns anos depois que a empresa tornou-se a Rare que todos nós conhecemos e amamos. Assim como Ultimate Play The Game, foram lançados inúmeros títulos para computadores da época, como o ZX Spectrum, incluindo o shooter Jetpac, Sabre Wulf, Underwurld e Blackwyche.

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A empresa já começou cobrindo uma gama impressionante de gêneros, indo desde os shoot’em-ups, jogos de plataforma e o proto-adventure Dragon Skulle. Apesar de não existir nenhum esquilo boca suja ou macacos pulando por aí, é muito fácil reconhecer que os jogos são produzidos pela Rare.

O primeiro título do estúdio para o NES veio em 1987, com o jogo de esqui chamado Slalom. No mesmo ano, Wizards & Warriors também foi lançado. Este título foi lembrado pelo líder do estúdio, Mark Betteridge em uma entrevista para a revista Edge como o jogo que tinha “a pior animação de pulo de todos os tempos”.

A versão para os vídeo games de “Wheel Of Fortune” e “Jeopardy!” também foram lançados pela empresa, mas o port produzido pela Rare de Callifornia Games para o NES, é responsável por muitas memórias dos jogadores da época dos 8 bits.

A Rare também lançou o jogo baseado no filme “Uma cilada para Roger Rabbit”. Enquanto o jogo oferecia historia-dos-jogos-rare-txt2uma mistura de mecânicas de plataforma com adventure, esse jogo é facilmente lembrado como uma galeria não interativa de imagens de Jessica Rabbit, e ninguém se importou desse fato ter se sobressaído naquela época. Foi a primeira investida da Rare no mundo dos jogos baseados em filmes. Oito anos depois, a Rare se mostrava a companhia mais confiável para transportar os filmes para os games, através do clássico GoldenEye 007.

Mas foi em 1990, no final da vida do NES, que a Rare se superou. Neste ano, um dos jogos mais difíceis de todos os tempos era lançado, e seu nome é Battletoads. Como foi lançado no final da vida útil do console, um momento em que a Rare já era uma empresa veterana no desenvolvimento de jogos para o vídeo game da Nintendo, então a empresa conseguiu tirar tudo do NES, fazendo do jogo do anfíbio mais conhecido dos games algo memorável, em todos os aspectos.

Existiram algumas sequências para este clássico, e podemos considerar que Battletoads tenha sido a melhor franquia desenvolvida pela Rare para algum console da Nintendo, até que a Big N decidisse entregar a franquia Donkey Kong nas mãos da empresa. E não é só isso, pois olhando para trás, é incrível ver como os melhores jogos desenvolvidos para SNES e N64, em sua maioria, são da Rare. De 1994 até 2002, a Rare era uma first party da Nintendo, trazendo a invenção e o charme dos jogos da Nintendo, mas com a sensibilidade ocidental e um senso de humor britânico, de forma até exagerada, que sempre resultou em obras únicas. Donkey Kong Country e GoldenEye 007 são citados em muitos momentos como clássicos masters da Rare, mas muitos de seus outros títulos merecem o mesmo tratamento e atenção, pois a qualidade destes sem em muitos momentos, ainda maiores.

Veja também: Dixie Kong estará presente em Donkey Kong Contry: Tropical Freeze

Killer Instinct, produzido pela Rare para SNES e posteriormente com versões para N64, pode não ter tido o mesmo impacto que Street Fighter ou Mortal Kombat, mas tecnologicamente  falando estava muito a frente das duas franquias de jogos de luta. Conker: Bad Fur Day, por outro lado, era uma paródia muito afiada de tudo que a Rare tinha conseguido criar em Banjo-Kazooie, com influências de Matrix, adicionados à um humor escatológico. Blast Corps também é mais um destes clássicos, mas não podemos detalhar todos eles. Veja a galeria no final do post e entenda o que estamos dizendo.

Conker's Bad Fur Day é um clássico, com um tipo de humor que há muito tempo não surge nos jogos.
Conker’s Bad Fur Day é um clássico, com um tipo de humor que há muito tempo não surge nos jogos.

Porém, como tudo que é bom um dia termina, esta sintonia absurda, única e histórica entre a Nintendo e a Rare terminou em 2002. A Rare foi comprada pela Microsoft e desde então, tem criado alguns jogos “interessantes” para o Xbox, Xbox 360 e Kinect. É justo dizer que a empresa busca encontrar a fórmula para reproduzir os tempos de SNES e Nintendo 64, porém hoje em dia, a Rare é muito diferente do que foi no passado. Tim e Chris Stamper saíram da empresa, enquanto a companhia se focava somente em jogos para Kinect. Kinect Sports é um dos títulos que a empresa desenvolveu.

Enquanto o futuro da Rare parece estar nas mãos da Microsoft, nunca esqueceremos dos clássicos que a empresa deixou nos últimos 30 anos, um legado. GoldenEye, Donkey Kong Country, Perfect Dark, Banjo Kazooie, e tantos outros jogos memoráveis que marcaram história e um dia fizeram da Rare uma grandiosa produtora. Algo como a Naughty Dog faz hoje com a Sony, guardadas as devidas proporções. Alguns jogos não são muito conhecidos, portanto fizemos uma seleção de verdadeiras jóias da época de ouro da Rare, que pouca gente conhece. Todos valem suas menções, pois são fantásticos!

Veja a galeria e deixe seu comentário!

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Obs: Use as setas na imagem para mudar de jogo

*Este material foi baseado no artigo original publicado pelo site computerandvideogames.com

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2 respostas

  1. O Killer Instinct era legal

    dava pra apelar fácil com o Cinder e ainda tem a melhor finalização do jogo que é o fatal da Orchid (que ela abre a roupa) hehe

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