Jogamos: Soul Calibur 6 mantém qualidade da franquia de luta da Bandai Namco

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Soul Calibur 6 surpreende, mas mostrou visual inconsistente em nossos testes

O conto de almas e espadas retorna após um hiato de 6 anos desde a quinta versão. Entusiastas da série se sentirão em casa. Isso por que Soul Calibur 6 traz a mesma jogabilidade de seus antecessores, com controles fluidos e um sistema de jogo bastante acessível.

Lutadores clássicos como Kilik, Maxi, Xianghua, Siegfried e Nightmare retornam. Entretanto, há alguns rostos novos no elenco. Um deles é Groh, um misterioso guerreiro que usa uma espada dupla, que pode ser separada e usada uma em cada mão. Porém a estrela mesmo é Geralt of Rivia, convidado especial vindo da série The Witcher. Considerando a ambientação medieval de ambas as franquias, o personagem cai como uma luva no game da Bandai Namco.

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As mecânicas que sempre caracterizaram os títulos Souls marcam presença. A movimentação em torno do eixo (8-way-run); a possibilidade de cair fora de algumas arenas; o sistema de parry, ativado ao pressionar o botão de bloqueio e o direcional no sentido oposto ao ataque; e o uso de diferentes armas brancas dependendo do personagem.

O Critical Edge, o super golpe introduzido em SCV, retorna simplificado. Ao invés de comandos complexos, agora é ativado apenas por um botão. Se pegar no inimigo, ativará uma sequência cinematográfica que resultará em grande dano. A mesma barra usada para o Critical Edge pode ser usada para outra técnica, o Soul Charge. Quando ativado, o lutador entra numa versão ultra poderosa,
com ganhos de velocidade, força e até mesmo novos golpes. Em alguns casos há até alterações físicas, como no caso de Kilik, que ganha uma aparência demoníaca.

Novo ataque

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Estreando na série em Soul Calibur 6 vem o Reversal Edge, um golpe que inicia uma espécie de duelo em câmera lenta. Então ambos os combatentes precisam apertar um botão dentre 3 possíveis. Cada um tem diferentes prioridades, semelhante ao bom e velho “pedra-papel-tesoura”. Assim, parece uma mecânica mais voltada a jogadores casuais. Afinal, mais tem a ver com a sorte de apertar o botão certo do que propriamente habilidade. Além disso, é bastante lenta de ser ativada, dificilmente representando uma ameaça a jogadores mais experientes.

Estranhamente o jogo não pareceu tão bonito quanto nos vídeos de divulgação. Os modelos dos personagens apareciam bastante serrilhados, ficando abaixo do nível de Tekken 7, da mesma Bandai Namco. Convém dizer, no entanto, que tanto a iluminação quanto as animações de todos os personagens são excelentes, principalmente durante as sequências do Critical Edge. Além disso, o jogo roda lisinho a 60fps, sem quedas aparentes de frame-rate.

Portanto, posso dizer que minha experiência com Soul Calibur 6 foi bastante agradável. Me trouxe boas memórias das longas sessões que passei com os dois primeiros jogos. Com um modo história prometendo um reboot de toda a intrincada trama da maligna Soul Edge e sua contraparte do bem, Soul Calibur, veteranos poderão matar a saudade em outubro deste ano.

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