Jogo com temas sexuais, Ladykiller in a Bind é lançado sem censura no Steam

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Na última segunda-feira (9), o novo jogo da desenvolvedora canadense Christine Love, responsável por outras obras no passado como Analogue: A Hate StoryDon’t Take It Personally, Babe, It Just Ain’t Your Story, Ladykiller in a Bind, indicado na categoria Excelência em Narrativa no Independent Games Festival 2017, foi lançado no Steam — por R$ 50,40 com 10% de desconto até 16 de janeiro — sem nenhum tipo de censura, cerca de três após sua chegada oficial, em outubro de 2016.

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O jogo se trata de uma visual novel cuja a abordagem se dá por temas como BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), manipulação social e dinâmica sexual no que se trata de poder, além de assuntos raramente discorridos em jogos incluindo crossdressing e consensualidade. Embora muitos títulos do gênero sejam taxados como pornográficos e somente vulgares, Ladykiller in a Bind exibe os pormenores de relações e comportamento sexuais humanos, um tabu para os videogames quebrado por vezes para apresentar cenas meramente gratuitas e completamente inumanas.

Em Ladykiller in a Bind, através de ilustrações, textos e mecânicas específicas, acompanhamos a história da jovem chamada na trama apenas de The Beast, que é forçada a fingir ser seu irmão gêmeo em um navio de cruzeiro repleto de amigos e inimigos, encontrada em meio a uma grande manipulação social complexa, semelhante a escravidão, segundo sua principal criadora.

*O trailer abaixo pode não ser indicado à todo o público

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O lançamento do novo jogo de Christine Love na plataforma digital da Valve vem após uma grande pressão por parte do público para sua disponibilização na loja. Uma vez que Genital Jousting, um jogo cômico sobre sexo que tratava explicitamente do tema, foi lançado no Steam, muitos perguntavam-se por qual razão o título canadense também não estaria disponível.

Em uma recente entrevista com o site Polygon, Love explicou que nunca houve uma recusa por parte da Valve, apenas incerteza, já que não existe políticas que tratem exatamente sobre o assunto, causando dúvida a empresa se lançá-lo seria uma boa decisão ou não.

Nunca houve uma recusa total originalmente, apenas uma certa incerteza sobre se seria ou não bom para eles. (Desde que não existe uma política real explícita sobre esse tipo de coisa.). Uma vez que consegui o contato, eu pude discutir com a Valve e eles foram extremamente compreensivos — eles concordaram que não seria apropriado censurar o conteúdo sexual do jogo, e nem sequer me pediram por isso.

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