A relação que Pai Kojima tem com a Sony é de conhecimento de praticamente todos que jogam videogame. O diretor de todos os jogos da série Metal Gear é justamente conhecido por seu longo tempo de trabalho na franquia da Konami, porém ele obteve no PlayStation 1 esse reconhecimento que perdura por tantos anos.
De lá pra cá Metal Gear Solid se tornou uma franquia multiplataforma, mas Kojima nunca escondeu sua preferência pela plataforma da Sony. E agora, que ele está fora da Konami e se uniu a Sony pra criar seu novo projeto chamado Death Stranding, sempre que é possível ele declara o quanto a plataforma PlayStation foi importante pra sua carreira.
“Eu criei Metal Gear 1 e 2, e nessa altura, para mim, a série estava completa e terminada, e comecei a trabalhar em outros jogos de aventura. Naquele tempo Metal Gear foi sempre pensado como um jogo de stealth. Na época não tínhamos poligonos em 3D, tivemos que fazer tudo em 2D. Por isso para Metal Gear não tive outra hipótese que não usar um design de jogo onde seria jogado numa perspectiva de cima”.
“Eu estive a trabalhar em outros jogos de aventura até que ouvi falar que um novo hardware chamado PlayStation iria ser lançado. O impressionante sobre ele é que você seria capaz de criar poligonos em tempo real. A série Metal Gear para mim estava terminada, mas pensei que seria capaz de fazer aquilo que originalmente tinha em mente. Posso dizer que Metal Gear Solid existe graças à PlayStation. O papel que a PlayStation teve foi o de tornar Metal Gear possível.”
O primeiro PlayStation foi realmente um marco no mundo dos games e talvez nós precisamos de algo semelhante nos dias de hoje, que possa mudar um pouco dos paradigmas e limitações que existem no momento. E olha que o console da Sony nem era o mais forte da época, já que o Nintendo 64 e o Saturn tinham mais poder de fogo, porém ficaram de lado com tamanho apoio que a Sony teve para que seu primeiro console pudesse existir. Foi uma época de ouro que definiu muito do que a gente vê hoje no mundo dos games.
