Mad Box: Uma revolução do mercado ou uma tragédia anunciada?

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Mad Box, em tradução livre, seria a Caixa Maluca. Muito disso explica o que sabemos até agora, mas vamos ao que importa. Mad Box é o novo console que estará no mercado em menos de 3 anos, segundo o CEO e fundador da Slightly Mad Studios (desenvolvedora do console) Ian Bell.

A revelação aconteceu no dia 2 de Janeiro de 2019 e pegou a todos de surpresa. A expectativa ainda não consegue ser quantificada, pois muita coisa ainda está no limbo e é justamente isso que iremos trazer nesse artigo.

A Concorrência saudável

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Começamos citando pontos positivos para a existência desse novo videogame. A Guerra de Consoles ocorre desde que os jogos existem. Nos anos 90, isso ficou mais evidente e ganhou capítulos importantes na industria, quando foram protagonizados por SEGA e Nintendo. Essas duas tiveram boa parte da década em seu poder e puderam moldar e evoluir de acordo com seu entendimento.

Mais tarde, surgiram dois concorrentes de peso, Sony e Microsoft, que, desde então, começaram o domínio do mercado. A concorrência pesada (e vários outros fatores) levou a SEGA à desistência da briga, depois de anos de muita luta e de grandes conquistas. A Nintendo permaneceu firme, mas, depois de um tempo, decidiu que ocuparia um lugar diferente no mercado, sendo uma espécie de agregador, não batendo de frente com as gigantes que estavam se mostrando agressivas e cheias de novidades.

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Poucas empresas se arriscam a entrar nessa briga, porque por mais que exista uma chance de entrar, a manutenção é muito mais complicada. De qualquer maneira, a concorrência será extremamente benéfica para nós, consumidores, pois as ideias da Mad Box, obrigarão ao Xbox e Playstation a saírem da casinha.

A Revolução a partir do Mad Box

 

A Slightly Mad Studios propõe um início bem agressivo para o Mad Box. As primeiras informações revelam que o console tem uma ideia revolucionária para modelo de negócios tanto para o produtor de Software, quanto para o jogador.

Segundo Bell, a Caixa Maluca proporá um desempenho assustador. O console irá rodar a 4K nativo e 60 FPS bonitinho. Outra ideia é fazer com que o dispositivo consiga adaptar e rodar quase todos os VRs, com uma taxa de fps de 120.

O mais interessante vem agora. O MB deverá ter um modo online gratuito, sendo que (ainda não foi explicado nem está totalmente entendido) haverá uma maneira do jogador poder ter uma renda com propagandas dentro do sistema do console, seja jogando ou criando conteúdo. Já para o lado do dev, aquele que pretende desenvolver para o MB terá o dev kit sem custo, ou seja, facilitará para o mercado independente e atrairá grande atenção para aqueles que, arrisco dizer, precisam de menos burocracia.

Por fim, há um ponto que não podemos deixar de tocar. Hoje, a SM revelou o controle do videogame. Algo surpreendente, com uma tela de LED que possibilita inúmeros recursos, algo inovador e interessante.

Isso é algo que vem na total contramão do mercado, porém há um sentido nisso. É um console novo e precisa atrair o máximo possível para chegar com uma proposta que agrade ao consumidor.

O importante é o que importa!

Há uma grande incerteza no mercado, porém isso é um comportamento natural. O Mad Box chegou como um meteoro espalhando seus pedaços. Sabemos de onde veio, mas não sabemos para onde vai. No papel, tudo o que vimos até agora, é absurdamente interessante e provoca uma grande curiosidade no jogador, porém ainda não sabemos o que verdadeiramente importa.

Hoje e sempre, videogames são sobre jogos. Histórias revolucionárias, diferentes maneiras de jogar, experiências incríveis e enriquecedoras pelas quais passamos. Esse é o principal ponto que fará o Mad Box ser um sucesso ou um fracasso. Claro que haverá outros fatores como preço, serviços e outros itens menores, mas os jogos, nesse quesito não pode haver falhas.

A empresa precisará de parceiros de alta qualidade, que possuem renome no mercado e com disposição e segurança para trabalhar. Precisarão de jogos exclusivos que chamem a atenção do público. Títulos que toquem o coração das pessoas e que as façam sentir uma necessidade incontrolável de jogar aquele game. Se isso não for colocado em prática no seu INÍCIO DE VIDA, acredito que será uma verdadeira tragédia. Também não podemos esquecer um ponto crucial, pois não apenas basta jogos exclusivos de qualidade, mas sim trazer todas as facilidades e recursos para os games multi já consolidados no mercado verem no MB um grande hospedeiro.

É mais fácil controlar um volante do que uma empresa gigante

Perdoem o trocadilho, mas o que realmente quero dizer é que a SM não tem histórico na parte de Hardware. Entretanto, é sim, uma empresa super competente no que diz respeito a produção de jogos de corrida, haja vista Project Cars. Embora já estejam no mercado há tempos e sabem como funciona, estar no topo da cadeia alimentar requer outras habilidades e responsabilidades.

Se ao menos anunciassem algumas medidas iniciais ou grandes mentes por trás da criação e arquitetura dos consoles, talvez o ceticismo fosse menor. Empresas do ramo experientes (SEGA) já quebraram por excesso de confiança, falta de visão e outros fatores que são singulares a industria de jogos. Lembrando que não estamos aqui para anunciar o apocalipse da Slightly, mas sim nos faz pensar em quão difícil é seguir essa jornada.

Ian Bell também revelou em entrevista que o preço do videogame será competitivo. Oras, realmente esperamos que seja, mas a cada imagem que vemos, e das promessas que são feitas, parece tudo bom demais para ser verdade.

Conclusão

Para concluir, a Slightly Mad Studios está entrando no mar cheio de tubarões famintos, só nos resta saber se eles serão peixinhos frágeis, ou feras devastadoras que buscarão seu lugar aos corais. (pega essa analogia…desculpe novamente).

Brincadeiras a parte, eu, particularmente, torço muito para que essas ideias aconteçam. Isso trará um dinamismo e uma renovação grande para o mercado, que está acomodado. Por mais que Sony e Microsoft tragam novidades, há uma espécie de acordo velado entre elas, no qual nenhum deles pode dar um passo muito a frente, para não desbalancear as coisas. Agora o Mad Box pode mudar tudo isso, ao passo que um erro pode ser fatal. Se lembrarmos de algumas escolhas feitas no início de vida do One, sabemos que isso custou muito caro para a Microsoft.

Vale destacar que é impossível – no momento – analisar ou julgar qualquer ação, pois as informações ainda são escassas. O que tentamos trazer aqui, são visões e opiniões baseadas nos dados que até então foram entregues, nos históricos da industria e algumas especulações.

Deixe nos comentários qual a sua verdadeira opinião sobre o Mad Box. Vai dar certo? Muito cedo pra dizer? O que eles precisam para obter o sucesso?

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