Surgem descobertas surpreendentes na liminar da Microsoft sobre a aquisição da Activision Blizzard
Como parte da disputa legal em andamento sobre a tentativa da Microsoft de adquirir a gigante Activision Blizzard, um e-mail do atual chefe do Xbox Game Studios, Matt Booty, foi divulgado, revelando que a companhia estaria fazendo essa série de compra de estúdios recentes para tirar a Sony do mercado.
Essa revelação veio à tona durante o processo em andamento com o Federal Trade Comission (via The Verge), órgão regulador dos EUA, onde a compra da Activision continua alvo de investigações. A ideia era investir até US$ 3 bilhões em aquisições já no ano de 2020 para segurar o crescimento da PlayStation. “É praticamente impossível para qualquer um começar um novo serviço de streaming em grande escala nesse ponto”, afirmou o executivo.
O chefe do Xbox Game Studios argumentou que o Google ainda demoraria de 3 a 4 anos para ter um estúdio de games consolidado, e que a Amazon não tinha demonstrado talento para a área. “O conteúdo é o único fosso que temos, em termos de um catálogo que roda em dispositivos atuais e a capacidade de criar novos. A Sony é a única jogadora que poderia competir com o Game Pass. E nós temos dois anos e 10 milhões de assinantes de vantagem”, escreveu Booty.
Resposta da Microsoft
Sabendo que as revelações do e-mail podem ser prejudiciais, David Cuddy, gerente público da Microsoft, disse que essas declarações nada têm a ver com a estratégia por trás da compra da Activision Blizzard. “Este e-mail tem três anos e meio e é anterior ao anúncio de nossa aquisição em 25 meses. Refere-se a tendências do setor que nunca buscamos e não estão relacionadas à aquisição”.
O tempo dirá que outras informações surgirão da liminar. Até agora, descobrimos que a Microsoft também queria adquirir a Sega e a Bungie. Além disso, o RPG ‘Project Dragon’ da IO Interactive será exclusivo para Xbox Series X/S e PC.