Oscar 2020 foi a festa do Azarão…e que bom

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Oscar 2020 ocorreu ontem, 10 de fevereiro, e, como de costume, premiou os principais filmes de suas categorias. É sabido que a academia costuma ser bem criteriosa para umas coisas e não para outras, portanto, sempre é uma incógnita tentar descobrir qual será premiado. Entretanto, podemos calcular variáveis que temos controle e assim definimos um favorito.

Fazem parte de algumas dessas variáveis o histórico do longa, a proveniência, o momento atual que a sociedade se encontra, o impacto que o filme causa e, claro, a qualidade técnica e oferecida pelo filme em si.

O Azarão

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Parasita

Nesse ano, tivemos grandes concorrentes às estatuetas. Desde as categorias consideradas nobres, até as principais, disputas acirradas, mas ainda assim, sabíamos que estava no padrão. O evento foi seguindo e a primeira alegria do azarão apareceu: Oscar de melhor filme Internacional (Antigo Oscar de melhor filme estrangeiro) foi para Parasita.

Vale destacar que quando eu digo azarão, significa única e exclusivamente, que o objeto em questão tem poucas chances de vencer um jogo ou uma competição, mas em momento algum é em razão da sua qualidade, mas sim pelas variáveis citadas acima. E esse é exatamente o caso do Parasita.

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Parasita é um filme especial por vários aspectos. Bong Joon-Ho, um cineasta Coreano, revelou recentemente ter tido, quando mais novo, uma experiência de ser um tutor de uma família rica. Talvez essa tenha sido a grande sacada dele, o filme tem alma e expressão, principalmente por ter vivenciado algo que pudesse dar origem a uma história tão interessante.

O Oscar 2020 surpreendeu praticamente 100% dos espectadores

Não é comum vermos Hollywood se desprender de seus bairrismos e costumes, mas dessa vez, num marco histórico, vimos o Underdog raspar a panela. Melhor roteiro original: Parasita – ganhando de 1917, Era uma vez em Hollywood; Melhor diretor: Bong Joon – vencendo de Quentin Tarantino e Martin Scorsese. E por fim, o prêmio máximo da Academia, melhor filme.

Esse último foi um baque forte na maioria daqueles que estavam com seus olhos pregados na transmissão. Bong Joon-Ho, agora considerado um gigante, ficou sem palavras, sem acreditar, como se fosse um sonho. Mas nós já vínhamos falando há algum tempo: “Os filmes asiáticos tem MUITA qualidade”. Filmes e séries Sul Coreanas, Japonesas e Chinesas (São as que mais chegam até nós), tem histórias fantásticas e contadas de maneiras completamente diferentes de Hollywood, ou seja, há muitos jeitos certos de fazer a mesma coisa.

Para mim, 1917 ou Joker seriam os vencedores, e até estava torcendo para o palhaço. Contudo, Parasita vencer tem um significado importantíssimo para a industria. O melhor filme do ano não precisa ter um orçamento milionário, não precisa de super efeitos especiais, não precisa de atores renomados, não precisa de ter os seus costumes, seu idioma ou uma história sobre você. O melhor filme do ano precisa ter a essência do cinema: CONTAR UMA BOA HISTÓRIA.

 

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